Apesar de, publicamente, Reinaldo Gueldini ter dito depois da partida de ontem, que estava fora do Gama, o presidente do clube, Paulo Goyaz, ao contrário, ainda nutre esperanças de demovê-lo da idéia.
“Vou esperar que ele esfrie a cabeça para convencê-lo que este não é o momento de largar o time”, enfatizou o comandante do Periquito, ainda no vestiário depois de mais um vexame da equipe na Série C do Brasileiro.
Reconheço a revolta de Gueldini. Ele já é um técnico experiente. Sua revolta com a campanha do time é perfeitamente justificável. De cabeça quente, após mais um insucesso, é natural que ele tenha dito aos jornalistas que estava jogando a toalha.
É provável, contudo, que hoje, com a cabeça mais fria, ele aceite conversar com o presidente Paulo Goyaz. Faltam apenas mais dois jogos para o time concluir sua participação na Terceirona.
Se a coisa já está ruim com ele no comando, avalie sem à sua presença. Espero que ele volte atrás de sua decisão e aceite dirigir o Periquito nesses dois últimos jogos. A se confirmar, entretanto, o seu abandono, qual profissional aceitará dirigir o time por duas partidas.
Sinceramente, torço para que Paulo Goyaz convença o Gueldini a continuar, que haja o engajamento dos jogadores para que a vaca, literalmente, não vá para o brejo. Com um estádio de primeiro mundo, como é o Bezerrão e o time da quarta divisão, será o fundo do poço para os torcedores alviverdes.
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