quinta-feira, 30 de julho de 2009

Está passando da hora

De repente, não mais que de repente, a casa do Brasiliense, o supercampeão do DF, começou a ruir. Até que essa queda era previsível, mas não tão cedo, talvez ao longo do segundo tempo. Acredito.

Decorridas 14 rodadas, o Jacaré dá sinais de que alguma coisa não funciona como deveria, principalmente dentro das quatro linhas. A queda, não podemos esconder, é vertiginosa e vem abalando o psicológico dos jogadores, comissão técnica e dos torcedores.

Vários são os motivos para que a luz vermelha seja acesa pelos lados do Serejão: o time foi derrotado cinco vezes nas seis últimas rodadas da Série B. Nesta série negativa, o seu ataque marcou apenas cinco gols.

Por outro lado, a defesa, que até então se constituía no ponto forte do time, sofreu 13 gols. Nos três últimos confrontos, levou cinco do Ipatinga, no interior de Minas, e três do Figueirense, terça-feira, em Florianópolis.

O último resultado positivo ocorreu ainda na oitava rodada da competição, dia 27 de junho, em Curitiba: 2 x 0 no Paraná Clube. Depois disso, empatou, em Taguatinga, com o Duque de Caxias, seguindo-se as derrotas para o Guarani, Ceará, Ipatinga, Atlético-GO e Figueirense.

Quem assistiu o primeiro tempo do Brasiliense, terça-feira, contra o representante catarinense, teve uma idéia de como os defensores têm se comportado ultimamente. Nas bolas levantadas, ninguém sobe com os atacantes, deixando o goleiro Guto em uma autêntica “roubada”; a sucessão de passes errados, de poucos metros, aliada a falha de marcação.

Os alas do Jacaré já não apóiam com a mesma eficiência de antes; os volantes são falhos na marcação aos homens de criação das equipes adversárias; os atacantes não passam por um bom momento. O único que tem se sobressaído é o experiente Iranildo.

Segundo dizem, o técnico Roberval Davino já pediu o boné e foi embora. A diretoria não confirma, mas quem deve assumir o time de Taguatinga é Heriberto da Cunha, que já dirigiu, sem sucesso, o Gama e que foi dispensado do ABC, de Natal.

Uma coisa é certa: ou o time dá a volta por cima ou a Série C de 2010 está logo ali.

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