segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Os adversários do Brasil na primeira fase

A Seleção Brasileira tem uma primeira fase teoricamente tranqüila na Copa do Mundo de Futsal. Japão e Rússia são os adversários mais perigosos, com destaque para o segundo, enquanto Cuba e Ilhas Salomão não devam dar trabalho algum. O Brasil, inclusive, enfrentou o time da Ilha do Caribe nos Jogos Pan-Americanos, em 2007, e goleou por 8 x 0.

Japão
O time, treinado pelo brasileiro Sérgio Sapo, ficou com a terceira vaga nas eliminatórias asiáticas. Foi derrotado pelo Irã na semifinal e venceu a China na briga pelo bronze. No Mundial deste ano, foi eliminado mais uma vez pelo Irã e de novo na semifinal. O destaque do time é Kenichiro Kogure, que tem 28 anos e atua na Espanha.

“É uma escola que vem crescendo absurdamente. Nunca vi um time melhorar tanto. Deu azar de cair na mesma chave de Brasil e Rússia, mas mesmo assim os russos terão de suar para vencer o Japão. É um time muito tático”, analisou Falcão.

Ilhas Salomão
O espaço deixado pela Austrália, que foi para a Confederação Asiática, se faz notar também no futsal, assim como em outras competições organizadas pela Fifa. Ilhas Salomão competiram com Nova Zelândia, Vanuatu, Taiti, Fiji, Tuvalu e Nova Caledônia. Vanuatu chegou à última rodada em vantagem para ficar com a vaga, mas perdeu para o Taiti e deixou o caminho livre para Ilhas Salomão.

“Não conhecemos a seleção de Ilhas Salomão. Assim como Cuba, deve perder para os outros três adversários”, comentou Falcão.

Rússia
Deve ser o adversário mais complicado para o Brasil na primeira fase. Ficou em terceiro lugar no último Campeonato Europeu e tem certa tradição no Mundial - foi o terceiro colocado em 1996 e quarto em 2000. É o único time entre os quatro a nunca ter enfrentado a seleção brasileira. O destaque é o goleiro Pavel Stepanov.

“É um dos candidatos ao título. Tem um grande time, com brasileiros naturalizados”, elogiou Falcão.

Cuba
O país do Caribe esteve nas últimas três edições da Copa do Mundo, mas sem brilho. Perdeu os nove jogos que disputou, marcando oito gols e sofrendo 67, incluindo uma vexaminosa goleada de 18 x 0 para o Brasil. Se serve de consolo, Cuba vem levando menos gols a cada edição: foram 31 em 1996, 20 em 2000 e 16 em 2004. O destaque do time é Eduardo Morales.

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