Uma geração de craques, mas sem título mundial. Os principais jogadores da seleção brasileira de futsal terão uma última chance para não ficarem com esse rótulo. A hegemonia do esporte está com a Espanha, atual bicampeã.
Quando os brasileiros levantaram a taça pela última vez, em 1996, Falcão tinha 19 anos. Ele fez parte da seleção que perdeu a final em 2000 e foi artilheiro e eleito o melhor do mundo em 2004, mas não evitou a queda na semifinal, novamente diante da Espanha. Hoje, aos 31 anos, ele considera esta Copa no Brasil um divisor de águas. Se perder, deverá dar adeus à camisa canarinho.
Outros sete jogadores fazem parte da mesma geração de Falcão: os goleiros Rogério (de 35 anos) e Frankin (37), o fixo Schumacher (33), os alas Marquinho (33) e Vinícius (30) e os pivôs Betão (30) e Lenísio (31). É o último que resume o sentimento desse grupo mais experiente:
“Queremos entregar a seleção da mesma forma como a recebemos, como campeã mundial”, disse, consciente da renovação que deverá começar após a Copa do Mundo.
O fracasso nas duas últimas edições, tem como culpados o individualismo e a arrogância, segundo os jogadores. Lenísio, por exemplo, prefere nem citar um time mais perigoso na primeira fase, temendo dar a impressão de desrespeito aos demais. Além do Japão, o Brasil enfrenta a perigosa Rússia e as inexpressivas seleções de Cuba e Ilhas Salomão.
Falcão acha que antes a seleção chegava ao Mundial querendo apenas saber contra quem faria a final. Hoje, segundo ele, há um espírito coletivo e todos se cobram o tempo inteiro. “O medo de perder fez a nossa seleção melhorar”, afirmou o craque. “Hoje todos marcam. Nesses últimos quatro anos, tomamos poucos gols. E vibramos muito com um desarme. Às vezes, vibramos mais com um desarme do que com um gol”.
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário