Um atacante, paraibano de nascimento, de 33 anos, 1,72 de altura e que pesa 67 quilos, é um daqueles profissionais que se pode dizer que tem a cara do Gama e que, por isso mesmo, é considerado como ídolo pela apaixonada torcida do clube alviverde.Ele atende pelo nome de Maia.
O jogador já deu provas desse carisma quando entrou no intervalo do duelo contra o Marília no sábado passado. Com seu futebol de velocidade, de garra em defesa da camisa verde, sua participação direta nos dois gols que determinaram a virada, Maia “incendiou” o jogo e foi determinante para que o time saísse de campo com os três pontos.
Apesar de tudo o que ele produziu naquela partida, demonstrando que está melhor condicionado fisicamente, o valente atacante ainda não tem confirmada a titularidade no duelo contra o Santo André, sexta-feira, no interior paulista. O técnico Jean Cláudio, contudo, já sinalizou: a disputa pela posição será com o centroavante Roberto Santos, já que Bebeto foi confirmado na equipe.
Numa demonstração clara de humildade, o experiente jogador deixou claro: “Faz tempo que estou trabalhando para ser novamente titular. Se pintar a oportunidade, vou ficar muito feliz”, afirmou.
Maia teve vida fácil cheia de dificuldades ao longo desta Série B. Ele disputou apenas 10 dos 28 jogos que a equipe disputou até agora. Foi titular apenas na primeira rodada, contra o Barueri, assim mesmo porque o centroavante Adriano Magrão, não havia sido inscrito a tempo.
No jogo, deu tudo errado, pois sofreu um entorse no tornozelo e no joelho esquerdos e ainda fraturou a fíbula esquerda. “Quando tenho a oportunidade, tenho jogado 10, 12 minutos”, revelou. “Não sei por que não estava tendo oportunidades, mas estou aí para ajudar”, diz o atacante, com um gol marcado na competição.
Se depender de Bebeto, Maia tem o posto garantido. “Precisamos de jogadores experientes nesta reta final. Estou torcendo para que ele seja meu companheiro. Será uma dupla com 100% de aproveitamento”, acredita o jogador.
Para o goleiro Donizeti, Maia pode ser importante também por sua afinidade com a torcida. “É um cara que tem história, uma marca no Gama. Todo time tem de ter pelo menos um ou dois assim. O Jean terá uma boa dor de cabeça”, se referindo à responsabilidade do técnico em escolher entre dois jogadores.
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
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