O técnico Muricy Ramalho (foto) alcançou, com o São Paulo, uma marca invejável para um treinador de futebol no país. Neste domingo, ele conquistou seu terceiro titulo brasileiro consecutivo, feito conseguido somente por Rubens Minelli em 1975/76, com o Internacional, e 1977 com o próprio clube do Morumbi.
Mas, mesmo com todas essas vitórias, a vida de Muricy Ramalho nem sempre foi fácil no São Paulo. Ele não se cansa de reclamar "das pessoas que queriam derrubá-lo", principalmente quando o time paulista acabou eliminado da Copa Libertadores nas três últimas temporadas. "Eu só fiquei aqui por causa da torcida, que continuou gritando meu nome, mesmo depois que fomos desclassificados."
"Receber críticas e porradas é algo natural. Quando está tudo bem, os caras elogiam. Preciso saber conviver com o momento das críticas. Tenho experiência e estou preparado para passar por isso. Só não podem reclamar de mim sem embasamento, isso eu não aceito. Mas estou acostumado a enfrentar esse tipo de situação", explicou o treinador.
Só que Muricy sabe que ele começará o próximo ano mais uma vez pressionado para levar o São Paulo novamente a uma conquista continental e quem sabe, mundial, o que não acontece desde 2005.
"Essa é a minha meta e a do clube também. Ainda não tenho uma Libertadores e sonho com esse título", disse o técnico, que no comando da equipe, perdeu a final do torneio para o Internacional em 2006.
Depois de passagem destacada pelo São Paulo, como jogador, na década de 1970, quando esteve inclusive no primeiro título brasileiro do clube em 1977, Muricy começou sua carreira de treinador também no time do Morumbi no início da década de 1990, trabalhando ao lado de Telê Santana. "Acho que só eu conseguiria alcançá-lo em tempo de clube", disse o treinador ao lembrar-se do mestre.
domingo, 7 de dezembro de 2008
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