Na tarde desta terça-feira, a torcida do Gama começará a ter uma noção dos 11 titulares, com os quais o técnico Juliano Pariz pretende contar para as competições de 2009. Contudo, no jogo-treino diante de uma seleção amadora da cidade do Gama, ela não poderá entrar nas dependências do Ninho do Periquito, o centro de treinamento que o clube alviverde utiliza.
É que, por determinação da nova direção do clube, a movimentação será restrita apenas aos jornalistas que habitualmente fazem a cobertura diária no local. Para valer mesmo, só o amistoso programado para o dia 10 de janeiro, às 16h, no moderno Bezerrão, com ingressos sendo cobrados.
Na movimentação dessa tarde, Juliano Pariz mandará a campo, inicialmente, aqueles jogadores que ele julga estarem em melhores condições físicas e técnicas. Os nomes, contudo, não foram revelados antecipadamente. Naturalmente que serão processadas várias alterações.
Além disso, por se tratar de um simples jogo-treino, os jogadores serão recomendados a não entrarem em divididas ou revidarem qualquer jogada mais ríspida por parte dos adversários. “É só para dar ritmo, observar melhor o grupo. O resultado é o que menos importa”, comentou o preparador.
Um dos jogadores que serão observados esta tarde atende pelo sugestivo nome de Keké – Cléber Corrêa na certidão de nascimento. Ele disputou o último campeonato amador da primeira divisão da cidade do Gama pela equipe do Setor Sul e marcou nove gols.
Aos 22 anos, Keké nasceu no Gama e trabalhava como motorista. Convidado por colegas para disputar o Gamadão 2008, jamais passaria pela cabeça do rapaz que estaria sendo observado. Se destacou nos campos de terra e de poeira da cidade e foi considerado o melhor jogador amador.
Suas boas atuações chamaram a atenção dos torcedores do clube que o indicaram para fazer teste no time aspirante. Mais uma vez, ele se destacou, ao marcar o gol da equipe diante do time sub-17, num coletivo.
A consagração mais imediata veio quando ele foi escalado entre os profissionais. Foi tão bem, que marcou o gol. Convenceu o técnico Juliano Pariz que recomendou a sua contratação. Seu sonho mais imediato é ser testado, novamente, contra o Atlético Goianiense, no dia 10 de janeiro, em amistoso preparatório.
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
Só está faltando o Metropolitana
A Federação Brasiliense de Futebol (FBF), já concluiu as vistorias nos diversos estádios do DF, que sediarão os jogos dos nossos clubes no Metropolitano de 2009, cuja largada está prevista para o dia 18 de janeiro.
Foram visitados e aprovados os estádios Chapadinha, que é a sede do Brazlândia; o Abadião, do Ceilândia; Serejão, do Brasiliense; Bezerrão, do Gama, Serra do Lago, do Luziânia; Cave, do Brasília; Mané Garrincha, do Legião e o Metropolitana, do Dom Pedro.
Destes, apenas a situação do Metropolitana, no Núcleo Bandeirante, não foi liberado totalmente. A Federação Brasiliense programou uma nova vistoria para o dia 12 de janeiro. Paulo Araújo, primeiro-vice presidente da entidade, explicou:
“Na Metropolitana estão sendo feitos alguns melhoramentos, notadamente os que vão beneficiar diretamente a imprensa. Estão sendo construídas novas cabines de rádio e televisão, além de outras melhorias na parte estrutural. Contudo, acredito que não haverá problemas quanto à liberação”.
Foram visitados e aprovados os estádios Chapadinha, que é a sede do Brazlândia; o Abadião, do Ceilândia; Serejão, do Brasiliense; Bezerrão, do Gama, Serra do Lago, do Luziânia; Cave, do Brasília; Mané Garrincha, do Legião e o Metropolitana, do Dom Pedro.
Destes, apenas a situação do Metropolitana, no Núcleo Bandeirante, não foi liberado totalmente. A Federação Brasiliense programou uma nova vistoria para o dia 12 de janeiro. Paulo Araújo, primeiro-vice presidente da entidade, explicou:
“Na Metropolitana estão sendo feitos alguns melhoramentos, notadamente os que vão beneficiar diretamente a imprensa. Estão sendo construídas novas cabines de rádio e televisão, além de outras melhorias na parte estrutural. Contudo, acredito que não haverá problemas quanto à liberação”.
Dendel era carta fora do baralho
Bastou eu comentar a injustiça que o Gama está fazendo com o promissor atacante Dendel, formado nas categorias de base do clube, para que o gerente de futebol, Flávio Raupp, se apressar em esclarecer os reais motivos do empréstimo do jogador.
Segundo explicou Raupp, Dendel não figura nos planos do novo técnico da equipe, pelo menos para figurar como titular, apesar de ser o campeonato regional. Quando muito, explicou ainda o funcionário, ele seria relacionado entre os reservas e, por vezes, nem isso ocorreria.
Para o técnico alviverde, a jovem promessa atuará pelo Mineiros, como titular, o campeonato do vizinho Estado. Neste caso, Dendel “pegará” ritmo de jogo e voltará a integrar o elenco para as disputas da Série C. Um pouco mais experiente, ainda segundo Raupp, ele será um substancial reforço para esta competição nacional.
O empréstimo nada custou ao Mineiros, clube que será dirigido por Vitor Hugo. O atacante tem contrato com o Gama até 2011. Ainda acho que tanto o departamento de futebol como o técnico, foram precipitados em se desfazer dele, mesmo que só por alguns meses.
Uma pergunta que não quer calar: será que os atacantes que o clube dispõe atualmente, são iguais ou melhores do que Dendel. Com a palavra, os torcedores do Periquito.
Segundo explicou Raupp, Dendel não figura nos planos do novo técnico da equipe, pelo menos para figurar como titular, apesar de ser o campeonato regional. Quando muito, explicou ainda o funcionário, ele seria relacionado entre os reservas e, por vezes, nem isso ocorreria.
Para o técnico alviverde, a jovem promessa atuará pelo Mineiros, como titular, o campeonato do vizinho Estado. Neste caso, Dendel “pegará” ritmo de jogo e voltará a integrar o elenco para as disputas da Série C. Um pouco mais experiente, ainda segundo Raupp, ele será um substancial reforço para esta competição nacional.
O empréstimo nada custou ao Mineiros, clube que será dirigido por Vitor Hugo. O atacante tem contrato com o Gama até 2011. Ainda acho que tanto o departamento de futebol como o técnico, foram precipitados em se desfazer dele, mesmo que só por alguns meses.
Uma pergunta que não quer calar: será que os atacantes que o clube dispõe atualmente, são iguais ou melhores do que Dendel. Com a palavra, os torcedores do Periquito.
Universo volta aos treinos na segunda
O Universo, várias vezes campeão do DF no basquete profissional, está de recesso, pelo menos por enquanto. A retomada dos trabalhos acontecerá nesta segunda-feira, no ginásio da Asceb, na 904 Sul. É a continuidade dos trabalhos, físicos e técnicos, visando as futuras competições, as primeiras da próxima temporada.
A primeira delas será logo no dia 8 de janeiro, em Belo Horizonte, com o início da quarta etapa da Copa Joaquim de Oliveira. Este torneio, amistoso preparatório, reúne, além do Universo, o Minas Tênis Clube, o Cetaf e o Saldanha da Gama, estes últimos do Espírito Santo.
Apesar da aparente falta de ritmo de jogo, os comandados de Lula Ferreira até que estão obtendo bons resultados, pois conquistaram este torneio em duas oportunidades – foram as etapas de Brasília e Vitória. Só não conquistou o título do quadrangular disputado em Vila Velha (ES).
Depois dessa quarta e última etapa da Copa Joaquim de Oliveira, o campeoníssimo do Distrito Federal participará da Liga das América, entre os dias 14 e 16 de janeiro, possívelmente no Chile, embora a Argentina também esteja tentando atrair o torneio internacional. O desafio seguinte é o Campeonato Brasileiro que terá a presença de outros 14 clubes nacionais.
Sobre a possibilidade de o Universo mandar seus jogos do Brasileiro no Ginásio Nilson Nelson, totalmente remodelado, o supervisor da equipe, Marco Antonio Bajo (Espanha), sinaliza que tal só deve ocorrer nas fases mais agudas da competição. “Na primeira fase, continuaremos a mandar nossos jogos na Asceb”, comentou.
A primeira delas será logo no dia 8 de janeiro, em Belo Horizonte, com o início da quarta etapa da Copa Joaquim de Oliveira. Este torneio, amistoso preparatório, reúne, além do Universo, o Minas Tênis Clube, o Cetaf e o Saldanha da Gama, estes últimos do Espírito Santo.
Apesar da aparente falta de ritmo de jogo, os comandados de Lula Ferreira até que estão obtendo bons resultados, pois conquistaram este torneio em duas oportunidades – foram as etapas de Brasília e Vitória. Só não conquistou o título do quadrangular disputado em Vila Velha (ES).
Depois dessa quarta e última etapa da Copa Joaquim de Oliveira, o campeoníssimo do Distrito Federal participará da Liga das América, entre os dias 14 e 16 de janeiro, possívelmente no Chile, embora a Argentina também esteja tentando atrair o torneio internacional. O desafio seguinte é o Campeonato Brasileiro que terá a presença de outros 14 clubes nacionais.
Sobre a possibilidade de o Universo mandar seus jogos do Brasileiro no Ginásio Nilson Nelson, totalmente remodelado, o supervisor da equipe, Marco Antonio Bajo (Espanha), sinaliza que tal só deve ocorrer nas fases mais agudas da competição. “Na primeira fase, continuaremos a mandar nossos jogos na Asceb”, comentou.
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
Gama se desfaz de Dendel
E a história se repete: o Gama começou a desmanchar seu grupo de profissionais antes mesmo do campeonato metropolitano ter início, no dia 18 de janeiro. Mal presságio. É que o atacante Dendel, um dos poucos formado nas categorias de base do clube, acaba de ser emprestado ao Mineiros, do interior goiano.
É incrível como o Periquito se desfaz muito rapidamente de seus jogadores, digamos, com menos rodagem que os demais. Tanto o presidente Paulo Goyaz como o diretor de futebol, Flávio Raupp, começaram mal suas caminhadas à frente do clube.
Na minha opinião, e acredito também que na visão de torcedores e demais jornalistas da terrinha, este jogador tem potencial para contribuir com o clube neste início de temporada. Ou estou errado? Apesar de jovem, ele já adquiriu maturidade suficiente para ser titular do ataque alviverde. No meu entendimento, o garoto contribuiria, e muito, para o soerguimento do clube.
Embora eu ainda não tenha a informação oficial, dizem que ele indicado por Vitor Hugo, que foi mandado embora pela administração anterior e que foi contratado pelo clube do interior goiano. Dendel reconhece: “Foi ele quem me deu moral quando esteve no Gama. Então, decidi dar uma rodada, disputar outro campeonato", conta. O empréstimo de Dendel termina após o fim do campeonato goiano.
Uma pergunta que não quer calar: se Dendel serve para ajudar o Mineiro no Campeonato Goiano, porque não ocorre o mesmo com o Gama no Campeonato Metropolitano? Com a palavra Flávio Raupp.
É incrível como o Periquito se desfaz muito rapidamente de seus jogadores, digamos, com menos rodagem que os demais. Tanto o presidente Paulo Goyaz como o diretor de futebol, Flávio Raupp, começaram mal suas caminhadas à frente do clube.
Na minha opinião, e acredito também que na visão de torcedores e demais jornalistas da terrinha, este jogador tem potencial para contribuir com o clube neste início de temporada. Ou estou errado? Apesar de jovem, ele já adquiriu maturidade suficiente para ser titular do ataque alviverde. No meu entendimento, o garoto contribuiria, e muito, para o soerguimento do clube.
Embora eu ainda não tenha a informação oficial, dizem que ele indicado por Vitor Hugo, que foi mandado embora pela administração anterior e que foi contratado pelo clube do interior goiano. Dendel reconhece: “Foi ele quem me deu moral quando esteve no Gama. Então, decidi dar uma rodada, disputar outro campeonato", conta. O empréstimo de Dendel termina após o fim do campeonato goiano.
Uma pergunta que não quer calar: se Dendel serve para ajudar o Mineiro no Campeonato Goiano, porque não ocorre o mesmo com o Gama no Campeonato Metropolitano? Com a palavra Flávio Raupp.
Favorito, mas nem tanto
Para um jogador experiente, como é o caso do meia atacante Adrianinho, o Brasiliense, apesar de estar cotado como um dos principais candidatos ao título da próxima temporada, certamente enfrentará dificuldades na sua luta pelo caneco. "Acontece que os outros sete times vão tentar tirar o título da gente a qualquer custo", prevê.
Ele também disse que o clube saiu atrás dos adversários de 2009 por ter se reapresentado apenas na última sexta-feira. Nem o fato de o Jacaré ter uma base formada, para Adrianinho, significa vantagem. "É um ponto positivo, mas não é negativo para os outros. Eles começaram o trabalho com bola muito antes."
Adrianinho, no entanto, acha que o clube tem condições de formar uma equipe forte o suficiente para brigar pelo acesso à Série A, mas evita arriscar uma previsão sobre a Copa do Brasil.
"Não dá pra falar muito, porque é um torneio jogo a jogo". Neste ano, o time de Taguatinga foi eliminado pelo Sport, que, por sinal, terminou por conquistar o título. Outro experiente do time, o zagueiro Ailson, que foi mantido, também confia no Brasiliense, mas faz um alerta. "A gente tem que manter a formação. No ano passado, demoramos a fazer isso entre o fim do campeonato local e o início da Série B".
Ele também disse que o clube saiu atrás dos adversários de 2009 por ter se reapresentado apenas na última sexta-feira. Nem o fato de o Jacaré ter uma base formada, para Adrianinho, significa vantagem. "É um ponto positivo, mas não é negativo para os outros. Eles começaram o trabalho com bola muito antes."
Adrianinho, no entanto, acha que o clube tem condições de formar uma equipe forte o suficiente para brigar pelo acesso à Série A, mas evita arriscar uma previsão sobre a Copa do Brasil.
"Não dá pra falar muito, porque é um torneio jogo a jogo". Neste ano, o time de Taguatinga foi eliminado pelo Sport, que, por sinal, terminou por conquistar o título. Outro experiente do time, o zagueiro Ailson, que foi mantido, também confia no Brasiliense, mas faz um alerta. "A gente tem que manter a formação. No ano passado, demoramos a fazer isso entre o fim do campeonato local e o início da Série B".
Patrick garante permanência
O Brasiliense, na sua caminhada para a conquista do hexacampeonato do DF, pode sofrer a sua primeira baixa, antes mesmo de a bola começar a rolar, a partir do dia 18 de janeiro, diante do Brazlândia.
É que o vigoroso zagueiro Fábio Braz ainda não tem sua situação definida. Comenta-se nos bastidores que ele recebeu propostas de dois clubes da chamada elite do futebol nacional, sendo uma do Rio e outra de São Paulo, cujos nomes não foram revelados. Segundo comentou o presidente do clube, Luiz Estevão, existe até a possibilidade de o profissional se transferir para o futebol mexicano.
Mas, enquanto um pode sair (Fábio Braz), outro decidiu continuar no Serejão. Trata-se do bom lateral-direito Patrick, que havia manifestado publicamente o desejo de deixar o clube. Ele conversou com o presidente Luiz Estevão e acertou a permanência na equipe. “Agora, estou focado somente no Brasiliense. Fico até dezembro de 2009, quando termina o meu contrato”, garantiu.
É que o vigoroso zagueiro Fábio Braz ainda não tem sua situação definida. Comenta-se nos bastidores que ele recebeu propostas de dois clubes da chamada elite do futebol nacional, sendo uma do Rio e outra de São Paulo, cujos nomes não foram revelados. Segundo comentou o presidente do clube, Luiz Estevão, existe até a possibilidade de o profissional se transferir para o futebol mexicano.
Mas, enquanto um pode sair (Fábio Braz), outro decidiu continuar no Serejão. Trata-se do bom lateral-direito Patrick, que havia manifestado publicamente o desejo de deixar o clube. Ele conversou com o presidente Luiz Estevão e acertou a permanência na equipe. “Agora, estou focado somente no Brasiliense. Fico até dezembro de 2009, quando termina o meu contrato”, garantiu.
Wellington Dias será observado
O técnico Reinaldo Gueldini, no alto de sua experiência tanto como jogador e agora como comandante fora das quatro linhas, está certíssimo de cortar o entusiasmo de alguns, que desejam ver o ídolo Wellington Dias o mais cedo possível na condição de titular do Brasiliense, a partir do campeonato regional.
A declaração do treinador, mantido no cargo após livrar o time do rebaixamento para a Série C da próxima temporada, diz tudo: “Temos que ver como ele se encontra. Depois que ele saiu daqui, não conseguiu mais jogar”, ponderou.
Pelo que conheço de futebol, certamente o experiente atacante passará por um período de recuperação física, para, somente depois disso, pensar em entrar no time. Qualidades técnicas, venhamos e convenhamos, ele tem, e de sobras. Falta a parte física, apenas.
Wellington Dias está longe do Brasiliense desde junho de 2006, quando foi dispensado pelo presidente Luiz Estevão, o mesmo dirigente que é o responsável por sua repatriação. Ele disputou o Campeonato Mineiro da terceira divisão pelo Funorte. Totalmente fora de forma, só atuou em sete partidas.
Entusiasmado, o jogador garantiu que estará pronto, tanto física como tecnicamente, até 18 de janeiro, quando o Brasiliense fará sua estréia no Metropolitano diante do Brazlândia. Se ele vai para o jogo, isto vai depender muito mais dele do que de Reinaldo Gueldini. Vamos dar tempo ao tempo.
Carlos Ferraz, o preparador físico do Jacaré, anunciou que a preparação do novo contratado será diferente em relação aos demais do elenco. “Potência e força, ele já adquiriu, pois estava jogando. Então, vamos fazer trabalho aeróbico agora. Com os outros atletas, a ordem é inversa”, explicou.
A declaração do treinador, mantido no cargo após livrar o time do rebaixamento para a Série C da próxima temporada, diz tudo: “Temos que ver como ele se encontra. Depois que ele saiu daqui, não conseguiu mais jogar”, ponderou.
Pelo que conheço de futebol, certamente o experiente atacante passará por um período de recuperação física, para, somente depois disso, pensar em entrar no time. Qualidades técnicas, venhamos e convenhamos, ele tem, e de sobras. Falta a parte física, apenas.
Wellington Dias está longe do Brasiliense desde junho de 2006, quando foi dispensado pelo presidente Luiz Estevão, o mesmo dirigente que é o responsável por sua repatriação. Ele disputou o Campeonato Mineiro da terceira divisão pelo Funorte. Totalmente fora de forma, só atuou em sete partidas.
Entusiasmado, o jogador garantiu que estará pronto, tanto física como tecnicamente, até 18 de janeiro, quando o Brasiliense fará sua estréia no Metropolitano diante do Brazlândia. Se ele vai para o jogo, isto vai depender muito mais dele do que de Reinaldo Gueldini. Vamos dar tempo ao tempo.
Carlos Ferraz, o preparador físico do Jacaré, anunciou que a preparação do novo contratado será diferente em relação aos demais do elenco. “Potência e força, ele já adquiriu, pois estava jogando. Então, vamos fazer trabalho aeróbico agora. Com os outros atletas, a ordem é inversa”, explicou.
sábado, 27 de dezembro de 2008
Jacaré volta aos treinos com novidades
Eis que o supercampeão Brasiliense está de volta às atividades, após as férias regulamentares de seus profissionais. Os preparativos visam a participação em três competições, sendo uma regional e duas a nível nacional. A primeira delas é o Metropolitano, quando vai tentar mais um título, o sexto consecutivo.
Depois disso, vem a Copa do Brasil, inicialmente contra um adversário sem expressão no cenário esportivo nacional. A partir de maio, inicia sua participação no Brasileiro da Série B, torneio que se estende até o final de novembro.
Considerei um atitude acertada do todo-poderoso Luiz Estevão, a manutenção de Reinaldo Gueldini no comando do time amarelo.
Jogadores de destaque nacional não foram contratados, bem, pelo menos por enquanto. De repente, não mais do que de repente, o manda-chuva do Jacaré manda buscar um caminhão de jogadores. Esperamos que tal aconteça, principalmente para o Brasileiro, mas que venham jogadores com idade suficiente para ajudar a caminhada do time e não chupar o sangue de quem já está ralando, ganhando rios de dinheiro.
Ontem, estiveram no Serejão, os goleiros Guto, Osmair e Artur, o meia Adrianinho e os atacantes Tonhão e Thiago Félix. No período da tarde, deram as caras, os laterais Edinho e Patrick, o zagueiro Ailson, o volante Bidu, Geraldo e o estreante Moisés.
Segundo dizem, o defensor Cláudio Luiz ainda está resolvendo algumas pendências com o Criciúma, o seu ex-clube. Já o avançado Gustavo foi vítima de ladrões que invadiram a sua casa, em Porto Alegre.
A grata novidade pelos lados do Jacaré para a próxima temporada é um velho conhecido da torcida amarela. O presidente do clube repatriou o meia-atacante Wellington Dias, herói da campanha do vice-campeonato da Copa do Brasil de 2002, que estava sumido do nosso futebol há várias temporadas. Se encontrava em um clube da terceira divisão do futebol de Minas. Torço para que ele reencontre o seu verdadeiro futebol.
Além do experiente e bom goleiro Guto, a diretoria pensou direito e garantiu a continuidade do meia Rodriguinho no time do próximo ano. Ele disputou, emprestado e com destaque, o Brasileiro da Série A desta temporada, com a camisa do Ipatinga. Juntamente com Iranildo e Adrianinho, ele certamente será de grande utilidade na desgastante campanha de 2009.
O Brasiliense, atendendo a pedido do técnico Reinaldo Gueldini, ainda está procurando mais um lateral e outro atacante. O comandante do Jacaré, está esperançoso: "Conseguimos manter uma boa parte do elenco titular. Devemos receber alguns reforços, para, aí sim, montarmos um bom time. Espero que, pelo fato de termos começado os treinos por último, não nos prejudique no início da competição".
A equipe amarela, ao contrário de temporadas anteriores, fará toda a sua pré-temporada nas dependências do Serejão. Dizem que o agora ex-árbitro Sérgio Carvalho, será o auxiliar de Gueldini, ao lado de Marcos Soares. A estréia do Brasiliense no Metropolitano será dia 18 de janeiro, em Taguatinga, diante do Luziânia. Na Copa do Brasil, a estréia dar-se-á no dia 4 de março, em Macapá, diante do Cristal.
Depois disso, vem a Copa do Brasil, inicialmente contra um adversário sem expressão no cenário esportivo nacional. A partir de maio, inicia sua participação no Brasileiro da Série B, torneio que se estende até o final de novembro.
Considerei um atitude acertada do todo-poderoso Luiz Estevão, a manutenção de Reinaldo Gueldini no comando do time amarelo.
Jogadores de destaque nacional não foram contratados, bem, pelo menos por enquanto. De repente, não mais do que de repente, o manda-chuva do Jacaré manda buscar um caminhão de jogadores. Esperamos que tal aconteça, principalmente para o Brasileiro, mas que venham jogadores com idade suficiente para ajudar a caminhada do time e não chupar o sangue de quem já está ralando, ganhando rios de dinheiro.
Ontem, estiveram no Serejão, os goleiros Guto, Osmair e Artur, o meia Adrianinho e os atacantes Tonhão e Thiago Félix. No período da tarde, deram as caras, os laterais Edinho e Patrick, o zagueiro Ailson, o volante Bidu, Geraldo e o estreante Moisés.
Segundo dizem, o defensor Cláudio Luiz ainda está resolvendo algumas pendências com o Criciúma, o seu ex-clube. Já o avançado Gustavo foi vítima de ladrões que invadiram a sua casa, em Porto Alegre.
A grata novidade pelos lados do Jacaré para a próxima temporada é um velho conhecido da torcida amarela. O presidente do clube repatriou o meia-atacante Wellington Dias, herói da campanha do vice-campeonato da Copa do Brasil de 2002, que estava sumido do nosso futebol há várias temporadas. Se encontrava em um clube da terceira divisão do futebol de Minas. Torço para que ele reencontre o seu verdadeiro futebol.
Além do experiente e bom goleiro Guto, a diretoria pensou direito e garantiu a continuidade do meia Rodriguinho no time do próximo ano. Ele disputou, emprestado e com destaque, o Brasileiro da Série A desta temporada, com a camisa do Ipatinga. Juntamente com Iranildo e Adrianinho, ele certamente será de grande utilidade na desgastante campanha de 2009.
O Brasiliense, atendendo a pedido do técnico Reinaldo Gueldini, ainda está procurando mais um lateral e outro atacante. O comandante do Jacaré, está esperançoso: "Conseguimos manter uma boa parte do elenco titular. Devemos receber alguns reforços, para, aí sim, montarmos um bom time. Espero que, pelo fato de termos começado os treinos por último, não nos prejudique no início da competição".
A equipe amarela, ao contrário de temporadas anteriores, fará toda a sua pré-temporada nas dependências do Serejão. Dizem que o agora ex-árbitro Sérgio Carvalho, será o auxiliar de Gueldini, ao lado de Marcos Soares. A estréia do Brasiliense no Metropolitano será dia 18 de janeiro, em Taguatinga, diante do Luziânia. Na Copa do Brasil, a estréia dar-se-á no dia 4 de março, em Macapá, diante do Cristal.
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
Bom amistoso de preparaçäo
Estou vendo com bons olhos, o início dos preparativos do Gama para o Metropolitano e depois, para a Série C do Brasileiro, em 2009. Rebaixado este ano, o Periquito agendou o primeiro dos três amistosos antes do campeonato do DF, contra o Atlético Goianiense, justamente o campeäo da Terceirona deste ano, no dia 10 de janeiro, no remodelado estádio Bezerräo, às quatro da tarde.
Tanto o alviverde quanto os rubro-negros goianos, recheados de jogadores que pontificaram no futebol do DF, se prepararam para seus campeonatos estaduais. Näo resta dúvida que será um excelente teste para os respectivos treinadores.
O diretor de futebol do Gama, Flávio Raupp, já disse que o time, quarto colocado no campeonato metropolitano deste ano, ainda disputará mais dois amistosos até a estréia na competiçäo local. Só que até agora os adversários ainda näo foram anunciados, mas, é quase certo que seja concedida uma revanche ao time goiano.
O Gama estréia no Metropolitano no dia 18 de janeiro, contra o Brazlândia, no Bezerräo. Já o Atlético, terá um pouco mais de tempo de preparação, já que seu primeiro jogo no Goianão será no dia 25 de janeiro, quando faz o clássico contra o Vila Nova.
Tanto o alviverde quanto os rubro-negros goianos, recheados de jogadores que pontificaram no futebol do DF, se prepararam para seus campeonatos estaduais. Näo resta dúvida que será um excelente teste para os respectivos treinadores.
O diretor de futebol do Gama, Flávio Raupp, já disse que o time, quarto colocado no campeonato metropolitano deste ano, ainda disputará mais dois amistosos até a estréia na competiçäo local. Só que até agora os adversários ainda näo foram anunciados, mas, é quase certo que seja concedida uma revanche ao time goiano.
O Gama estréia no Metropolitano no dia 18 de janeiro, contra o Brazlândia, no Bezerräo. Já o Atlético, terá um pouco mais de tempo de preparação, já que seu primeiro jogo no Goianão será no dia 25 de janeiro, quando faz o clássico contra o Vila Nova.
Toda a torcida por Brasília
A boa notícia para o futebol do DF, acaba de surgir do exterior. A toda poderosa Fifa, decidiu que o Brasil terá 12 cidades-sede no Mundial de 2014. O pedido foi da Confederaçäo Brasileira de Futebol (CBF) ao comitê executivo da entidade, reunido em Tóquio, no Japäo.
Näo custa nada relembrar que, inicialmente, a entidade internacional que controla o futebol no mundo, defendia abertamente que a Copa do Mundo do Brasil fosse disputada em apenas dez cidades, a exemplo do que vai acontecer dentro de dois anos na África do Sul.
Dezoito cidades brasileiras apresentaram seus projetos para sediar os jogos. A aprovação de 12 sedes garante a realização de partidas em uma cidade da Amazônia. Belém, Manaus e Porto Velho disputam a vaga, com mais chances para as duas primeiras.
Segundo se informa, o Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre e Brasília já teriam sido garantidas como sedes. A regiäo Nordeste, segundo dizem, terá três sedes. Recife, Salvador e Fortaleza têm mais possibilidades de vitória em relação a Natal e Maceió. Das três vagas restantes, uma ficaria com Curitiba. Outra, com uma cidade do região do Pantanal (Cuiabá ou Campo Grande). E a última seria de Goiânia ou Florianópolis.
No próximo dia 30 de janeiro, uma comissão da Fifa, composta por três representantes, chega ao Brasil para vistoriar as cidades-candidatas. Eles observaräo alguns aspectos que julgam importantes, como estádios, infra-estrutura, aeroportos, entre outros. A vistoria deve terminar em 7 de fevereiro. O anúncio das sedes está marcado para março.
Para nós, que fazemos e projetamos o futebol no Distrito Federal, a notícia é relevante. A esta altura dos acontecimentos, eu näo tenho a menor dúvida que seremos agraciados com uma sede. O projeto do novo estádio, onde hoje está localizado o Mané Garrincha, está pronto e os trabalhos começäo, segundo dizem, em abril próximo, com prazo de entrega em dois anos.
Vamos torcer agora para que os anjos iluminem as mentes dos homens da Fifa, em março, e que eles confirmem a nossa querida Capital da República como uma das sedes do Mundial. Potencial nós temos.
Näo custa nada relembrar que, inicialmente, a entidade internacional que controla o futebol no mundo, defendia abertamente que a Copa do Mundo do Brasil fosse disputada em apenas dez cidades, a exemplo do que vai acontecer dentro de dois anos na África do Sul.
Dezoito cidades brasileiras apresentaram seus projetos para sediar os jogos. A aprovação de 12 sedes garante a realização de partidas em uma cidade da Amazônia. Belém, Manaus e Porto Velho disputam a vaga, com mais chances para as duas primeiras.
Segundo se informa, o Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre e Brasília já teriam sido garantidas como sedes. A regiäo Nordeste, segundo dizem, terá três sedes. Recife, Salvador e Fortaleza têm mais possibilidades de vitória em relação a Natal e Maceió. Das três vagas restantes, uma ficaria com Curitiba. Outra, com uma cidade do região do Pantanal (Cuiabá ou Campo Grande). E a última seria de Goiânia ou Florianópolis.
No próximo dia 30 de janeiro, uma comissão da Fifa, composta por três representantes, chega ao Brasil para vistoriar as cidades-candidatas. Eles observaräo alguns aspectos que julgam importantes, como estádios, infra-estrutura, aeroportos, entre outros. A vistoria deve terminar em 7 de fevereiro. O anúncio das sedes está marcado para março.
Para nós, que fazemos e projetamos o futebol no Distrito Federal, a notícia é relevante. A esta altura dos acontecimentos, eu näo tenho a menor dúvida que seremos agraciados com uma sede. O projeto do novo estádio, onde hoje está localizado o Mané Garrincha, está pronto e os trabalhos começäo, segundo dizem, em abril próximo, com prazo de entrega em dois anos.
Vamos torcer agora para que os anjos iluminem as mentes dos homens da Fifa, em março, e que eles confirmem a nossa querida Capital da República como uma das sedes do Mundial. Potencial nós temos.
Risada aposta nos mais jovens
Conheço a figura do agora emergente técnico local, José Lopes, mais conhecido por Risada, quando ainda era o preparador de goleiros do Guará, naquele período em que o Lobo sagrou-se campeäo do DF, desbancando o todo-poderoso Gama.
Sempre vi nele um sujeito trabalhador, cheio de sonhos e metas a serem alcançadas, näo fora das quatro linhas, mas dentro delas. O que precisava mesmo era de um empurräozinho, uma oportunidade de colocar em prática seus conhecimentos, treinar uma equipe mesmo que de plano intermediário no futebol do DF, para demonstrar todo o seu valor.
E a oportunidade veio, de forma mais concreta, pelas mäos de Kléver Rafael, o abnegado e faz tudo do Dom Pedro. Digamos que as suspeitas se concretizaram nesta temporada, quando Risada levou o time ao vice-campeonato e obteve o direito de disputar o Brasileiro da Série C, competiçäo em que chegou a segunda fase.
Näo resta dúvida que ele é daqueles técnicos acostumado com as adversidades do futebol
candango, uma vez que jamais teve a oportunidade de treinar um clube estruturado, aquele chamado de ponta. E é por causa de sua perseverença, de acreditar no seu próprio trabalho e, por tabela, no potencial dos jogadores que estäo sob seu comando, que ele tem vencido as adversidades.
Mesclando momentos de grossura no trato com os seus comandados, principalmente durante os jogos, disparando palavröes para todos os lados, na tentativa, acredito, que ferir os brios de quem näo está cumprindo com suas determinaçöes, com demonstraçöes de candura, de ser paizäo, de ajudar a quem realmente necessita.
Neste início de trabalho à frente do Legiáo, ele fez uma revelaçäo, que para mim näo soa surpreendente, tipo "Gosto muito de trabalhar com os jovens. Não tenho nada contra nomes conhecidos, mas acho que o futebol de Brasília precisa passar por uma renovação. Acredito na força da garotada", foi curto e grosso, tipo, para um bom entendedor meia palavra basta.
E acho que ele está certo. O futebol de Brasïlia precisa acabar que este negócio de apostar naqueles jogadores dito mais experientes, que näo têm mais nada a acrescentar, já deram a sua valiosa parcela de contribuiçäo. Está na hora de apostar naqueles mais jovens, como está fazendo agora o Legiäo.
Sobre a fórmula de disputa do campeonato deste ano, literalmente, o Risada está dando risada, porque, na reta final, aquele clube que se classificar em quarto lugar, tem as mesmas chances de quem chegou em primeiro na primeira fase
"Em primeiro lugar, precisamos passar de fase. Não vejo uma superioridade do atual campeão para 2009, até porque, a fórmula por pontos beneficiava, e muito, o Brasiliense. Isso já não existe. Acho que ele terá as mesmas dificuldades dos demais. Eles são o carro chefe do futebol de Brasília, devem ser respeitados por isso, mas a fórmula de disputa do ano que vem, vai ajudar a todos", disparou Risada.
O Legião estréia no campeonato do próximo ano, será diante do Ceiländia, no dia 18 de janeiro, no Abadião, às 16h. "Teremos um time com uma Legião de jovens, muito competitivo. Nosso jogador mais experiente é o Fabinho. Torço para que, em 2009, o futebol do DF se desenvolva em todos os sentidos, cresça um pouco mais", finalizou Risada..
Sempre vi nele um sujeito trabalhador, cheio de sonhos e metas a serem alcançadas, näo fora das quatro linhas, mas dentro delas. O que precisava mesmo era de um empurräozinho, uma oportunidade de colocar em prática seus conhecimentos, treinar uma equipe mesmo que de plano intermediário no futebol do DF, para demonstrar todo o seu valor.
E a oportunidade veio, de forma mais concreta, pelas mäos de Kléver Rafael, o abnegado e faz tudo do Dom Pedro. Digamos que as suspeitas se concretizaram nesta temporada, quando Risada levou o time ao vice-campeonato e obteve o direito de disputar o Brasileiro da Série C, competiçäo em que chegou a segunda fase.
Näo resta dúvida que ele é daqueles técnicos acostumado com as adversidades do futebol
candango, uma vez que jamais teve a oportunidade de treinar um clube estruturado, aquele chamado de ponta. E é por causa de sua perseverença, de acreditar no seu próprio trabalho e, por tabela, no potencial dos jogadores que estäo sob seu comando, que ele tem vencido as adversidades.
Mesclando momentos de grossura no trato com os seus comandados, principalmente durante os jogos, disparando palavröes para todos os lados, na tentativa, acredito, que ferir os brios de quem näo está cumprindo com suas determinaçöes, com demonstraçöes de candura, de ser paizäo, de ajudar a quem realmente necessita.
Neste início de trabalho à frente do Legiáo, ele fez uma revelaçäo, que para mim näo soa surpreendente, tipo "Gosto muito de trabalhar com os jovens. Não tenho nada contra nomes conhecidos, mas acho que o futebol de Brasília precisa passar por uma renovação. Acredito na força da garotada", foi curto e grosso, tipo, para um bom entendedor meia palavra basta.
E acho que ele está certo. O futebol de Brasïlia precisa acabar que este negócio de apostar naqueles jogadores dito mais experientes, que näo têm mais nada a acrescentar, já deram a sua valiosa parcela de contribuiçäo. Está na hora de apostar naqueles mais jovens, como está fazendo agora o Legiäo.
Sobre a fórmula de disputa do campeonato deste ano, literalmente, o Risada está dando risada, porque, na reta final, aquele clube que se classificar em quarto lugar, tem as mesmas chances de quem chegou em primeiro na primeira fase
"Em primeiro lugar, precisamos passar de fase. Não vejo uma superioridade do atual campeão para 2009, até porque, a fórmula por pontos beneficiava, e muito, o Brasiliense. Isso já não existe. Acho que ele terá as mesmas dificuldades dos demais. Eles são o carro chefe do futebol de Brasília, devem ser respeitados por isso, mas a fórmula de disputa do ano que vem, vai ajudar a todos", disparou Risada.
O Legião estréia no campeonato do próximo ano, será diante do Ceiländia, no dia 18 de janeiro, no Abadião, às 16h. "Teremos um time com uma Legião de jovens, muito competitivo. Nosso jogador mais experiente é o Fabinho. Torço para que, em 2009, o futebol do DF se desenvolva em todos os sentidos, cresça um pouco mais", finalizou Risada..
domingo, 7 de dezembro de 2008
Muricy Ramalho revive pressão por Libertadores
O técnico Muricy Ramalho (foto) alcançou, com o São Paulo, uma marca invejável para um treinador de futebol no país. Neste domingo, ele conquistou seu terceiro titulo brasileiro consecutivo, feito conseguido somente por Rubens Minelli em 1975/76, com o Internacional, e 1977 com o próprio clube do Morumbi.
Mas, mesmo com todas essas vitórias, a vida de Muricy Ramalho nem sempre foi fácil no São Paulo. Ele não se cansa de reclamar "das pessoas que queriam derrubá-lo", principalmente quando o time paulista acabou eliminado da Copa Libertadores nas três últimas temporadas. "Eu só fiquei aqui por causa da torcida, que continuou gritando meu nome, mesmo depois que fomos desclassificados."
"Receber críticas e porradas é algo natural. Quando está tudo bem, os caras elogiam. Preciso saber conviver com o momento das críticas. Tenho experiência e estou preparado para passar por isso. Só não podem reclamar de mim sem embasamento, isso eu não aceito. Mas estou acostumado a enfrentar esse tipo de situação", explicou o treinador.
Só que Muricy sabe que ele começará o próximo ano mais uma vez pressionado para levar o São Paulo novamente a uma conquista continental e quem sabe, mundial, o que não acontece desde 2005.
"Essa é a minha meta e a do clube também. Ainda não tenho uma Libertadores e sonho com esse título", disse o técnico, que no comando da equipe, perdeu a final do torneio para o Internacional em 2006.
Depois de passagem destacada pelo São Paulo, como jogador, na década de 1970, quando esteve inclusive no primeiro título brasileiro do clube em 1977, Muricy começou sua carreira de treinador também no time do Morumbi no início da década de 1990, trabalhando ao lado de Telê Santana. "Acho que só eu conseguiria alcançá-lo em tempo de clube", disse o treinador ao lembrar-se do mestre.
Mas, mesmo com todas essas vitórias, a vida de Muricy Ramalho nem sempre foi fácil no São Paulo. Ele não se cansa de reclamar "das pessoas que queriam derrubá-lo", principalmente quando o time paulista acabou eliminado da Copa Libertadores nas três últimas temporadas. "Eu só fiquei aqui por causa da torcida, que continuou gritando meu nome, mesmo depois que fomos desclassificados."
"Receber críticas e porradas é algo natural. Quando está tudo bem, os caras elogiam. Preciso saber conviver com o momento das críticas. Tenho experiência e estou preparado para passar por isso. Só não podem reclamar de mim sem embasamento, isso eu não aceito. Mas estou acostumado a enfrentar esse tipo de situação", explicou o treinador.
Só que Muricy sabe que ele começará o próximo ano mais uma vez pressionado para levar o São Paulo novamente a uma conquista continental e quem sabe, mundial, o que não acontece desde 2005.
"Essa é a minha meta e a do clube também. Ainda não tenho uma Libertadores e sonho com esse título", disse o técnico, que no comando da equipe, perdeu a final do torneio para o Internacional em 2006.
Depois de passagem destacada pelo São Paulo, como jogador, na década de 1970, quando esteve inclusive no primeiro título brasileiro do clube em 1977, Muricy começou sua carreira de treinador também no time do Morumbi no início da década de 1990, trabalhando ao lado de Telê Santana. "Acho que só eu conseguiria alcançá-lo em tempo de clube", disse o treinador ao lembrar-se do mestre.
Hélio dos Anjos vê justiça
Ao vencedor, os louros da conquista. Terminado o duelo do Bezerrão, o técnico derrotado, Hélio dos Anjos, tratou de exaltar o trabalho do Goiás na competição, mas sem esquecer de elogiar, e muito, o título são-paulino.
“O Goiás procurou fazer o melhor. Tudo o que foi feito desde o dia 17 de julho (quando assumiu o comando) foi com dedicação e trabalho e fomos presenteados por estar nesta final”, comentou.
“Este foi um campeonato de ciclos. Houve o ciclo do Flamengo, o ciclo do Grêmio e o ciclo do São Paulo. Qual foi o maior ciclo de vitórias? O do São Paulo. Então o título foi justo”, completou o treinador.
A conquista são-paulina foi tão justa que Hélio dos Anjos espera ver o Goiás “imitando” os hexacampeões a partir de 2009.
“Estou em um momento importante dentro do Goiás, mas não vou me satisfazer com pouca coisa. Quero um time fortíssimo e também fortalecer a estrutura”, pediu.
Segundo Hélio dos Anjos, um time campeão não é formado somente por bons jogadores e comissão técnica competente. “Não se ganha só dentro de campo e o São Paulo é um exemplo disso. Quero cumprir meu contrato, mas precisaremos reforçar nossa estrutura e repensar algumas coisas”, concluiu.
“O Goiás procurou fazer o melhor. Tudo o que foi feito desde o dia 17 de julho (quando assumiu o comando) foi com dedicação e trabalho e fomos presenteados por estar nesta final”, comentou.
“Este foi um campeonato de ciclos. Houve o ciclo do Flamengo, o ciclo do Grêmio e o ciclo do São Paulo. Qual foi o maior ciclo de vitórias? O do São Paulo. Então o título foi justo”, completou o treinador.
A conquista são-paulina foi tão justa que Hélio dos Anjos espera ver o Goiás “imitando” os hexacampeões a partir de 2009.
“Estou em um momento importante dentro do Goiás, mas não vou me satisfazer com pouca coisa. Quero um time fortíssimo e também fortalecer a estrutura”, pediu.
Segundo Hélio dos Anjos, um time campeão não é formado somente por bons jogadores e comissão técnica competente. “Não se ganha só dentro de campo e o São Paulo é um exemplo disso. Quero cumprir meu contrato, mas precisaremos reforçar nossa estrutura e repensar algumas coisas”, concluiu.
Muricy: "Esse time está aqui porque sou marrento"
A expressão de Muricy Ramalho, após a vitória sobre o Goiás por 1 x 0, era de alívio. O técnico são-paulino chorou, gritou e até deu a volta olímpica quase que solitariamente no Bezerrão. Ao final, não pensou duas vezes e admitiu que sua postura às vezes "marrenta" foi fundamental para a conquista do terceiro titulo consecutivo do Campeonato Brasileiro.
"Esse time está aqui porque sou marrento. Sem isso, não aconteceria nada. Estou muito feliz por ter alcançado um objetivo que para muitos era quase impossível. Até mesmo por alguns de nossos atletas", desabafou o técnico Muricy Ramalho, ainda no gramado do Bezerrão.
"Quero agradecer ao Juvenal Juvêncio (presidente do clube) pela força, a torcida e a minha família. Este ano foi muito difícil e estou cansado, mas fui macho pra caramba e aí está. O São Paulo é hexacampeão e eu, tri. Dificilmente isso vai acontecer outra vez".
Muricy Ramalho entra para a história do futebol brasileiro. Ele é o primeiro tricampeão nacional por uma mesma equipe - Rubens Minelli também foi três vezes campeão seguido, mas por dois clubes diferentes (Internacional e São Paulo).
A partir dos 40 minutos do segundo tempo e com o título praticamente assegurado, Muricy Ramalho foi ovacionado pela torcida são-paulina, que gritou muito seu nome. Para o técnico, essa postura foi essencial para sua permanência na equipe.
"A torcida é que me fez ficar aqui. Você perder a Libertadores e os caras gritarem o seu nome... Por isso nem conversei com clubes quando recebi alguns convites. Essa torcida merece", acrescentou Muricy Ramalho.
Questionado se o treinador seria mantido para a próxima temporada, o presidente Juvenal Juvêncio ironizou o repórter. "Você manteria? Você tem alguma dúvida?", disse o dirigente.
"Esse time está aqui porque sou marrento. Sem isso, não aconteceria nada. Estou muito feliz por ter alcançado um objetivo que para muitos era quase impossível. Até mesmo por alguns de nossos atletas", desabafou o técnico Muricy Ramalho, ainda no gramado do Bezerrão.
"Quero agradecer ao Juvenal Juvêncio (presidente do clube) pela força, a torcida e a minha família. Este ano foi muito difícil e estou cansado, mas fui macho pra caramba e aí está. O São Paulo é hexacampeão e eu, tri. Dificilmente isso vai acontecer outra vez".
Muricy Ramalho entra para a história do futebol brasileiro. Ele é o primeiro tricampeão nacional por uma mesma equipe - Rubens Minelli também foi três vezes campeão seguido, mas por dois clubes diferentes (Internacional e São Paulo).
A partir dos 40 minutos do segundo tempo e com o título praticamente assegurado, Muricy Ramalho foi ovacionado pela torcida são-paulina, que gritou muito seu nome. Para o técnico, essa postura foi essencial para sua permanência na equipe.
"A torcida é que me fez ficar aqui. Você perder a Libertadores e os caras gritarem o seu nome... Por isso nem conversei com clubes quando recebi alguns convites. Essa torcida merece", acrescentou Muricy Ramalho.
Questionado se o treinador seria mantido para a próxima temporada, o presidente Juvenal Juvêncio ironizou o repórter. "Você manteria? Você tem alguma dúvida?", disse o dirigente.
Presidente anuncia Wagner Diniz no São Paulo
O clima ainda era de festa. Mas o presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio, não esperou sequer sair do gramado do Bezerrão para começar a planejar a próxima temporada da equipe tricolor.
Além de programar a manutenção da base que conquistou neste domingo o tricampeonato brasileirpo, ele confirmou o primeiro reforço para 2009: o lateral-direito Wagner Diniz, do Vasco.
Durante a temporada, o nome de Wagner Diniz vinha sendo constantemente envolvido em especulações sobre uma possível transferência para o São Paulo. A negociação passou a ser dada como certa nos últimos meses, mas faltava um anúncio oficial.
Questionado sobre reforços neste domingo, Juvêncio ratificou a contratação de Wagner Diniz, que foi rebaixado à segunda divisão: "O lateral do Vasco vem, sim. Esse já está certo".
O acerto com o lateral é apenas o primeiro de uma lista traçada pelo técnico Muricy Ramalho para montar o São Paulo em 2009. "Nós temos uma base muito forte, que será ainda mais forte na próxima temporada. Vamos adicionar algumas peças e fazer um grupo capaz de brigar por coisas condizentes com a grandeza do clube", projetou o presidente.
"Muita gente passou o ano falando que precisávamos de um camisa 10, mas nós estamos trabalhando e fazendo as coisas necessárias. Também disseram que não tínhamos um elenco numeroso, mas é só contar o número de atletas que usamos no segundo turno para ver que possuímos opções. O trabalho se sobrepõe a essas análises", continuou Juvenal Juvêncio.
O mandatário tricolor ainda bancou a manutenção de grande parte do grupo que venceu o Brasileiro neste domingo: "Praticamente todos ficam. Não tenho como afirmar isso, mas todos têm contrato, e um contrato não é uma decisão da pessoa".
Além de programar a manutenção da base que conquistou neste domingo o tricampeonato brasileirpo, ele confirmou o primeiro reforço para 2009: o lateral-direito Wagner Diniz, do Vasco.
Durante a temporada, o nome de Wagner Diniz vinha sendo constantemente envolvido em especulações sobre uma possível transferência para o São Paulo. A negociação passou a ser dada como certa nos últimos meses, mas faltava um anúncio oficial.
Questionado sobre reforços neste domingo, Juvêncio ratificou a contratação de Wagner Diniz, que foi rebaixado à segunda divisão: "O lateral do Vasco vem, sim. Esse já está certo".
O acerto com o lateral é apenas o primeiro de uma lista traçada pelo técnico Muricy Ramalho para montar o São Paulo em 2009. "Nós temos uma base muito forte, que será ainda mais forte na próxima temporada. Vamos adicionar algumas peças e fazer um grupo capaz de brigar por coisas condizentes com a grandeza do clube", projetou o presidente.
"Muita gente passou o ano falando que precisávamos de um camisa 10, mas nós estamos trabalhando e fazendo as coisas necessárias. Também disseram que não tínhamos um elenco numeroso, mas é só contar o número de atletas que usamos no segundo turno para ver que possuímos opções. O trabalho se sobrepõe a essas análises", continuou Juvenal Juvêncio.
O mandatário tricolor ainda bancou a manutenção de grande parte do grupo que venceu o Brasileiro neste domingo: "Praticamente todos ficam. Não tenho como afirmar isso, mas todos têm contrato, e um contrato não é uma decisão da pessoa".
Muricy e seis jogadores faturam o tri brasileiro
Foto:AdalbertoMarques.com
Além do técnico são-paulino Muricy Ramalho, que igualou o feito de Rubens Minelli ao conquistar, neste domingo, o tricampeonato brasileiro em três oportunidades seguidas, outros seis atletas do elenco tricolor alcançaram a mesma façanha.
Foram eles, o capitão e goleiro Rogério Ceni, o reserva Bosco, os zagueiros André Dias e Miranda, o lateral-esquerdo Junior e o meio-campista Richarlyson, que levantaram o troféu brasileiro pelo terceiro ano seguido.
Nas três campanhas do São Paulo no Brasileiro, apenas Rogério Ceni e Miranda foram titulares na maioria dos jogos, dos seis atletas citados. Os dois jamais ficaram na reserva. Miranda estreou na vitória por 1 x 0 diante do São Caetano, em 20 de setembro de 2006, e não deixou mais a equipe.
"Nos outros anos foi mais fácil devido à facilidade e as diferenças dos jogos que conseguimos impor nas outras equipes. Foi mais tranqüilo. Esse ano, gerou-se um pouco de ansiedade devido ao número de pontos", disse Miranda, que soma 73 partidas nas três conquistas e três gols marcados.
Companheiro de Miranda na tricolor, André Dias passou um tempo na reserva no ano passado, mas soma nada menos que 78 jogos pelo hexacampeão nacional. Júnior ficou no banco de reservas vários jogos em 2007 e na maioria deste ano, somando 48 atuações. Richarlyson, por sua vez, foi titular no ano passado, mas amargou a reserva em 2006 e 2008, alcançando 78 jogos com a camisa tricolor.
No entanto, o que realmente impressiona são os números do goleiro Rogério Ceni. Titular desde 1997 e capitão nas três conquistas, o arqueiro soma 99 jogos e 19 gols no tri brasileiro.
Alex Silva e Aloísio também são bicampeões pelo clube do Morumbi e participaram de parte da campanha de 2008. Aloísio, hoje no Al-Rayyan, do Qatar, disputou 18 partidas e fez um gol, enquanto Alex Silva, que se transferiu para o Hamburgo, da Alemanha, fez dez jogos e não marcou nenhuma vez.
Foram eles, o capitão e goleiro Rogério Ceni, o reserva Bosco, os zagueiros André Dias e Miranda, o lateral-esquerdo Junior e o meio-campista Richarlyson, que levantaram o troféu brasileiro pelo terceiro ano seguido.
Nas três campanhas do São Paulo no Brasileiro, apenas Rogério Ceni e Miranda foram titulares na maioria dos jogos, dos seis atletas citados. Os dois jamais ficaram na reserva. Miranda estreou na vitória por 1 x 0 diante do São Caetano, em 20 de setembro de 2006, e não deixou mais a equipe.
"Nos outros anos foi mais fácil devido à facilidade e as diferenças dos jogos que conseguimos impor nas outras equipes. Foi mais tranqüilo. Esse ano, gerou-se um pouco de ansiedade devido ao número de pontos", disse Miranda, que soma 73 partidas nas três conquistas e três gols marcados.
Companheiro de Miranda na tricolor, André Dias passou um tempo na reserva no ano passado, mas soma nada menos que 78 jogos pelo hexacampeão nacional. Júnior ficou no banco de reservas vários jogos em 2007 e na maioria deste ano, somando 48 atuações. Richarlyson, por sua vez, foi titular no ano passado, mas amargou a reserva em 2006 e 2008, alcançando 78 jogos com a camisa tricolor.
No entanto, o que realmente impressiona são os números do goleiro Rogério Ceni. Titular desde 1997 e capitão nas três conquistas, o arqueiro soma 99 jogos e 19 gols no tri brasileiro.
Alex Silva e Aloísio também são bicampeões pelo clube do Morumbi e participaram de parte da campanha de 2008. Aloísio, hoje no Al-Rayyan, do Qatar, disputou 18 partidas e fez um gol, enquanto Alex Silva, que se transferiu para o Hamburgo, da Alemanha, fez dez jogos e não marcou nenhuma vez.
Com tri brasileiro, São Paulo afasta trauma de 61 anos
Campeão paulista em 1945 e 1946, o São Paulo teve a chance de ser tricampeão pela primeira vez no ano seguinte, mas viu o Palmeiras ficar com a taça. Deste então os são-paulinos conviveram com o trauma de sucumbirem na luta por um terceiro título consecutivo - encerrado em 2008, com a conquista do tri brasileiro - inédito na história da competição.
A seqüência de insucessos na busca por um tricampeonato seguiu para o São Paulo, campeão paulista em 45/46, 48/49, 70/71, 80/81 e 91/92. No início da década de 90, o fantasma tomou proporções internacionais, mas não foi muito notado, até por conta do feito histórico do time do Morumbi.
Naquela época, o São Paulo conquistou a Libertadores de 1992 e 1993 e o Mundial Interclubes nos mesmos anos. A chance de ser tri pela primeira vez veio em 1994, mas uma derrota para o Vélez Sarsfield, da Argentina, na final, impediu que a equipe comemorasse a Libertadores e avançasse às decisões do Mundial e da Recopa Sul-Americana - conquistada em 1993 e 1994.
Até em torneios de menor expressão, o São Paulo conquistou dois títulos seguidos, mas parou no terceiro: foi na Copa dos Clubes Brasileiros Campeões Mundiais, quando faturou a taça em 1995 e 1996, mas viu o Flamengo comemorar em 1997.
O trauma, porém, acabou para o torcedor são-paulino em 2008, com a conquista do Campeonato Brasileiro. De quebra, o clube ainda se tornou o primeiro a conquistar por três vezes seguidas a competição, deixando para trás Palmeiras (campeão em 1972/1973 e 1993/1994), Internacional (1975/1976), Flamengo (1982/ 1983) e Corinthians (1998 e 1999), além de se tornar o mais vencedor do Nacional, com seis conquistas (1977, 1986, 1991, 2006, 2007 e 2008).
A seqüência de insucessos na busca por um tricampeonato seguiu para o São Paulo, campeão paulista em 45/46, 48/49, 70/71, 80/81 e 91/92. No início da década de 90, o fantasma tomou proporções internacionais, mas não foi muito notado, até por conta do feito histórico do time do Morumbi.
Naquela época, o São Paulo conquistou a Libertadores de 1992 e 1993 e o Mundial Interclubes nos mesmos anos. A chance de ser tri pela primeira vez veio em 1994, mas uma derrota para o Vélez Sarsfield, da Argentina, na final, impediu que a equipe comemorasse a Libertadores e avançasse às decisões do Mundial e da Recopa Sul-Americana - conquistada em 1993 e 1994.
Até em torneios de menor expressão, o São Paulo conquistou dois títulos seguidos, mas parou no terceiro: foi na Copa dos Clubes Brasileiros Campeões Mundiais, quando faturou a taça em 1995 e 1996, mas viu o Flamengo comemorar em 1997.
O trauma, porém, acabou para o torcedor são-paulino em 2008, com a conquista do Campeonato Brasileiro. De quebra, o clube ainda se tornou o primeiro a conquistar por três vezes seguidas a competição, deixando para trás Palmeiras (campeão em 1972/1973 e 1993/1994), Internacional (1975/1976), Flamengo (1982/ 1983) e Corinthians (1998 e 1999), além de se tornar o mais vencedor do Nacional, com seis conquistas (1977, 1986, 1991, 2006, 2007 e 2008).
Título consagra o trabalhador Borges
Artilheiro da equipe com 16 gols, atacante deixa de ser a sombra de Adriano e passa a condição de herói
No meio da semana que antecedeu o jogo com o Goiás, ele dizia que trocaria todos os seus gols pelo título do Brasileiro. Antes, quando todos os holofotes miravam o “Imperador” Adriano, ele se contentava com o título de “trabalhador”. Mas quis o destino que o atacante são-paulino Borges assumisse um novo status neste campeonato: o de herói.
Era uma arrancada para o ataque. Ele se enrosca com o zagueiro Henrique e sofre falta na entrada da grande área. Como de hábito, Rogério Ceni foi para a cobrança, espalmada por Harlei. No rebote Hugo chutou torto, mas Borges acertou o gol. Estava impedido, mas ele não se importou e comemorou como nunca. “Não me interessa se estava impedido ou não”, disse o atacante.
Assim, Borges chegou ao seu 16º gol no Brasileiro. Poderia ter feito mais, não fossem os problemas com contusões que o tiraram de dez rodadas. Mas nos momentos decisivos, foram dele os gols que salvaram o Tricolor na competição.
Dois bons exemplos servem para traçar um paralelo entre a campanha do São Paulo no Brasileiro e o momento de Borges. No primeiro deles, o camisa 17 foi o autor dos três gols da vitória sobre a Portuguesa, que confirmou o time do Morumbi como líder da competição.
Contra o Fluminense, na penúltima rodada do campeonato, também foi de Borges o gol que salvou a equipe de uma derrota no Morumbi, diante de mais de 67 mil torcedores. Na comemoração, cara de choro.
Na sua última partida pelo São Paulo no ano, durante a segunda etapa, ele ainda teve a oportunidade de ampliar a conta para o Tricolor e a sua pessoal. Harlei conteve o ímpeto do artilheiro. Mas não teve problema para Borges, que minutos depois, já começava a atuar como um maestro da torcida são-paulina que tomava o Bezerrão, regendo os gritos de “campeão”.
“Na igreja, uma irmã falou para mim que seria o meu ano. Quando o Adriano chegou, ninguém falava em mim. Cheguei a conversar com a minha mulher sobre a possibilidade de sair. Fui macho pra caramba. Marquei história no São Paulo. É o momento mais emocionante da minha vida”, comentou depois da partida.
No meio da semana que antecedeu o jogo com o Goiás, ele dizia que trocaria todos os seus gols pelo título do Brasileiro. Antes, quando todos os holofotes miravam o “Imperador” Adriano, ele se contentava com o título de “trabalhador”. Mas quis o destino que o atacante são-paulino Borges assumisse um novo status neste campeonato: o de herói.
Era uma arrancada para o ataque. Ele se enrosca com o zagueiro Henrique e sofre falta na entrada da grande área. Como de hábito, Rogério Ceni foi para a cobrança, espalmada por Harlei. No rebote Hugo chutou torto, mas Borges acertou o gol. Estava impedido, mas ele não se importou e comemorou como nunca. “Não me interessa se estava impedido ou não”, disse o atacante.
Assim, Borges chegou ao seu 16º gol no Brasileiro. Poderia ter feito mais, não fossem os problemas com contusões que o tiraram de dez rodadas. Mas nos momentos decisivos, foram dele os gols que salvaram o Tricolor na competição.
Dois bons exemplos servem para traçar um paralelo entre a campanha do São Paulo no Brasileiro e o momento de Borges. No primeiro deles, o camisa 17 foi o autor dos três gols da vitória sobre a Portuguesa, que confirmou o time do Morumbi como líder da competição.
Contra o Fluminense, na penúltima rodada do campeonato, também foi de Borges o gol que salvou a equipe de uma derrota no Morumbi, diante de mais de 67 mil torcedores. Na comemoração, cara de choro.
Na sua última partida pelo São Paulo no ano, durante a segunda etapa, ele ainda teve a oportunidade de ampliar a conta para o Tricolor e a sua pessoal. Harlei conteve o ímpeto do artilheiro. Mas não teve problema para Borges, que minutos depois, já começava a atuar como um maestro da torcida são-paulina que tomava o Bezerrão, regendo os gritos de “campeão”.
“Na igreja, uma irmã falou para mim que seria o meu ano. Quando o Adriano chegou, ninguém falava em mim. Cheguei a conversar com a minha mulher sobre a possibilidade de sair. Fui macho pra caramba. Marquei história no São Paulo. É o momento mais emocionante da minha vida”, comentou depois da partida.
Borges desabafa: "Pensei em sair do time"
Autor do gol da vitória sobre o Goiás por 1 x 0, no Bezerrão, e que significou o sexto título nacional do São Paulo, o artilheiro Borges estava muito emocionado. O atacante não escondeu as lágrimas, admitiu que "pensou sair" por não ser reconhecido e que hoje atravessa o melhor momento de sua carreira.
"Estou muito feliz. Pensei em sair. Poucas pessoas me reconheciam como um jogador do São Paulo. Conversei com minha esposa e resolvi dar um tempo. Mas isso mudou por causa da igreja. Lá, um irmão disse que esse seria meu ano. E hoje vejo que é o melhor ano da minha carreira", comentou o atacante.
Borges foi decisivo nessa reta final da Série A. O atacante anotou 16 gols. Ainda no gramado, Borges assegurou que o técnico Muricy Ramalho teve participação decisiva nessa virada do time, que chegou a estar mais de dez pontos de diferença para o então líder do Grêmio.
"Nós estávamos desacreditados em nós mesmos, mas o Muricy [Ramalho] resgatou esse time. Ele foi super importante para essa virada. Não acreditava que eu poderia viver um momento tão especial na minha vida como esse", completou.
"Estou muito feliz. Pensei em sair. Poucas pessoas me reconheciam como um jogador do São Paulo. Conversei com minha esposa e resolvi dar um tempo. Mas isso mudou por causa da igreja. Lá, um irmão disse que esse seria meu ano. E hoje vejo que é o melhor ano da minha carreira", comentou o atacante.
Borges foi decisivo nessa reta final da Série A. O atacante anotou 16 gols. Ainda no gramado, Borges assegurou que o técnico Muricy Ramalho teve participação decisiva nessa virada do time, que chegou a estar mais de dez pontos de diferença para o então líder do Grêmio.
"Nós estávamos desacreditados em nós mesmos, mas o Muricy [Ramalho] resgatou esse time. Ele foi super importante para essa virada. Não acreditava que eu poderia viver um momento tão especial na minha vida como esse", completou.
Capitão Rogério Ceni diz: "Tiramos um peso de nossas costas"
Durante a semana, após o empate diante do Fluminense e que adiou a conquista do título, o discurso era de que o São Paulo estava tranqüilo, apesar de um pouco frustrado. Pressão era uma palavra inexistente. Hoje, minutos depois da vitória sobre o Goiás, o goleiro Rogério Ceni admitiu que existia um certa tensão e que a conquista tira um "peso das costas".
"É um peso que nós tiramos de nossas costas. É claro que tem um pouco de tensão e ficamos frustrados depois do jogo [contra o Fluminense]. Mas nosso time era forte e não precisava provar nada para ninguém que tinha qualidade para assegurar o título. E merecíamos essa conquista. Graças a Deus", comentou o capitão são-paulino.
"Estávamos muito desacreditados. Com muito trabalho, nossa equipe resgatou a confiança e fomos conquistando as vitórias. Agora são seis títulos. Estou muito feliz por fazer parte dessa história", acrescentou.
Emocionado com a sexta conquista nacional do São Paulo, Rogério Ceni exaltou toda sua paixão pelo clube. "Isso aqui [o São Paulo] é o sentido da minha vida. Isso aqui é minha casa. Por mim, não férias eu tiraria", comentou o goleiro são-paulino.
"É um peso que nós tiramos de nossas costas. É claro que tem um pouco de tensão e ficamos frustrados depois do jogo [contra o Fluminense]. Mas nosso time era forte e não precisava provar nada para ninguém que tinha qualidade para assegurar o título. E merecíamos essa conquista. Graças a Deus", comentou o capitão são-paulino.
"Estávamos muito desacreditados. Com muito trabalho, nossa equipe resgatou a confiança e fomos conquistando as vitórias. Agora são seis títulos. Estou muito feliz por fazer parte dessa história", acrescentou.
Emocionado com a sexta conquista nacional do São Paulo, Rogério Ceni exaltou toda sua paixão pelo clube. "Isso aqui [o São Paulo] é o sentido da minha vida. Isso aqui é minha casa. Por mim, não férias eu tiraria", comentou o goleiro são-paulino.
São Paulo conquista o hexa e faz história
Depois de deixar escapar a chance de conquistar o título Brasileiro em casa, com o Morumbi lotado, o São Paulo viveu uma semana de expectativa. A pressão pela possibilidade de um tropeço era grande e ficou ainda maior com a mudança do árbitro do jogo decisivo.
Mesmo assim, o time fez valer o seu favoritismo, contou com um gol irregular para superar o Goiás por 1 x 0 no Bezerrão e conquistou seu sexto título nacional.
"Muitos foram campeões, alguns foram bicampeões. Mas tricampeões, só o São Paulo", resumiu o volante Hernanes. "O São Paulo é um clube grande, conhecido no mundo inteiro, e merece esse feito", concordou o ala Jorge Wagner.
O dia que antecedeu o confronto que definiu o Campeonato Brasileiro deste ano foi marcado pelo afastamento do árbitro Wagner Tardelli pela CBF por conta de uma suspeita de tentativa de suborno levantada pelo presidente da Federação Paulista de Futebol, Marco Polo del Nero. Mas os jogadores não demonstraram terem sentido a polêmica.
"Estou muito feliz. Esse grupo é muito especial", comemorou o atacante Borges. "Temos de dividir isso com os torcedores, a diretoria e todos que participaram. Conquistamos algo incrível", classificou o técnico Muricy Ramalho, que correu para agradecer à torcida assim que a partida acabou.
Com a conquista do Brasileirão de 2008, a equipe paulista conseguiu duas marcas históricas no torneio. Essa é a primeira vez que um time leva o Brasileiro por três anos consecutivos. Antes disso, Internacional, Flamengo, Palmeiras e Corinthians já tinham conquistado o titulo brasileiro em dois anos seguidos.
Além do tricampeonato inédito, o São Paulo consagra sua hegemonia nacional. O clube do Morumbi é o único a ter seis títulos brasileiros. O Flamengo “disputa” com a CBF a posição de pentacampeão, mas a entidade não reconhece a taça de 1987 dos cariocas. Dessa forma, ao lado dos rubro-negros, Vasco, Corinthians e Palmeiras venceram o torneio por quatro vezes.
Os comandados do técnico Muricy Ramalho apresentaram um futebol inconstante até o começo do segundo turno. Na primeira partida do returno, perdeu para o Grêmio por 1 x 0 no Olímpico, em Porto Alegre, caiu para o quinto lugar e viu os gaúchos abrirem 11 pontos. A reação, no entanto, começou depois de um empate por 1 x 1 com o Atlético-MG, quando a equipe jogou mal e o treinador teve uma "conversa mais séria" com o elenco tricolor.
Depois disso, o São Paulo subiu de produção e, ajudado por tropeços dos quatro clubes que estavam na frente - Grêmio, Cruzeiro, Palmeiras e Flamengo -, conseguiu voltar ao G-4 na 29ª rodada, assumindo a liderança da competição na 33ª jornada.
Com essa vitória sobre o Goiás, o time do Morumbi também chegou a 18 jogos de invencibilidade, recorde no torneio desde que os pontos corridos foram instituídos, mesma marca do Atlético-PR em 2004.
Apesar de jogar fora de casa, o São Paulo contava com a maior parte da torcida no Bezerrão, que empurrava o time desde o começo. Precisando de apenas um empate para levar o título nacional, a equipe paulista começou a partida pressionando o Goiás, mas falhava na hora de da conclusão.
A partir dos 15min, a equipe esmeraldina passou a ficar inteira em seu campo de defesa e os tricolores diminuíram a velocidade da saída de bola. Em pelo menos três oportunidades, o goleiro Rogério Ceni foi com a bola dominada quase até o meio-campo antes de mandar para o ataque. Mas mesmo jogando na retranca, o Goiás puxava rápidos contra-ataques que levavam perigo ao gol são-paulino.
Quando o Goiás estava melhor, o São Paulo abriu o placar. Com 22 minutos de jogo, o goleiro Rogério Ceni bateu falta no canto esquerdo de Harlei, que espalmou, Hugo pegou o rebote na direita e arriscou o chute de primeira, de esquerda, mas pegou mal na bola. Ela sobrou no meio para Borges, impedido, completar.
O primeiro tempo seguiu no mesmo ritmo, com o São Paulo pressionando e o Goiás ficando apenas com contra-ataque. "Ainda não tem nada resolvido. Faltam 45 minutos. O Goiás é uma equipe de qualidade e foi muito complicado encontrar espaços", disse o tricolor Hernanes, seguido por Borges.
"O jogo está equilibrado. Estamos brigando, procurando a vitória, mas sabemos que o Goiás tem qualidade. O mais importante é que conseguimos o gol e agora podemos manter no segundo tempo".
O segundo tempo adicionou mais um ingrediente à disputa pelo título nacional: a chuva. O gramado cada vez mais pesado e a visibilidade limitada tornaram o jogo ainda mais truncado, concentrado na intermediária. Sobretudo, porque o São Paulo recuou sua linha de marcação e apostou nos contra-ataques.
Com essa proposta, o time tricolor ainda conseguiu criar oportunidades para ampliar a vantagem. Em todas elas, porém, parou no goleiro Harlei, que teve atuação muito segura.
O jogo truncado só não atrapalhou a festa do São Paulo, que começou a comemorar o título aos 35 minutos do segundo tempo. A partir daí, gritos de "campeão" se revezaram com apreensão e silêncio até o apito final do árbitro Jaílson Macedo Freitas. A explosão de euforia dos visitantes, enfim, tornou-se completa no Bezerrão ao som de "hexacampeão".
GOIÁS
Harlei; Henrique, Ernando e Rafael Marques; Vitor, Fahel (Romerito), Ramalho, Júlio César (Adriano Gabiru), Paulo Baier e Thiago Feltri; Fausto (Alex Terra)
Técnico: Hélio do Anjos
SÃO PAULO
Rogério Ceni; Rodrigo, André Dias e Miranda; Joilson (Jancarlos), Richarlyson, Hernanes, Hugo e Jorge Wagner; Borges (André Lima) e Dagoberto (Bruno)
Técnico: Muricy Ramalho
Local: Bezerrão, no Gama
Árbitro: Jaílson Macedo Freitas (BA)
Assistentes: Milton Otaviano dos Santos (Fifa-RN) e Alessandro Álvaro Rocha de Matos (Fifa-BA)
Cartões amarelos: Rodrigo (SP), Paulo Baier (G), Vítor (G), Henrique (G), Rafael Marques (G)
Gols: Borges, aos 22min do primeiro tempo
Mesmo assim, o time fez valer o seu favoritismo, contou com um gol irregular para superar o Goiás por 1 x 0 no Bezerrão e conquistou seu sexto título nacional.
"Muitos foram campeões, alguns foram bicampeões. Mas tricampeões, só o São Paulo", resumiu o volante Hernanes. "O São Paulo é um clube grande, conhecido no mundo inteiro, e merece esse feito", concordou o ala Jorge Wagner.
O dia que antecedeu o confronto que definiu o Campeonato Brasileiro deste ano foi marcado pelo afastamento do árbitro Wagner Tardelli pela CBF por conta de uma suspeita de tentativa de suborno levantada pelo presidente da Federação Paulista de Futebol, Marco Polo del Nero. Mas os jogadores não demonstraram terem sentido a polêmica.
"Estou muito feliz. Esse grupo é muito especial", comemorou o atacante Borges. "Temos de dividir isso com os torcedores, a diretoria e todos que participaram. Conquistamos algo incrível", classificou o técnico Muricy Ramalho, que correu para agradecer à torcida assim que a partida acabou.
Com a conquista do Brasileirão de 2008, a equipe paulista conseguiu duas marcas históricas no torneio. Essa é a primeira vez que um time leva o Brasileiro por três anos consecutivos. Antes disso, Internacional, Flamengo, Palmeiras e Corinthians já tinham conquistado o titulo brasileiro em dois anos seguidos.
Além do tricampeonato inédito, o São Paulo consagra sua hegemonia nacional. O clube do Morumbi é o único a ter seis títulos brasileiros. O Flamengo “disputa” com a CBF a posição de pentacampeão, mas a entidade não reconhece a taça de 1987 dos cariocas. Dessa forma, ao lado dos rubro-negros, Vasco, Corinthians e Palmeiras venceram o torneio por quatro vezes.
Os comandados do técnico Muricy Ramalho apresentaram um futebol inconstante até o começo do segundo turno. Na primeira partida do returno, perdeu para o Grêmio por 1 x 0 no Olímpico, em Porto Alegre, caiu para o quinto lugar e viu os gaúchos abrirem 11 pontos. A reação, no entanto, começou depois de um empate por 1 x 1 com o Atlético-MG, quando a equipe jogou mal e o treinador teve uma "conversa mais séria" com o elenco tricolor.
Depois disso, o São Paulo subiu de produção e, ajudado por tropeços dos quatro clubes que estavam na frente - Grêmio, Cruzeiro, Palmeiras e Flamengo -, conseguiu voltar ao G-4 na 29ª rodada, assumindo a liderança da competição na 33ª jornada.
Com essa vitória sobre o Goiás, o time do Morumbi também chegou a 18 jogos de invencibilidade, recorde no torneio desde que os pontos corridos foram instituídos, mesma marca do Atlético-PR em 2004.
Apesar de jogar fora de casa, o São Paulo contava com a maior parte da torcida no Bezerrão, que empurrava o time desde o começo. Precisando de apenas um empate para levar o título nacional, a equipe paulista começou a partida pressionando o Goiás, mas falhava na hora de da conclusão.
A partir dos 15min, a equipe esmeraldina passou a ficar inteira em seu campo de defesa e os tricolores diminuíram a velocidade da saída de bola. Em pelo menos três oportunidades, o goleiro Rogério Ceni foi com a bola dominada quase até o meio-campo antes de mandar para o ataque. Mas mesmo jogando na retranca, o Goiás puxava rápidos contra-ataques que levavam perigo ao gol são-paulino.
Quando o Goiás estava melhor, o São Paulo abriu o placar. Com 22 minutos de jogo, o goleiro Rogério Ceni bateu falta no canto esquerdo de Harlei, que espalmou, Hugo pegou o rebote na direita e arriscou o chute de primeira, de esquerda, mas pegou mal na bola. Ela sobrou no meio para Borges, impedido, completar.
O primeiro tempo seguiu no mesmo ritmo, com o São Paulo pressionando e o Goiás ficando apenas com contra-ataque. "Ainda não tem nada resolvido. Faltam 45 minutos. O Goiás é uma equipe de qualidade e foi muito complicado encontrar espaços", disse o tricolor Hernanes, seguido por Borges.
"O jogo está equilibrado. Estamos brigando, procurando a vitória, mas sabemos que o Goiás tem qualidade. O mais importante é que conseguimos o gol e agora podemos manter no segundo tempo".
O segundo tempo adicionou mais um ingrediente à disputa pelo título nacional: a chuva. O gramado cada vez mais pesado e a visibilidade limitada tornaram o jogo ainda mais truncado, concentrado na intermediária. Sobretudo, porque o São Paulo recuou sua linha de marcação e apostou nos contra-ataques.
Com essa proposta, o time tricolor ainda conseguiu criar oportunidades para ampliar a vantagem. Em todas elas, porém, parou no goleiro Harlei, que teve atuação muito segura.
O jogo truncado só não atrapalhou a festa do São Paulo, que começou a comemorar o título aos 35 minutos do segundo tempo. A partir daí, gritos de "campeão" se revezaram com apreensão e silêncio até o apito final do árbitro Jaílson Macedo Freitas. A explosão de euforia dos visitantes, enfim, tornou-se completa no Bezerrão ao som de "hexacampeão".
GOIÁS
Harlei; Henrique, Ernando e Rafael Marques; Vitor, Fahel (Romerito), Ramalho, Júlio César (Adriano Gabiru), Paulo Baier e Thiago Feltri; Fausto (Alex Terra)
Técnico: Hélio do Anjos
SÃO PAULO
Rogério Ceni; Rodrigo, André Dias e Miranda; Joilson (Jancarlos), Richarlyson, Hernanes, Hugo e Jorge Wagner; Borges (André Lima) e Dagoberto (Bruno)
Técnico: Muricy Ramalho
Local: Bezerrão, no Gama
Árbitro: Jaílson Macedo Freitas (BA)
Assistentes: Milton Otaviano dos Santos (Fifa-RN) e Alessandro Álvaro Rocha de Matos (Fifa-BA)
Cartões amarelos: Rodrigo (SP), Paulo Baier (G), Vítor (G), Henrique (G), Rafael Marques (G)
Gols: Borges, aos 22min do primeiro tempo
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
São Paulo desbrava novo palco em decisões
Se obtiver ao menos um empate e confirmar o título do Brasileiro deste ano, o São Paulo inscreverá o Bezerrão em uma lista seleta. O estádio, situado na cidade do Gama, pode ser a 13ª sede diferente de uma partida decisiva da competição nacional. Cenário convidativo à equipe paulista, o local também pode ser o terceiro campo neutro a receber uma definição do torneio, ampliando um grupo de palcos inusitados.
O estádio que mais recebeu jogos decisivos do Brasileiro foi o Morumbi (11), seguido de perto pelo Maracanã (nove). Beira-Rio (quatro), Brinco de Ouro (dois), Mineirão (dois), Olímpico (dois) e Pacaembu (dois) completam a lista de locais usados mais de uma vez em desfechos da competição.
No entanto, a história de últimas partidas do certame não se desenrolou apenas em estádios tradicionais. Houve decisões no Marcelo Stéfani (1991) e Anacleto Campanella (2001), por exemplo.
E a apresentação que deu a taça ao Santos em 2004 aconteceu no Benedito Teixeira, em São José do Rio Preto - o clube paulista perdeu o mando de campo por uma punição do Superior Tribunal de Justiça Desportiva.
Entre palcos inusitados e exemplos de campo neutro, porém, o Brasileiro tem uma história centralizada de decisões. Até hoje, só uma edição definiu o campeão fora dos estados Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo. Em 2005, a despeito de ter sido superado pelo Goiás na última rodada, o Corinthians ratificou a conquista atuando no Serra Dourada.
O Serra Dourada poderia rever uma definição de título em 2008, mas o Goiás foi punido pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva e não pôde receber o São Paulo em seu estádio. A decisão levou a partida para o Bezerrão, que comporta 20 mil torcedores.
A transferência da partida criou um cenário extremamente favorável ao São Paulo. O time tricolor só disputou um jogo no Bezerrão na sua história do Brasileiro. Não venceu, mas conseguiu um resultado que seria suficiente para conquistar o título no próximo domingo (empate por 2 x 2 com o Gama, no dia 23 de março de 1980).
Além disso, o São Paulo disputou apenas três jogos de Brasileiro no Distrito Federal. Nessas partidas, a equipe tricolor amealhou duas vitórias e um empate, resultados que também lhe dariam o título contra o Goiás.
Líder do Campeonato Brasileiro de 2008, o São Paulo tem três pontos de vantagem para o Grêmio, que aparece no segundo posto da tabela. Se empatar ou vencer o Goiás, o time tricolor será campeão independentemente do placar da partida do time gaúcho.
"O São Paulo é um time de decisão. Nos momentos difíceis, quando as pessoas se dão por vencidas, damos a volta por cima. Gostamos desse tipo de situação e estamos acostumados a definir as coisas. Sabemos que enfrentaremos muita pressão, mas tudo está sob controle", argumentou o volante Hernanes.
ESTÁDIOS QUE SEDIARAM AS DECISÕES DO BRASILEIRO
Morumbi 11
Maracanã 9
Beira-Rio 4
Brinco de Ouro 2
Mineirão 2
Olímpico 2
Pacaembu 2
Anacleto Campanella 1
Benedito Teixeira 1
Ilha do Retiro * 1
Marcelo Stéfani 1
Serra Dourada 1
O estádio que mais recebeu jogos decisivos do Brasileiro foi o Morumbi (11), seguido de perto pelo Maracanã (nove). Beira-Rio (quatro), Brinco de Ouro (dois), Mineirão (dois), Olímpico (dois) e Pacaembu (dois) completam a lista de locais usados mais de uma vez em desfechos da competição.
No entanto, a história de últimas partidas do certame não se desenrolou apenas em estádios tradicionais. Houve decisões no Marcelo Stéfani (1991) e Anacleto Campanella (2001), por exemplo.
E a apresentação que deu a taça ao Santos em 2004 aconteceu no Benedito Teixeira, em São José do Rio Preto - o clube paulista perdeu o mando de campo por uma punição do Superior Tribunal de Justiça Desportiva.
Entre palcos inusitados e exemplos de campo neutro, porém, o Brasileiro tem uma história centralizada de decisões. Até hoje, só uma edição definiu o campeão fora dos estados Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo. Em 2005, a despeito de ter sido superado pelo Goiás na última rodada, o Corinthians ratificou a conquista atuando no Serra Dourada.
O Serra Dourada poderia rever uma definição de título em 2008, mas o Goiás foi punido pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva e não pôde receber o São Paulo em seu estádio. A decisão levou a partida para o Bezerrão, que comporta 20 mil torcedores.
A transferência da partida criou um cenário extremamente favorável ao São Paulo. O time tricolor só disputou um jogo no Bezerrão na sua história do Brasileiro. Não venceu, mas conseguiu um resultado que seria suficiente para conquistar o título no próximo domingo (empate por 2 x 2 com o Gama, no dia 23 de março de 1980).
Além disso, o São Paulo disputou apenas três jogos de Brasileiro no Distrito Federal. Nessas partidas, a equipe tricolor amealhou duas vitórias e um empate, resultados que também lhe dariam o título contra o Goiás.
Líder do Campeonato Brasileiro de 2008, o São Paulo tem três pontos de vantagem para o Grêmio, que aparece no segundo posto da tabela. Se empatar ou vencer o Goiás, o time tricolor será campeão independentemente do placar da partida do time gaúcho.
"O São Paulo é um time de decisão. Nos momentos difíceis, quando as pessoas se dão por vencidas, damos a volta por cima. Gostamos desse tipo de situação e estamos acostumados a definir as coisas. Sabemos que enfrentaremos muita pressão, mas tudo está sob controle", argumentou o volante Hernanes.
ESTÁDIOS QUE SEDIARAM AS DECISÕES DO BRASILEIRO
Morumbi 11
Maracanã 9
Beira-Rio 4
Brinco de Ouro 2
Mineirão 2
Olímpico 2
Pacaembu 2
Anacleto Campanella 1
Benedito Teixeira 1
Ilha do Retiro * 1
Marcelo Stéfani 1
Serra Dourada 1
Goiás deve arrecadar R$ 2 milhões
Como já era esperado pela diretoria do Goiás, todos os ingressos em Goiânia e Brasília para a partida contra o São Paulo, no próximo domingo, já foram vendidos. Os altos preços estabelecidos para o jogo que pode decidir o Brasileiro não assustaram os torcedores que puderam adquirir as entradas em São Paulo, Brasília e Goiânia. Com a venda de todos os 19.800 ingressos, espera-se que a renda do Goiás alcance os R$ 2 milhões.
Ao longo da semana, o valor das entradas para a partida mudou diversas vezes. Inicialmente, a diretoria do Goiás anunciou ingressos por até R$ 400, em uma tentativa de compensar os custos que teria por sediar a partida no Bezerrão, e não no Serra Dourada, devido a uma punição do STJD.
Nos dias que se seguiram, o clube esmeraldino recuou e reduziu os valores, que no fim das contas puderam ser comprados por um valor entre R$ 75 e R$ 250.
Com o alto preço praticado pela diretoria do Goiás, a venda total dos ingressos deve alcançar uma renda de R$ 2 milhões, segundo estimativa. A marca representa a melhor arrecadação do clube no campeonato, que, em toda a competição, arrecadou R$ 2.356.920,00, segundo dados da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A média de púbico do Goiás é de pouco mais de oito mil torcedores.
Aproximadamente 12 mil bilhetes tiveram os preços remarcados por conta da constante alteração dos preços, que só foi decidida na última quarta-feira, atrasando a venda dos ingressos em Goiânia. Apesar de o site do clube anunciar o início da venda para às 17h de quarta-feira, somente ontem pela amanhã, os torcedores puderam adquirir as entradas.
Em São Paulo, os ingressos estão sendo vendidos no Morumbi. O Goiás disponibilizou dois mil ingressos para serem comercializados para a torcida do time paulista. A outra capital onde foram adquiridas entradas foi Brasília, onde acontece a partida.
Com três pontos a frente do Grêmio, o São Paulo precisa apenas de um empate no Bezerrão para conquistar o tricampeonato brasileiro. Já o time gaúcho recebe o Atlético-MG no Olímpico.
Ao longo da semana, o valor das entradas para a partida mudou diversas vezes. Inicialmente, a diretoria do Goiás anunciou ingressos por até R$ 400, em uma tentativa de compensar os custos que teria por sediar a partida no Bezerrão, e não no Serra Dourada, devido a uma punição do STJD.
Nos dias que se seguiram, o clube esmeraldino recuou e reduziu os valores, que no fim das contas puderam ser comprados por um valor entre R$ 75 e R$ 250.
Com o alto preço praticado pela diretoria do Goiás, a venda total dos ingressos deve alcançar uma renda de R$ 2 milhões, segundo estimativa. A marca representa a melhor arrecadação do clube no campeonato, que, em toda a competição, arrecadou R$ 2.356.920,00, segundo dados da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A média de púbico do Goiás é de pouco mais de oito mil torcedores.
Aproximadamente 12 mil bilhetes tiveram os preços remarcados por conta da constante alteração dos preços, que só foi decidida na última quarta-feira, atrasando a venda dos ingressos em Goiânia. Apesar de o site do clube anunciar o início da venda para às 17h de quarta-feira, somente ontem pela amanhã, os torcedores puderam adquirir as entradas.
Em São Paulo, os ingressos estão sendo vendidos no Morumbi. O Goiás disponibilizou dois mil ingressos para serem comercializados para a torcida do time paulista. A outra capital onde foram adquiridas entradas foi Brasília, onde acontece a partida.
Com três pontos a frente do Grêmio, o São Paulo precisa apenas de um empate no Bezerrão para conquistar o tricampeonato brasileiro. Já o time gaúcho recebe o Atlético-MG no Olímpico.
Vítor diz que Goiás vai tentar ajudar o Grêmio
Neste domingo, uma dívida informal pode ser paga no Bezerrão, no Gama. Se vencer o São Paulo, e o Grêmio também fizer a sua parte, o Goiás entregará, de bandeja, o título brasileiro ao Tricolor gaúcho.
Tudo porque, no Brasileirão do ano passado, o Grêmio salvou o alviverde do rebaixamento, ao empatar por 1 x 1 com o Corinthians, o que acabou decretando a queda do time paulista.
O lateral-direito Vítor lembra o episódio e garante que a equipe vai tentar pagar a dívida de gratidão.
“A gente sabe do sofrimento que teve no ano passado e a seriedade que o Grêmio teve contra o Corinthians no jogo em que o clube paulista acabou o rebaixado. O Grêmio tem uma camisa muito forte e se a gente puder ajudá-lo, vai ajudar. A gente vai entrar em campo com o pensamento de vencer”, disse o defensor do Goiás.
Tudo porque, no Brasileirão do ano passado, o Grêmio salvou o alviverde do rebaixamento, ao empatar por 1 x 1 com o Corinthians, o que acabou decretando a queda do time paulista.
O lateral-direito Vítor lembra o episódio e garante que a equipe vai tentar pagar a dívida de gratidão.
“A gente sabe do sofrimento que teve no ano passado e a seriedade que o Grêmio teve contra o Corinthians no jogo em que o clube paulista acabou o rebaixado. O Grêmio tem uma camisa muito forte e se a gente puder ajudá-lo, vai ajudar. A gente vai entrar em campo com o pensamento de vencer”, disse o defensor do Goiás.
Camisas do São Paulo estão se esgotando
A possibilidade de o São Paulo ser campeão brasileiro no domingo, no duelo diante do Goiás , no Bezerrão, está mexendo com o Distrito Federal. As camisas do Flamengo nas ruas, geralmente predominantes, agora dividem espaço com as do tricolor paulista. E os torcedores, além de gastarem horas nas filas por ingressos para a decisão, também estão comprando tudo o que leva o símbolo do clube que pode ser tricampeão inédito e seis vezes dono da taça do torneio nacional.
Em Brasília, é difícil encontrar à venda uma camisa oficial do São Paulo desde o início da semana. A última da loja Centauro, no Pátio Brasil, foi assegurada por Dennison de Jesus Pereira, de 25 anos. O policial civil de Roraima está de férias na cidade e comprou a camisa para tentar pegar autógrafo dos jogadores.
“Tenho um amigo que vai trabalhar na partida e vou tentar autografar a camisa. Já tive a oportunidade de ver o jogo do Brasil no Bezerrão nas minhas férias e agora vou poder acompanhar também o São Paulo”, comemora, enquanto paga R$ 159 pela camisa 10 tricolor.
Na loja em que Dennison comprou a última camisa, as vendas de produtos licenciados do São Paulo triplicaram nas duas últimas semanas. Até os uniformes das linhas retrô e infantil, que não são tão comercializados, acabaram.
Mas quem ainda deseja comprar uma camisa para a partida de domingo, está em tempo. Pelo menos no Gama. No shopping em frente ao estádio, a loja Estrela tem ainda três unidades do uniforme são-paulino. Na última semana, recebeu dez camisas e vendeu sete. E dificilmente ficará com estas três unidades até domingo, pois a movimentação em frente ao Bezerrão tem atraído muitos clientes.
Outros segmentos também estão faturando mais por causa do Tricolor. Uma loja de Brasília, que faz apliques e bordados, tem produzido bonés e camisas com o escudo do São Paulo. A média de pedidos por dia é de quatro a cinco. Até toalhas são oferecidas ao consumidor, que pode se enxugar com as cores do clube por R$ 45.
Em Brasília, é difícil encontrar à venda uma camisa oficial do São Paulo desde o início da semana. A última da loja Centauro, no Pátio Brasil, foi assegurada por Dennison de Jesus Pereira, de 25 anos. O policial civil de Roraima está de férias na cidade e comprou a camisa para tentar pegar autógrafo dos jogadores.
“Tenho um amigo que vai trabalhar na partida e vou tentar autografar a camisa. Já tive a oportunidade de ver o jogo do Brasil no Bezerrão nas minhas férias e agora vou poder acompanhar também o São Paulo”, comemora, enquanto paga R$ 159 pela camisa 10 tricolor.
Na loja em que Dennison comprou a última camisa, as vendas de produtos licenciados do São Paulo triplicaram nas duas últimas semanas. Até os uniformes das linhas retrô e infantil, que não são tão comercializados, acabaram.
Mas quem ainda deseja comprar uma camisa para a partida de domingo, está em tempo. Pelo menos no Gama. No shopping em frente ao estádio, a loja Estrela tem ainda três unidades do uniforme são-paulino. Na última semana, recebeu dez camisas e vendeu sete. E dificilmente ficará com estas três unidades até domingo, pois a movimentação em frente ao Bezerrão tem atraído muitos clientes.
Outros segmentos também estão faturando mais por causa do Tricolor. Uma loja de Brasília, que faz apliques e bordados, tem produzido bonés e camisas com o escudo do São Paulo. A média de pedidos por dia é de quatro a cinco. Até toalhas são oferecidas ao consumidor, que pode se enxugar com as cores do clube por R$ 45.
Hélio dos Anjos nega mala branca e critica quem a recebe
Depois de se especular durante esta semana uma possível “mala branca” para os jogadores do Goiás, atletas e comissão técnica do time alviverde mantiveram silêncio sobre o assunto. No entanto, o técnico Hélio dos Anjos resolveu falar e declarou que o clube não recebeu nenhum incentivo financeiro e foi além: condenou a prática.
“Qualquer premiação que venha de fora do clube eu não recebo nada, nem nunca recebi. Se um torcedor do Goiás resolver dar um dinheiro para os jogadores, eu não aceito para mim, mas acredito que até agora não aconteceu nada aqui. Só trabalho com premiação do meu clube, mas eu sei que isso é uma prática que tem no mundo todo”, afirmou o treinador.
Depois, Hélio dos Anjos deu sua opinião sobre a prática e aproveitou para alfinetar os clubes que estão devendo aos seus jogadores e oferecem dinheiro a outros clubes.
“Acho engraçado que há clubes que devem estar oferecendo dinheiro e estão devendo a seus jogadores. É isso que eu acho interessante. Um exemplo: o Flamengo, se estiver fazendo isso para ir para a Libertadores. Ele não está com salários atrasados? Acho um absurdo”, reiterou Hélio dos Anjos.
“Qualquer premiação que venha de fora do clube eu não recebo nada, nem nunca recebi. Se um torcedor do Goiás resolver dar um dinheiro para os jogadores, eu não aceito para mim, mas acredito que até agora não aconteceu nada aqui. Só trabalho com premiação do meu clube, mas eu sei que isso é uma prática que tem no mundo todo”, afirmou o treinador.
Depois, Hélio dos Anjos deu sua opinião sobre a prática e aproveitou para alfinetar os clubes que estão devendo aos seus jogadores e oferecem dinheiro a outros clubes.
“Acho engraçado que há clubes que devem estar oferecendo dinheiro e estão devendo a seus jogadores. É isso que eu acho interessante. Um exemplo: o Flamengo, se estiver fazendo isso para ir para a Libertadores. Ele não está com salários atrasados? Acho um absurdo”, reiterou Hélio dos Anjos.
Com último ingresso, torcedor deseja mesma sorte ao Tricolor
A decepção dos cerca de 50 torcedores que aguardavam na fila da bilheteria do Bezerrão se contrastou com a comemoração do garoto Alex Rubens da Silva, de 11 anos, que conseguiu comprar o último ingresso no Distrito Federal para a partida entre São Paulo e Goiás, no domingo.
“Eu achei bom. Fiquei com medo de não dar para comprar, mas consegui”, afirmou o tímido torcedor-mirim, vestido de camisa do São Paulo e com uma faixa de hexacampeão nas mãos.
O pai do garoto, o vendedor Alisson Ricardo Borges da Silva, de 31 anos, revela que quase ficou sem o ingresso, mas comemora a sorte de ter sido seu filho o último a ver a bilheteria aberta.
“Ele precisou deixar uma pessoa passar na frente dele na fila, enquanto eu fui buscar dinheiro, mas deu tempo para comprar o último. Vai ser 2 x 0 para o São Paulo no jogo. Tivemos sorte de campeão aqui, e espero que o São Paulo também tenha”, afirmou o vendedor, sem esconder a empolgação, enquanto dezenas de outros são-paulinos deixavam o local sem o ingresso.
A bilheteria do Bezerrão foi fechada exatamente às 15h01, assim que Alex Rubens virou as costas para correr comemorando com o último bilhete nas mãos. Os outros torcedores que ainda aguardavam na fila tentaram argumentar com os seguranças para que mais ingressos fossem vendidos, mas desistiram do protesto ao ouvirem que as entradas realmente haviam se esgotado.
Agora, não há mais ingressos para a partida no Gama. Antes do Bezerrão, as bilheterias do ginásio Nilson Nelson, foram fechadas pouco depois das 13h.
“Eu achei bom. Fiquei com medo de não dar para comprar, mas consegui”, afirmou o tímido torcedor-mirim, vestido de camisa do São Paulo e com uma faixa de hexacampeão nas mãos.
O pai do garoto, o vendedor Alisson Ricardo Borges da Silva, de 31 anos, revela que quase ficou sem o ingresso, mas comemora a sorte de ter sido seu filho o último a ver a bilheteria aberta.
“Ele precisou deixar uma pessoa passar na frente dele na fila, enquanto eu fui buscar dinheiro, mas deu tempo para comprar o último. Vai ser 2 x 0 para o São Paulo no jogo. Tivemos sorte de campeão aqui, e espero que o São Paulo também tenha”, afirmou o vendedor, sem esconder a empolgação, enquanto dezenas de outros são-paulinos deixavam o local sem o ingresso.
A bilheteria do Bezerrão foi fechada exatamente às 15h01, assim que Alex Rubens virou as costas para correr comemorando com o último bilhete nas mãos. Os outros torcedores que ainda aguardavam na fila tentaram argumentar com os seguranças para que mais ingressos fossem vendidos, mas desistiram do protesto ao ouvirem que as entradas realmente haviam se esgotado.
Agora, não há mais ingressos para a partida no Gama. Antes do Bezerrão, as bilheterias do ginásio Nilson Nelson, foram fechadas pouco depois das 13h.
Craque tricolor promete time no ataque
O São Paulo chegou a ficar 11 pontos atrás do Grêmio durante o Campeonato Brasileiro, mas, segundo o polivalente Jorge Wagner, depois dessa reviravolta na tabela, a equipe terá que saber aproveitar a vantagem em relação à equipe gaúcha. O time paulista lidera a competição nacional com 72 pontos, contra 69 do Grêmio.
Basta um empate diante do Goiás, neste domingo, no Bezerrão, às 17h, para a equipe comandada por Muricy Ramalho conquistar o título brasileiro pela sexta vez na história. No entanto, mesmo com a vantagem de três pontos, Jorge Wagner afirmou que o São Paulo irá para cima do Goiás e buscará a vitória.
"Passamos por um momento difícil na competição. Estávamos 11 pontos atrás do líder Grêmio e conseguimos reverter. Hoje a situação é diferente e vamos saber usar essa vantagem no domingo", afirmou o são-paulino.
"Primeiramente temos que jogar com inteligência. Temos a vantagem, temos uma filosofia de jogo e não vamos poder fugir muito da forma que jogamos. Não vamos abdicar do nosso ataque", completou.
Mesmo partindo para o ataque, o lateral não acredita que o São Paulo terá vida fácil diante do Goiás. "Acho que o Goiás se preparou a semana toda pensando nesse jogo. É a oportunidade que ele terá de jogar contra a equipe bicampeã brasileira. Todas as atenções estarão voltadas para esse jogo", opinou.
Jorge Wagner elegeu alguns jogos que foram peça-chave para que o São Paulo tente chegar ao título brasileiro. "Em uma competição tão longa, existem jogos que são importantes e fundamentais. Tivemos o primeiro jogo do returno, contra o Grêmio, contra o Palmeiras, contra o Vasco, Botafogo. Esses foram decisivos para nossa arrancada", explicou.
O jogador são-paulino comentou também sobre a sua importância dentro de campo. Responsável por cobrar faltas e escanteios, o lateral acredita que sua movimentação no gramado faz os adversários ficarem confusos.
"Já tenho atuado como ala-esquerda e meio-campista. Estou conseguindo confundir a marcação adversária e isso dificulta bastante para os defensores. Sou encarregado de cobrar faltas, escanteios e temos tirado bastante proveito dessas bolas paradas", concluiu.
Basta um empate diante do Goiás, neste domingo, no Bezerrão, às 17h, para a equipe comandada por Muricy Ramalho conquistar o título brasileiro pela sexta vez na história. No entanto, mesmo com a vantagem de três pontos, Jorge Wagner afirmou que o São Paulo irá para cima do Goiás e buscará a vitória.
"Passamos por um momento difícil na competição. Estávamos 11 pontos atrás do líder Grêmio e conseguimos reverter. Hoje a situação é diferente e vamos saber usar essa vantagem no domingo", afirmou o são-paulino.
"Primeiramente temos que jogar com inteligência. Temos a vantagem, temos uma filosofia de jogo e não vamos poder fugir muito da forma que jogamos. Não vamos abdicar do nosso ataque", completou.
Mesmo partindo para o ataque, o lateral não acredita que o São Paulo terá vida fácil diante do Goiás. "Acho que o Goiás se preparou a semana toda pensando nesse jogo. É a oportunidade que ele terá de jogar contra a equipe bicampeã brasileira. Todas as atenções estarão voltadas para esse jogo", opinou.
Jorge Wagner elegeu alguns jogos que foram peça-chave para que o São Paulo tente chegar ao título brasileiro. "Em uma competição tão longa, existem jogos que são importantes e fundamentais. Tivemos o primeiro jogo do returno, contra o Grêmio, contra o Palmeiras, contra o Vasco, Botafogo. Esses foram decisivos para nossa arrancada", explicou.
O jogador são-paulino comentou também sobre a sua importância dentro de campo. Responsável por cobrar faltas e escanteios, o lateral acredita que sua movimentação no gramado faz os adversários ficarem confusos.
"Já tenho atuado como ala-esquerda e meio-campista. Estou conseguindo confundir a marcação adversária e isso dificulta bastante para os defensores. Sou encarregado de cobrar faltas, escanteios e temos tirado bastante proveito dessas bolas paradas", concluiu.
Ingressos estão esgotados no Bezerrão e Mané Garrincha
Uma má notícia para os torcedores retardatários, que ainda tinham pretensões de comprar ingressos para o duelo entre goianos e paulista, nesta domingo, às 17h, no Bezerrão: não existem mais ingressos à venda nas bilheterias do estádio.
As últimas entradas se esgotaram no meio da tarde desta sexta-feira.
Diante de uma fila composta por aproximadamente 50 torcedores, um funcionário que fazia a segurança no local anunciou o fim dos bilhetes ao acenar as mãos, cruzando-as no ar. Assim que foi confirmado o fechamento dos guichês, às 15h01, alguns torcedores que aguardavam na fila ainda tentaram argumentar, mas sem sucesso.
A polícia marcou presença nas proximidades dos guichês, mas não foi preciso agir para conter confusões, já que os torcedores se resignaram com o fim dos bilhetes.
Quando a fila começou a se dispersar, foi a vez dos cambistas se aproveitarem para oferecer bilhetes pelo dobro do preço do valor de mercado. Ingressos de estudantes para os setores atrás dos gols, que nos guichês foram vendidos a R$ 50, não saíam por menos de R$ 100 no mercado paralelo.
A diretoria do Goiás ainda não anunciou oficialmente o fim dos ingressos no DF, mas no outro ponto de venda também as bilheterias já estão fechadas. As entradas que eram vendidas no Mané Garrincha, terminaram por volta da hora do almoço.
As últimas entradas se esgotaram no meio da tarde desta sexta-feira.
Diante de uma fila composta por aproximadamente 50 torcedores, um funcionário que fazia a segurança no local anunciou o fim dos bilhetes ao acenar as mãos, cruzando-as no ar. Assim que foi confirmado o fechamento dos guichês, às 15h01, alguns torcedores que aguardavam na fila ainda tentaram argumentar, mas sem sucesso.
A polícia marcou presença nas proximidades dos guichês, mas não foi preciso agir para conter confusões, já que os torcedores se resignaram com o fim dos bilhetes.
Quando a fila começou a se dispersar, foi a vez dos cambistas se aproveitarem para oferecer bilhetes pelo dobro do preço do valor de mercado. Ingressos de estudantes para os setores atrás dos gols, que nos guichês foram vendidos a R$ 50, não saíam por menos de R$ 100 no mercado paralelo.
A diretoria do Goiás ainda não anunciou oficialmente o fim dos ingressos no DF, mas no outro ponto de venda também as bilheterias já estão fechadas. As entradas que eram vendidas no Mané Garrincha, terminaram por volta da hora do almoço.
Muitas chuvas esperam Goiás e São Paulo
A se confirmarem às previsões meteorológicas para este domingo, os quase vinte mil torcedores que compraram seus ingressos para assistirem o confronto do Goiás com o São Paulo, estejam preparados para enfrentaram um tempo carrancudo, de muita chuva. O mesmo conselho vale para os jogadores, que terão de jogar com um gramado, apesar de perfeito, escorregadio.
Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia, a previsão é que a cidade tenha uma temperatura mínima em torno dos 18 graus (durante a madrugada) e de 22 graus, justamente nas horas mais quentes da tarde. O tempo se apresentará chuvoso durante o dia e à noite.
Ainda de acordo com os técnicos do instituto, vai chover 25 milímetros sobre a cidade. A umidade do ar terá uma variação entre 51% a 90%. No momento em que a bola estiver rolando, a umidade estará na sua porcentagem mais baixa, isto é, 51%. A velocidade dos ventos será de 13 quilômetros por hora.
Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia, a previsão é que a cidade tenha uma temperatura mínima em torno dos 18 graus (durante a madrugada) e de 22 graus, justamente nas horas mais quentes da tarde. O tempo se apresentará chuvoso durante o dia e à noite.
Ainda de acordo com os técnicos do instituto, vai chover 25 milímetros sobre a cidade. A umidade do ar terá uma variação entre 51% a 90%. No momento em que a bola estiver rolando, a umidade estará na sua porcentagem mais baixa, isto é, 51%. A velocidade dos ventos será de 13 quilômetros por hora.
Banco de Brasília patrocinará o Goiás
Quando o barato sai muito caro. É o que vai acontecer com a presença de Goiás e São Paulo, neste domingo, às 17h, no remodelado Bezerrão, na cidade do Gama, naquela que pode ser a partida decisiva para o tricolor paulista.
O time esmeraldino, dono do mando de campo, já que o Serra Dourada não pode ser utilizado, através dos seus ambiciosos dirigentes, botou banca, estipulou os preços dos ingressos de forma astronômica, cedeu às pressões, reduziu um pouco, mas que ainda são muitos salgados para os padrões do povo do DF.
Para ceder, o Goiás pediu e o governo do Distrito Federal aceitou não cobrar a taxa de utilização do seu estádio, que foi reconstruído pela bagatela, segundo dizem, de 55 milhões de reais, em pouco mais de 135 mil reais. Não sei se a cota da Federação Brasiliense de Futebol também deixará de ser descontada do borderô.
Agora, de Goiânia, nos chega a notícia de que o Banco Regional de Brasília, o BrB, pagará ao time goiano a quantia de 200 mil reais para estampar a sua logomarca no uniforme, apenas na partida deste domingo. Em contrapartida, a Uni-Anhanguera, de Goiânia, desenbolsará apenas 50 mil pelo mesmo espaço.
Por sinal, ontem, a diretoria do Goiás apresentou o Laboratório Neo Química como a nova parceira para o biênio 2009/2010. A logomarca já será estampada na camisa do time para o jogo contra o São Paulo, neste domingo, no estádio Bezerrão.
O contrato foi firmado no valor de 6 milhões de reais (R$ 250 mil mensais), com multa de 1,5 milhão de reais, em caso rescisão. “Além disso, a Neo Química vai premiar o clube caso consiga uma vaga para a Sul-Americana, Libertadores ou o título da Copa do Brasil”, observou o Vice-Presidente, Ediminho Pinheiro.
O time esmeraldino, dono do mando de campo, já que o Serra Dourada não pode ser utilizado, através dos seus ambiciosos dirigentes, botou banca, estipulou os preços dos ingressos de forma astronômica, cedeu às pressões, reduziu um pouco, mas que ainda são muitos salgados para os padrões do povo do DF.
Para ceder, o Goiás pediu e o governo do Distrito Federal aceitou não cobrar a taxa de utilização do seu estádio, que foi reconstruído pela bagatela, segundo dizem, de 55 milhões de reais, em pouco mais de 135 mil reais. Não sei se a cota da Federação Brasiliense de Futebol também deixará de ser descontada do borderô.
Agora, de Goiânia, nos chega a notícia de que o Banco Regional de Brasília, o BrB, pagará ao time goiano a quantia de 200 mil reais para estampar a sua logomarca no uniforme, apenas na partida deste domingo. Em contrapartida, a Uni-Anhanguera, de Goiânia, desenbolsará apenas 50 mil pelo mesmo espaço.
Por sinal, ontem, a diretoria do Goiás apresentou o Laboratório Neo Química como a nova parceira para o biênio 2009/2010. A logomarca já será estampada na camisa do time para o jogo contra o São Paulo, neste domingo, no estádio Bezerrão.
O contrato foi firmado no valor de 6 milhões de reais (R$ 250 mil mensais), com multa de 1,5 milhão de reais, em caso rescisão. “Além disso, a Neo Química vai premiar o clube caso consiga uma vaga para a Sul-Americana, Libertadores ou o título da Copa do Brasil”, observou o Vice-Presidente, Ediminho Pinheiro.
Sobram reclamações na venda das entradas
Depois de um início bastante tumultuado nas vendas dos ingressos em Brasília, para a partida entre Goiás x São Paulo, uma grande parte da carga de entradas foi vendida nesta quinta-feira, mas falta organização e sobram ingressos para a grande decisão.
A estrutura para que o torcedor tivesse tranqüilidade na compra do cartão que lhe dará acesso ao jogo, foi considerada péssima pelos que enfrentaram a maratona de filas em Brasília.
Raimundo Luís, torcedor do São Paulo, que foi ao Ginásio Nilson Nelson, era um dos mais indignados: “Brasília quer sediar uma Copa do Mundo. O pessoal não consegue nem organizar a venda de ingressos para um jogo só. Como é que vai ter condições de organizar um campeonato mundial? Cheguei aqui por volta de 6 da manhã”.
Thiago Luiz Santos, que vai secar o São Paulo, também foi outro que desabafou: “O que vi por aqui, foi uma desorganização. O próprio pessoal de uma torcida do São Paulo é que estava fazendo uma cerca para que fosse feito um corredor, para a compra dos ingressos. Cadê a organização do evento?”.
No Bezerrão, também houve confusão e desencontros na compra de ingressos. Prevista para começar às 14 horas, as vendas atrasaram quase duas horas para a comercialização. Filas enormes também foram constatadas e muita ansiedade por parte dos torcedores, o que acabou tumultuando o ambiente.
NOVOS LOCAIS DE VENDAS DE INGRESSOS
As lojas Free Corner não venderão mais as entradas. As opções para o torcedor, a partir de agora, em Brasília, são:
Companhia do Futebol (108 Sul);
Grandes Torcidas (308 Sul);
Ginásio Nilson Nelson, no Plano Piloto;
Estádio Bezerrão, no Gama.
Carga de ingressos: 19.416 bilhetes.
4.500 comercializadas em São Paulo (no Morumbi),
4.500 em Goiânia (Empório Esmeraldino) e
10.416 no Distrito Federal.
PREÇO DOS INGRESSOS
Setor Oeste cobertura superior principal: R$ 250,00;
Setor Oeste coberta inferior: R$ 200,00;
Arquibancada Leste (meio do estádio) R$ 150,00;
Arquibancadas norte e sul (atrás dos gols) R$ 100,00
*Existem meia entrada para todos os setores.
A estrutura para que o torcedor tivesse tranqüilidade na compra do cartão que lhe dará acesso ao jogo, foi considerada péssima pelos que enfrentaram a maratona de filas em Brasília.
Raimundo Luís, torcedor do São Paulo, que foi ao Ginásio Nilson Nelson, era um dos mais indignados: “Brasília quer sediar uma Copa do Mundo. O pessoal não consegue nem organizar a venda de ingressos para um jogo só. Como é que vai ter condições de organizar um campeonato mundial? Cheguei aqui por volta de 6 da manhã”.
Thiago Luiz Santos, que vai secar o São Paulo, também foi outro que desabafou: “O que vi por aqui, foi uma desorganização. O próprio pessoal de uma torcida do São Paulo é que estava fazendo uma cerca para que fosse feito um corredor, para a compra dos ingressos. Cadê a organização do evento?”.
No Bezerrão, também houve confusão e desencontros na compra de ingressos. Prevista para começar às 14 horas, as vendas atrasaram quase duas horas para a comercialização. Filas enormes também foram constatadas e muita ansiedade por parte dos torcedores, o que acabou tumultuando o ambiente.
NOVOS LOCAIS DE VENDAS DE INGRESSOS
As lojas Free Corner não venderão mais as entradas. As opções para o torcedor, a partir de agora, em Brasília, são:
Companhia do Futebol (108 Sul);
Grandes Torcidas (308 Sul);
Ginásio Nilson Nelson, no Plano Piloto;
Estádio Bezerrão, no Gama.
Carga de ingressos: 19.416 bilhetes.
4.500 comercializadas em São Paulo (no Morumbi),
4.500 em Goiânia (Empório Esmeraldino) e
10.416 no Distrito Federal.
PREÇO DOS INGRESSOS
Setor Oeste cobertura superior principal: R$ 250,00;
Setor Oeste coberta inferior: R$ 200,00;
Arquibancada Leste (meio do estádio) R$ 150,00;
Arquibancadas norte e sul (atrás dos gols) R$ 100,00
*Existem meia entrada para todos os setores.
Taça só será erguida em cerimônia da CBF
São Paulo e Grêmio disputam para erguer o troféu do Brasileiro
São Paulo e Grêmio são os únicos times que podem levar o título desta edição do Brasileiro. Mas, apesar de uma das duas equipes poder soltar o grito de campeão neste domingo, a taça do campeonato só será erguida pelo são-paulino Rogério Ceni ou o pelo gremista Tcheco na segunda-feira, quando acontece a festa de encerramento do campeonato, no Rio de Janeiro.
O troféu será entregue ao capitão do time vencedor pelo presidente da entidade, Ricardo Teixeira. A solenidade, que terá a presença do ministro do Esporte, Orlando Silva, acontecerá na cerimônia do prêmio Craque do Brasileiro, festa que coroa os melhores da competição.
O clube campeão ainda receberá um prêmio no valor de R$1,5 milhão, que será entregue por Fábio Koff, presidente do Clube dos 13.
São Paulo e Grêmio, os postulantes ao título do campeonato, vivem suas decisões neste domingo. Enquanto os paulistas só precisam de um empate com o Goiás, no Gama, para ficarem com a taça, os gaúchos necessitam vencer o Atlético-MG e ainda torcerem por um tropeço do rival tricolor.
Além da premiação da Série A, Teixeira ainda entregará as taças do Corinthians, campeão da Série B, e Atlético Goianense, vencedor da Série C do Brasileiro.
São Paulo e Grêmio são os únicos times que podem levar o título desta edição do Brasileiro. Mas, apesar de uma das duas equipes poder soltar o grito de campeão neste domingo, a taça do campeonato só será erguida pelo são-paulino Rogério Ceni ou o pelo gremista Tcheco na segunda-feira, quando acontece a festa de encerramento do campeonato, no Rio de Janeiro.
O troféu será entregue ao capitão do time vencedor pelo presidente da entidade, Ricardo Teixeira. A solenidade, que terá a presença do ministro do Esporte, Orlando Silva, acontecerá na cerimônia do prêmio Craque do Brasileiro, festa que coroa os melhores da competição.
O clube campeão ainda receberá um prêmio no valor de R$1,5 milhão, que será entregue por Fábio Koff, presidente do Clube dos 13.
São Paulo e Grêmio, os postulantes ao título do campeonato, vivem suas decisões neste domingo. Enquanto os paulistas só precisam de um empate com o Goiás, no Gama, para ficarem com a taça, os gaúchos necessitam vencer o Atlético-MG e ainda torcerem por um tropeço do rival tricolor.
Além da premiação da Série A, Teixeira ainda entregará as taças do Corinthians, campeão da Série B, e Atlético Goianense, vencedor da Série C do Brasileiro.
Incansável, Jorge Wagner supera Ceni
Camisa 7 é o jogador que mais atuou pelo São Paulo no Brasileiro
Não é só com suas assistências que o ala Jorge Wagner contribui e muito para o São Paulo. O camisa 7 tricolor é daqueles jogadores que o técnico Muricy Ramalho costuma repetir: tem um custo-benefício excelente para o clube.
É raro o treinador não ter Jorge Wagner à sua disposição. De porte físico privilegiado, o meio-campista não convive com lesões.
"Tenho muita fé e graças a Deus me machuco muito pouco", disse o jogador, antes de completar. "Procuro fazer tudo o que a comissão pede. Sempre faço reforço muscular e também descanso bastante, pois é tão importante quanto um treinamento", revela.
Aos 30 anos, Jorge Wagner é dos mais experientes do grupo. Ficou fora de apenas dois jogos neste Brasileiro, justamente os dois primeiros, quando a equipe ainda disputava a Libertadores. Já são 35 rodadas seguidas que o São Paulo conta com o jogador no time. Ele não se surpreende com os números.
"Sempre tive uma regularidade muito grande nos clubes que passei. Tenho uma média de 70 jogos por ano. Não gosto de ficar fora nunca", diz, que com 35 partidas no Brasileiro (63 na temporada) supera Rogério Ceni (34), sendo o atleta mais utilizado pelo clube na competição.
"É um recorde bater o Rogério. Além de goleiro [sofre menos punições e lesões], ele é fanático pelo clube, não abre mão de jogar muito. É um significado diferente ter mais atuações que ele, é um dado expressivo, especial", celebra.
Dos seus pés saíram 11 assistências para gols do Tricolor no Brasileiro - é o principal passador da competição. Sua regularidade tem mais uma explicação, além da excelente condição física: a disciplina.
O camisa 7 não tem nenhuma suspensão no campeonato (nem por amarelo) e vem jogando pendurado (com dois cartões) há 15 jogos, desde a partida contra o Coritiba, dia 24 de agosto.
"O segredo é estar bem fisicamente pra chegar primeiro no lance, sem cometer falta. Além das recomendações básicas de disciplina, como não reclamar com o árbitro, nem ficar na frente da bola, entre outros", comenta o polivalente, disciplinado e vitorioso atleta, que soma 10 títulos nos últimos nove anos.
Não é só com suas assistências que o ala Jorge Wagner contribui e muito para o São Paulo. O camisa 7 tricolor é daqueles jogadores que o técnico Muricy Ramalho costuma repetir: tem um custo-benefício excelente para o clube.
É raro o treinador não ter Jorge Wagner à sua disposição. De porte físico privilegiado, o meio-campista não convive com lesões.
"Tenho muita fé e graças a Deus me machuco muito pouco", disse o jogador, antes de completar. "Procuro fazer tudo o que a comissão pede. Sempre faço reforço muscular e também descanso bastante, pois é tão importante quanto um treinamento", revela.
Aos 30 anos, Jorge Wagner é dos mais experientes do grupo. Ficou fora de apenas dois jogos neste Brasileiro, justamente os dois primeiros, quando a equipe ainda disputava a Libertadores. Já são 35 rodadas seguidas que o São Paulo conta com o jogador no time. Ele não se surpreende com os números.
"Sempre tive uma regularidade muito grande nos clubes que passei. Tenho uma média de 70 jogos por ano. Não gosto de ficar fora nunca", diz, que com 35 partidas no Brasileiro (63 na temporada) supera Rogério Ceni (34), sendo o atleta mais utilizado pelo clube na competição.
"É um recorde bater o Rogério. Além de goleiro [sofre menos punições e lesões], ele é fanático pelo clube, não abre mão de jogar muito. É um significado diferente ter mais atuações que ele, é um dado expressivo, especial", celebra.
Dos seus pés saíram 11 assistências para gols do Tricolor no Brasileiro - é o principal passador da competição. Sua regularidade tem mais uma explicação, além da excelente condição física: a disciplina.
O camisa 7 não tem nenhuma suspensão no campeonato (nem por amarelo) e vem jogando pendurado (com dois cartões) há 15 jogos, desde a partida contra o Coritiba, dia 24 de agosto.
"O segredo é estar bem fisicamente pra chegar primeiro no lance, sem cometer falta. Além das recomendações básicas de disciplina, como não reclamar com o árbitro, nem ficar na frente da bola, entre outros", comenta o polivalente, disciplinado e vitorioso atleta, que soma 10 títulos nos últimos nove anos.
Bezerrão vai estar lotado para a decisão
Restam poucos ingressos em Brasília. Em São Paulo, são menos de mil
Os altos preços dos ingressos (R$ 100 a R$ 250) não afastaram os são-paulinos da decisão do Brasileiro contra o Goiás, domingo, às 17h, no Bezerrão. Maioria absoluta, praticamente esgotaram os bilhetes no primeiro dia de vendas. Dos 17.400 colocados à disposição em diversos pontos de Brasília, e nos guichês do Bezerrão, restavam pouco mais de 1.500 até a noite desta quinta-feira.
No Morumbi, dois mil ingressos foram postos à venda e 1.090 já foram comercializados. A diretoria do São Paulo espera que as demais entradas se esgotem nesta sexta-feira.
Por outro lado, encontrar torcedores do mandante Goiás será uma raridade no Bezerrão, domingo. Dirigentes do clube admitiram, desde o início das negociações a respeito do local da partida, que a maior parte do estádio seria são-paulina.
O problema na venda de ingressos não ocorreu só no ginásio Nilson Nelson. Nos guichês do Bezerrão também houve confusão e atraso nas vendas. As lojas Free Corner, em Brasília, também comercializaram alguns ingressos no final da tarde desta quinta, depois de muita demora e falta de informação por parte dos responsáveis.
Os altos preços dos ingressos (R$ 100 a R$ 250) não afastaram os são-paulinos da decisão do Brasileiro contra o Goiás, domingo, às 17h, no Bezerrão. Maioria absoluta, praticamente esgotaram os bilhetes no primeiro dia de vendas. Dos 17.400 colocados à disposição em diversos pontos de Brasília, e nos guichês do Bezerrão, restavam pouco mais de 1.500 até a noite desta quinta-feira.
No Morumbi, dois mil ingressos foram postos à venda e 1.090 já foram comercializados. A diretoria do São Paulo espera que as demais entradas se esgotem nesta sexta-feira.
Por outro lado, encontrar torcedores do mandante Goiás será uma raridade no Bezerrão, domingo. Dirigentes do clube admitiram, desde o início das negociações a respeito do local da partida, que a maior parte do estádio seria são-paulina.
O problema na venda de ingressos não ocorreu só no ginásio Nilson Nelson. Nos guichês do Bezerrão também houve confusão e atraso nas vendas. As lojas Free Corner, em Brasília, também comercializaram alguns ingressos no final da tarde desta quinta, depois de muita demora e falta de informação por parte dos responsáveis.
São-paulinos enfrentam maratona para a final
Torcida tem problemas para comprar ingressos em Brasília
A venda de ingressos para o jogo decisivo de domingo, entre Goiás e Goiás, foi marcada pela confusão, ontem, no ginásio Nilson Nelson, o principal ponto de venda. Falta de policiamento e informações aos torcedores foram os maiores problemas.
Os são-paulinos começaram a chegar ao local às 3h, ainda de madrugada. Célio Tadeu Elias Braz, 27 anos, foi o primeiro. Saiu cedo da Ceilândia, para garantir seu lugar.
Mas, a partir do meio-dia, conforme o número de pessoas aumentava na fila, a confusão também tomou conta. Primeiro, os torcedores não sabiam ao certo o horário do início das vendas. Estava marcada para 14h, mas só começou trinta minutos depois. Além disso, apenas quatro guichês estavam atendendo aos milhares de torcedores.
“Como a decisão dos novos preços dos ingressos foi tomada na quarta à noite, os bilhetes que já haviam sido impressos tiveram de ser jogados fora. E demorou para imprimir o restante”, explicou Sérgio Izzo, funcionário da SVI, empresa contratada pelo Goiás para a confecção dos milhares de bilhetes para a partida.
No início, quando os ingressos chegaram, houve um princípio de confusão. Mas, depois de uma hora, às 15h30, a comercialização foi normalizada. Até esta noite, restavam apenas 1.700 entradas à disposição, mas as bilheterias estavam em funcionamento. Não havia mais entradas para o setor norte, atrás do gol, que será destinado aos torcedores do Tricolor domingo.
A venda de ingressos para o jogo decisivo de domingo, entre Goiás e Goiás, foi marcada pela confusão, ontem, no ginásio Nilson Nelson, o principal ponto de venda. Falta de policiamento e informações aos torcedores foram os maiores problemas.
Os são-paulinos começaram a chegar ao local às 3h, ainda de madrugada. Célio Tadeu Elias Braz, 27 anos, foi o primeiro. Saiu cedo da Ceilândia, para garantir seu lugar.
Mas, a partir do meio-dia, conforme o número de pessoas aumentava na fila, a confusão também tomou conta. Primeiro, os torcedores não sabiam ao certo o horário do início das vendas. Estava marcada para 14h, mas só começou trinta minutos depois. Além disso, apenas quatro guichês estavam atendendo aos milhares de torcedores.
“Como a decisão dos novos preços dos ingressos foi tomada na quarta à noite, os bilhetes que já haviam sido impressos tiveram de ser jogados fora. E demorou para imprimir o restante”, explicou Sérgio Izzo, funcionário da SVI, empresa contratada pelo Goiás para a confecção dos milhares de bilhetes para a partida.
No início, quando os ingressos chegaram, houve um princípio de confusão. Mas, depois de uma hora, às 15h30, a comercialização foi normalizada. Até esta noite, restavam apenas 1.700 entradas à disposição, mas as bilheterias estavam em funcionamento. Não havia mais entradas para o setor norte, atrás do gol, que será destinado aos torcedores do Tricolor domingo.
Harlei defenderá o Goiás e o Grêmio
Goleiro, porém, não pensa em beneficiar os gaúchos
Com a experiência de seus 36 anos, o goleiro Harlei, que no ano que vem completará uma década no Goiás, viverá um momento inusitado em sua carreira: defender dois clubes ao mesmo tempo. Ao pisar no Bezerrão para defender as cores do Goiás contra o São Paulo, neste domingo, às 17h, o camisa 1 alviverde estará contando também com o apoio da torcida gremista.
Se não sofrer gols, Harlei já terá feito sua parte na ajuda ao Grêmio. O time gaúcho precisa derrotar o Atlético-MG em casa, no mesmo horário, e torcer pela vitória do Goiás sobre o líder São Paulo para sonhar com o título. No entanto, Harlei garante que pensa somente no triunfo esmeraldino.
“Tirando o Goiás, que é meu clube de coração, não tenho preferência. Indo tanto para o São Paulo quanto para o Grêmio, o título estará em boas mãos. O São Paulo teve uma bela arrancada nas últimas rodadas e o Grêmio foi muito regular ao longo do ano. O título será merecido para qualquer um dos dois”, ressaltou o goleiro.
Sobre a especulação de que o Grêmio teria oferecido R$ 1 milhão aos jogadores do Goiás para vencerem a partida, Harlei foi direto ao desvalorizar este tipo de investimento.
“Escutamos boatos, a imprensa divulgou esse tipo de notícias sobre mala branca, mas, na verdade, nosso pensamento está em honrar a camisa do Goiás, um clube que sempre nos pagou em dia. Não precisamos de motivação extra. Nosso incentivo é poder coroar esse grande trabalho de recuperação que fizemos neste campeonato com um excelente resultado contra o São Paulo”, concluiu.
Com a experiência de seus 36 anos, o goleiro Harlei, que no ano que vem completará uma década no Goiás, viverá um momento inusitado em sua carreira: defender dois clubes ao mesmo tempo. Ao pisar no Bezerrão para defender as cores do Goiás contra o São Paulo, neste domingo, às 17h, o camisa 1 alviverde estará contando também com o apoio da torcida gremista.
Se não sofrer gols, Harlei já terá feito sua parte na ajuda ao Grêmio. O time gaúcho precisa derrotar o Atlético-MG em casa, no mesmo horário, e torcer pela vitória do Goiás sobre o líder São Paulo para sonhar com o título. No entanto, Harlei garante que pensa somente no triunfo esmeraldino.
“Tirando o Goiás, que é meu clube de coração, não tenho preferência. Indo tanto para o São Paulo quanto para o Grêmio, o título estará em boas mãos. O São Paulo teve uma bela arrancada nas últimas rodadas e o Grêmio foi muito regular ao longo do ano. O título será merecido para qualquer um dos dois”, ressaltou o goleiro.
Sobre a especulação de que o Grêmio teria oferecido R$ 1 milhão aos jogadores do Goiás para vencerem a partida, Harlei foi direto ao desvalorizar este tipo de investimento.
“Escutamos boatos, a imprensa divulgou esse tipo de notícias sobre mala branca, mas, na verdade, nosso pensamento está em honrar a camisa do Goiás, um clube que sempre nos pagou em dia. Não precisamos de motivação extra. Nosso incentivo é poder coroar esse grande trabalho de recuperação que fizemos neste campeonato com um excelente resultado contra o São Paulo”, concluiu.
Mudanças nos locais de venda de ingressos
Os dirigentes que estão organizando o confronto entre Goiás e São Paulo, neste domingo, às 17h, no Bezerrão, no Gama, informam que, a partir desta sexta-feira, não serão mais vendidos ingressos nas lojas Free Corner. Os novos pontos de venda estão localizados na Companhia do Futebol (108 Sul) e a Grandes Torcidas (308 Sul).
Os bilhetes poderão ser adquiridos nestes estabelecimentos em horário comercial, ou seja, das 10h às 18h. Além destes dois pontos, a comercialização continua nas bilheterias do Nilson Nelson e no próprio Bezerrão, no Gama, também a partir das 10h desta sexta-feira.
Os bilhetes poderão ser adquiridos nestes estabelecimentos em horário comercial, ou seja, das 10h às 18h. Além destes dois pontos, a comercialização continua nas bilheterias do Nilson Nelson e no próprio Bezerrão, no Gama, também a partir das 10h desta sexta-feira.
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
Richarlyson se apronta para nova função
Jogador sabe que para substituir Jean terá que atuar mais recuado
Terceiro jogador mais antigo do elenco - só perde para Rogério e Júnior - e um dos protagonistas da campanha do penta, sendo inclusive eleito um dos craques do Brasileiro de 2007, o volante Richarlyson começou o ano como titular, mas durante o nacional perdeu a posição para o novato Jean, uma das principais revelações da competição.
Com a suspensão de Jean por causa do terceiro cartão amarelo, o camisa 20 do São Paulo deve voltar ao time titular justamente no jogo mais importante do ano para o clube. Na decisão de domingo, contra o Goiás, no Bezerrão, no Gama, Richarlyson deve aparecer no meio-campo junto com Hernanes e Hugo.
Ao contrário do ano passado, quando se dividia entre marcação e armação com Hernanes, Richarlyson sabe que, se for escalado, seu posicionamento deve mudar, já que o companheiro se destaca hoje na meia. Ele não vê problema com a nova função defensiva e se coloca à disposição de Muricy para proteger à zaga.
O novo-antigo titular do São Paulo fala sobre sua expectativa em atuar justamente no jogo mais importante da temporada.
Como vê a chance de voltar no jogo mais importante do ano?
Ainda não sei se vou jogar, mas, claro, vivo essa expectativa. Caso o Muricy venha a me escolher, com certeza vai ser um presente muito grande, especialmente se tudo der certo e conquistarmos o título. É o jogo mais importante do ano e espero ser "coroado" com esta oportunidade.
O Muricy já conversou com você?
Não. Acho que ele vai conversar comigo [caso seja o escolhido] antes do coletivo.
O Jean joga mais fixo. Está preparado para exercer uma nova função?
Já atuei em várias posições no São Paulo - zagueiro, lateral-esquerdo, volante e meia - e não vejo problema algum em jogar assim. No ano passado eu e o Hernanes nos revezávamos na saída ao ataque, mas hoje o Hernanes virou meia e sei que terei que ficar mais plantado para proteger à zaga. Estou pronto para ouvir e cumprir as determinações do Muricy caso me escale.
Sente um frio na barriga pelo momento e oportunidade de voltar ao time nesta decisão?
Claro. O profissional que não ficar ansioso na semana de um jogo decisivo pode largar. Mas é só até a bola rolar. Depois é um jogo normal, tem que ter atitude e tranqüilidade. Estou pronto para ajudar o time nessa decisão.
Algum paralelo com as campanhas de 2006 e 2007?
Foram campanhas diferentes, pois disparamos e tínhamos a chance de poder recuperar algum tropeço. Agora não, é uma decisão única e que não podemos errar.
O que fazer para não errar?
Manter a mesma filosofia de jogo das últimas 18 partidas em que estamos invictos (uma pela Sul-Americana). Confiança, pegada, seriedade e concentração. O time é muito forte, é só manter nosso trabalho. É difícil algum time nos derrotar.
Como você vê seu momento de hoje?
Com tranqüilidade. Venho trabalhando forte, aguardando uma nova oportunidade. Ela pode aparecer num momento especial, por isso o Muricy sempre diz que o profissional tem que estar preparado sempre. Eu estou pronto, concentrado e com muita vontade de ajudar o time a conquistar um tricampeonato inédito para o clube.
O que projeta para o domingo ser perfeito?
Ser campeão, claro. É um presente muito grande entrar no time neste momento e farei o meu melhor se for escalado. Após o jogo contra o Fluminense, já sabendo que o Jean estaria suspenso, vários jogadores disseram pra mim que eu iria fazer o gol do título. É difícil, mas porque não sonhar com isso?. Fica pra história.
Terceiro jogador mais antigo do elenco - só perde para Rogério e Júnior - e um dos protagonistas da campanha do penta, sendo inclusive eleito um dos craques do Brasileiro de 2007, o volante Richarlyson começou o ano como titular, mas durante o nacional perdeu a posição para o novato Jean, uma das principais revelações da competição.
Com a suspensão de Jean por causa do terceiro cartão amarelo, o camisa 20 do São Paulo deve voltar ao time titular justamente no jogo mais importante do ano para o clube. Na decisão de domingo, contra o Goiás, no Bezerrão, no Gama, Richarlyson deve aparecer no meio-campo junto com Hernanes e Hugo.
Ao contrário do ano passado, quando se dividia entre marcação e armação com Hernanes, Richarlyson sabe que, se for escalado, seu posicionamento deve mudar, já que o companheiro se destaca hoje na meia. Ele não vê problema com a nova função defensiva e se coloca à disposição de Muricy para proteger à zaga.
O novo-antigo titular do São Paulo fala sobre sua expectativa em atuar justamente no jogo mais importante da temporada.
Como vê a chance de voltar no jogo mais importante do ano?
Ainda não sei se vou jogar, mas, claro, vivo essa expectativa. Caso o Muricy venha a me escolher, com certeza vai ser um presente muito grande, especialmente se tudo der certo e conquistarmos o título. É o jogo mais importante do ano e espero ser "coroado" com esta oportunidade.
O Muricy já conversou com você?
Não. Acho que ele vai conversar comigo [caso seja o escolhido] antes do coletivo.
O Jean joga mais fixo. Está preparado para exercer uma nova função?
Já atuei em várias posições no São Paulo - zagueiro, lateral-esquerdo, volante e meia - e não vejo problema algum em jogar assim. No ano passado eu e o Hernanes nos revezávamos na saída ao ataque, mas hoje o Hernanes virou meia e sei que terei que ficar mais plantado para proteger à zaga. Estou pronto para ouvir e cumprir as determinações do Muricy caso me escale.
Sente um frio na barriga pelo momento e oportunidade de voltar ao time nesta decisão?
Claro. O profissional que não ficar ansioso na semana de um jogo decisivo pode largar. Mas é só até a bola rolar. Depois é um jogo normal, tem que ter atitude e tranqüilidade. Estou pronto para ajudar o time nessa decisão.
Algum paralelo com as campanhas de 2006 e 2007?
Foram campanhas diferentes, pois disparamos e tínhamos a chance de poder recuperar algum tropeço. Agora não, é uma decisão única e que não podemos errar.
O que fazer para não errar?
Manter a mesma filosofia de jogo das últimas 18 partidas em que estamos invictos (uma pela Sul-Americana). Confiança, pegada, seriedade e concentração. O time é muito forte, é só manter nosso trabalho. É difícil algum time nos derrotar.
Como você vê seu momento de hoje?
Com tranqüilidade. Venho trabalhando forte, aguardando uma nova oportunidade. Ela pode aparecer num momento especial, por isso o Muricy sempre diz que o profissional tem que estar preparado sempre. Eu estou pronto, concentrado e com muita vontade de ajudar o time a conquistar um tricampeonato inédito para o clube.
O que projeta para o domingo ser perfeito?
Ser campeão, claro. É um presente muito grande entrar no time neste momento e farei o meu melhor se for escalado. Após o jogo contra o Fluminense, já sabendo que o Jean estaria suspenso, vários jogadores disseram pra mim que eu iria fazer o gol do título. É difícil, mas porque não sonhar com isso?. Fica pra história.
São Paulo será bem recebido no palco da final
Tricolor conta com ‘Embaixada’ em Brasília, que já prepara festa
O torcedor do São Paulo, ao ler o nome de Sérgio Tawada, certamente vai responder que nunca ouviu falar dele na vida. No entanto, o paulista de 46 anos, que mora há 14 em Brasília, é o “Embaixador do São Paulo” na cidade, e um dos responsáveis por organizar alguns detalhes da partida decisiva de domingo, entre o tricolor e o Goiás, que pode render o hexa do Brasileiro em caso de empate.
Tawada é um dos embaixadores do Tricolor pelo país. Ele participa do projeto criado há dois anos pelo departamento de marketing do clube, que visa agrupar são-paulinos em todo o Brasil, para que assistam aos jogos e participem de ações. “Eu funciono como um braço do São Paulo em Brasília”, descreve ele, que não ganha nenhum tipo de remuneração por isso.
O trabalho esta semana tornou-se mais árduo a partir do momento que o São Paulo empatou com o Fluminense em 1 x 1, domingo, no Morumbi. O que era para ser apenas um jogo de festa no Bezerrão, tornou-se uma das principais partidas da história do tricolor, pois pode render ao clube o seu primeiro tri.
E várias ações da embaixada são-paulina em Brasília já estão sendo promovidas. Cerca de 20 mil bandeiras, como as que foram distribuídas no Morumbi no último domingo, vão chegar à cidade nesta sexta-feira. Sérgio e sua equipe serão os responsáveis por recebê-las e guardá-las. Até uma taça eles prometem levar ao estádio no domingo.
Além disso, eles já estão analisando preços de hotéis para os são-paulinos que vão se deslocar de outras cidades, além de uma calorosa recepção para os jogadores no sábado, quando o vôo fretado do São Paulo chega a Brasília.
“Depois que o jogo acabar, com o hexa garantido, vamos escoltar o ônibus até o aeroporto. Estamos aqui para ajudar com o que a diretoria precisar”, completou Tawada, que no próximo sábado vai inaugurar oficialmente um local na cidade como a sede oficial da “Embaixada do São Paulo”.
Os membros da Embaixada do São Paulo estão em contato com o departamento de marketing do clube para disponibilizar uma taça para ser entregue ao capitão Rogério Ceni, no domingo, caso o clube confirme seu favoritismo e leve o título.
Se tivesse vencido o Fluminense, o camisa 1 ergueria um troféu concedido pela Federação Paulista. Agora, os são-paulinos de Brasília querem oferecer este presente. A CBF só vai entregar a taça oficial ao campeão na festa que promoverá no Rio, segunda-feira.
O torcedor do São Paulo, ao ler o nome de Sérgio Tawada, certamente vai responder que nunca ouviu falar dele na vida. No entanto, o paulista de 46 anos, que mora há 14 em Brasília, é o “Embaixador do São Paulo” na cidade, e um dos responsáveis por organizar alguns detalhes da partida decisiva de domingo, entre o tricolor e o Goiás, que pode render o hexa do Brasileiro em caso de empate.
Tawada é um dos embaixadores do Tricolor pelo país. Ele participa do projeto criado há dois anos pelo departamento de marketing do clube, que visa agrupar são-paulinos em todo o Brasil, para que assistam aos jogos e participem de ações. “Eu funciono como um braço do São Paulo em Brasília”, descreve ele, que não ganha nenhum tipo de remuneração por isso.
O trabalho esta semana tornou-se mais árduo a partir do momento que o São Paulo empatou com o Fluminense em 1 x 1, domingo, no Morumbi. O que era para ser apenas um jogo de festa no Bezerrão, tornou-se uma das principais partidas da história do tricolor, pois pode render ao clube o seu primeiro tri.
E várias ações da embaixada são-paulina em Brasília já estão sendo promovidas. Cerca de 20 mil bandeiras, como as que foram distribuídas no Morumbi no último domingo, vão chegar à cidade nesta sexta-feira. Sérgio e sua equipe serão os responsáveis por recebê-las e guardá-las. Até uma taça eles prometem levar ao estádio no domingo.
Além disso, eles já estão analisando preços de hotéis para os são-paulinos que vão se deslocar de outras cidades, além de uma calorosa recepção para os jogadores no sábado, quando o vôo fretado do São Paulo chega a Brasília.
“Depois que o jogo acabar, com o hexa garantido, vamos escoltar o ônibus até o aeroporto. Estamos aqui para ajudar com o que a diretoria precisar”, completou Tawada, que no próximo sábado vai inaugurar oficialmente um local na cidade como a sede oficial da “Embaixada do São Paulo”.
Os membros da Embaixada do São Paulo estão em contato com o departamento de marketing do clube para disponibilizar uma taça para ser entregue ao capitão Rogério Ceni, no domingo, caso o clube confirme seu favoritismo e leve o título.
Se tivesse vencido o Fluminense, o camisa 1 ergueria um troféu concedido pela Federação Paulista. Agora, os são-paulinos de Brasília querem oferecer este presente. A CBF só vai entregar a taça oficial ao campeão na festa que promoverá no Rio, segunda-feira.
Goiás projeta estragar festa são-paulina
Última rodada do Brasileiro. O Goiás atuará como mandante contra o líder, um clube paulista, que precisa apenas empatar para ser campeão, independentemente dos outros resultados. Paulo Baier, por exemplo, destaque da equipe esmeraldina, cita laços pessoais para se motivar e ajudar o segundo colocado, um time do Rio Grande do Sul.
O enredo é o que antecede a partida do próximo domingo, contra o São Paulo, no Bezerrão, no Gama. Mas também conta a história da última rodada de 2005, ano em que a taça ficou com o Corinthians.
Assim como aconteceu há três anos, o Goiás ignora a falta de pretensão, intromete-se em uma disputa polarizada pelo título nacional e assume status de protagonista nos dias anteriores à última rodada do certame.
Em 2005, o Corinthians tinha 82 pontos e liderava o Brasileiro. O time alvinegro disputava o título com o Internacional, que tinha 78, e tinha um confronto com o Goiás na última rodada. Um empate era suficiente para a levar o troféu para o Parque São Jorge.
Os dias que precederam a esse jogo foram marcados por especulações sobre um incentivo financeiro dos gaúchos ao Goiás. E também por uma declaração do meia Paulo Baier, destaque da equipe esmeraldina, sobre as razões para motivação: "Quero ajudar o Inter. Minha família mora em Ijuí [RS] e estará torcendo por mim e pelo Inter".
Esses fatores transformaram o Goiás em personagem principal da semana decisiva. A ponto de o time esmeraldino ter encontrado repercussão tão grande quanto Corinthians e Internacional, que decidiam a taça.
"Essa partida é uma chance para todo atleta expor seu futebol. Será um jogo visto pelo mundo inteiro, e todo mundo quer participar", analisou, à época, Geninho, técnico da equipe goiana.
Grande parte da história daquela temporada voltou à tona em 2008. O São Paulo também precisa de um empate na última rodada para ser campeão nacional. E tem como adversário o Grêmio, outro time oriundo do Rio Grande do Sul, que jogará contra o Atlético-MG no domingo.
"Vamos ganhar do São Paulo, não só tirar pontos. A torcida se comoveu para a partida. Todo mundo está muito animado. Parece que uma vitória daria o título do campeonato, pois ganharíamos nada mais nada menos do que do São Paulo, o que daria para o clube respeito e marketing perante os demais", projetou Edmo Pinheiro, vice-presidente do Goiás.
A empolgação do Goiás com a chance de atrapalhar a festa foi reforçada, mais uma vez, por Paulo Baier. O meia revelou nesta semana que é torcedor do Grêmio e quer pretende ajudar a equipe gaúcha a conquistar o título nacional.
Em 2008, a ascensão em termos de mídia do Goiás na reta final, ainda foi reforçada por uma polêmica sobre o local da partida final. Punido pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva, o time esmeraldino não poderá mandar o confronto no Serra Dourada e precisará enfrentar o São Paulo no Bezerrão, no Gama. Com isso, Goiânia perdeu a chance de ver a decisão de um título do brasileiro pela segunda vez na história.
"Ninguém quer ficar marcado. Todo mundo vai perguntar em cima de quem o São Paulo foi campeão e os jogadores não vão querer que a resposta seja o Goiás. Passei por uma situação parecida, em 2005, quando eu estava lá e o jogo era contra o Corinthians. A partida não valia nada para nós, mas demos a vida e vencemos por 3 x 2. Até pelos atletas que eu conheço, tenho certeza que a motivação será igual", ponderou o zagueiro André Dias.
No entanto, o São Paulo não se mostra preocupado com as coincidências entre a atual temporada e a história de 2005. Naquele ano, a despeito de ter perdido por 3 x 2, o Corinthians ficou com a taça porque o Internacional também foi superado na rodada final - 1 x 0 para o Coritiba, em Curitiba.
"É só coincidência. Somente isso", resumiu Carlos Augusto Barros e Silva, o Leco, diretor de futebol do São Paulo. "Jogar lá é uma dificuldade muito grande porque o atleta precisa correr cinco vezes mais para aparecer tanto quanto em São Paulo. Temos de ter muito respeito pelo Goiás, mas vamos lutar muito pelo título. Lutamos muito para chegar até aqui", completou André Dias.
O enredo é o que antecede a partida do próximo domingo, contra o São Paulo, no Bezerrão, no Gama. Mas também conta a história da última rodada de 2005, ano em que a taça ficou com o Corinthians.
Assim como aconteceu há três anos, o Goiás ignora a falta de pretensão, intromete-se em uma disputa polarizada pelo título nacional e assume status de protagonista nos dias anteriores à última rodada do certame.
Em 2005, o Corinthians tinha 82 pontos e liderava o Brasileiro. O time alvinegro disputava o título com o Internacional, que tinha 78, e tinha um confronto com o Goiás na última rodada. Um empate era suficiente para a levar o troféu para o Parque São Jorge.
Os dias que precederam a esse jogo foram marcados por especulações sobre um incentivo financeiro dos gaúchos ao Goiás. E também por uma declaração do meia Paulo Baier, destaque da equipe esmeraldina, sobre as razões para motivação: "Quero ajudar o Inter. Minha família mora em Ijuí [RS] e estará torcendo por mim e pelo Inter".
Esses fatores transformaram o Goiás em personagem principal da semana decisiva. A ponto de o time esmeraldino ter encontrado repercussão tão grande quanto Corinthians e Internacional, que decidiam a taça.
"Essa partida é uma chance para todo atleta expor seu futebol. Será um jogo visto pelo mundo inteiro, e todo mundo quer participar", analisou, à época, Geninho, técnico da equipe goiana.
Grande parte da história daquela temporada voltou à tona em 2008. O São Paulo também precisa de um empate na última rodada para ser campeão nacional. E tem como adversário o Grêmio, outro time oriundo do Rio Grande do Sul, que jogará contra o Atlético-MG no domingo.
"Vamos ganhar do São Paulo, não só tirar pontos. A torcida se comoveu para a partida. Todo mundo está muito animado. Parece que uma vitória daria o título do campeonato, pois ganharíamos nada mais nada menos do que do São Paulo, o que daria para o clube respeito e marketing perante os demais", projetou Edmo Pinheiro, vice-presidente do Goiás.
A empolgação do Goiás com a chance de atrapalhar a festa foi reforçada, mais uma vez, por Paulo Baier. O meia revelou nesta semana que é torcedor do Grêmio e quer pretende ajudar a equipe gaúcha a conquistar o título nacional.
Em 2008, a ascensão em termos de mídia do Goiás na reta final, ainda foi reforçada por uma polêmica sobre o local da partida final. Punido pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva, o time esmeraldino não poderá mandar o confronto no Serra Dourada e precisará enfrentar o São Paulo no Bezerrão, no Gama. Com isso, Goiânia perdeu a chance de ver a decisão de um título do brasileiro pela segunda vez na história.
"Ninguém quer ficar marcado. Todo mundo vai perguntar em cima de quem o São Paulo foi campeão e os jogadores não vão querer que a resposta seja o Goiás. Passei por uma situação parecida, em 2005, quando eu estava lá e o jogo era contra o Corinthians. A partida não valia nada para nós, mas demos a vida e vencemos por 3 x 2. Até pelos atletas que eu conheço, tenho certeza que a motivação será igual", ponderou o zagueiro André Dias.
No entanto, o São Paulo não se mostra preocupado com as coincidências entre a atual temporada e a história de 2005. Naquele ano, a despeito de ter perdido por 3 x 2, o Corinthians ficou com a taça porque o Internacional também foi superado na rodada final - 1 x 0 para o Coritiba, em Curitiba.
"É só coincidência. Somente isso", resumiu Carlos Augusto Barros e Silva, o Leco, diretor de futebol do São Paulo. "Jogar lá é uma dificuldade muito grande porque o atleta precisa correr cinco vezes mais para aparecer tanto quanto em São Paulo. Temos de ter muito respeito pelo Goiás, mas vamos lutar muito pelo título. Lutamos muito para chegar até aqui", completou André Dias.
São Paulo recorre a currículo e ironia
Desde que o São Paulo empatou em casa com o Fluminense, adiando a decisão do título brasileiro, e o Grêmio derrotou o Ipatinga, a pressão pelo título deixou o Olímpico e se instalou no Morumbi.
Para dissipar a desconfiança, o zagueiro André Dias apelou para dois fatores: a experiência do time em decisões recentes e a aplicação tática que permitiu ao time arrancar da zona intermediária no segundo turno para ocupar a liderança na tabela.
"O São Paulo é um time que está acostumado a ganhar títulos e tem jogadores com experiência. Não é por causa de um empate que tudo vai mudar agora", comentou o zagueiro.
Ele se baseia nos títulos importantes que chegaram ao Morumbi nos últimos três anos. Depois da Libertadores e do Mundial de Clubes, conquistados em 2005, o São Paulo arrebatou também os Brasileiros de 2006 e 2007.
Integrante da segunda melhor defesa do Nacional (36 gols tomados) - perde apenas para o Grêmio, que tomou um a menos, André Dias falou sobre o bom momento do setor, mas dividiu as responsabilidades.
"Nossa defesa é forte, acho bom verem dessa forma, mas a responsabilidade não pode ficar em mim, no Miranda e no Rodrigo. Seremos campeões se não levarmos gol, mas isso depende do esforço de todo o time", comentou o jogador.
Na guerra de nervos que tomou conta dos dois times nesta semana decisiva, o volante Hernanes falou que o elenco não pode ficar preocupado com declarações polêmicas.
Ao ser questionado sobre o discurso do técnico Hélio dos Anjos, que dá como certa a vitória do Goiás sobre o São Paulo, ele usou de ironia ao retrucar.
"Se ele fosse profeta, até acreditaria. Mas o profeta está do nosso lado. Quem vai fazer a história do jogo são os jogadores que vão buscar os seus objetivos", comentou.
Ontem no treino, o técnico Muricy Ramalho realizou um trabalho de dois toques e deu ênfase aos cruzamentos e também às finalizações.
Para dissipar a desconfiança, o zagueiro André Dias apelou para dois fatores: a experiência do time em decisões recentes e a aplicação tática que permitiu ao time arrancar da zona intermediária no segundo turno para ocupar a liderança na tabela.
"O São Paulo é um time que está acostumado a ganhar títulos e tem jogadores com experiência. Não é por causa de um empate que tudo vai mudar agora", comentou o zagueiro.
Ele se baseia nos títulos importantes que chegaram ao Morumbi nos últimos três anos. Depois da Libertadores e do Mundial de Clubes, conquistados em 2005, o São Paulo arrebatou também os Brasileiros de 2006 e 2007.
Integrante da segunda melhor defesa do Nacional (36 gols tomados) - perde apenas para o Grêmio, que tomou um a menos, André Dias falou sobre o bom momento do setor, mas dividiu as responsabilidades.
"Nossa defesa é forte, acho bom verem dessa forma, mas a responsabilidade não pode ficar em mim, no Miranda e no Rodrigo. Seremos campeões se não levarmos gol, mas isso depende do esforço de todo o time", comentou o jogador.
Na guerra de nervos que tomou conta dos dois times nesta semana decisiva, o volante Hernanes falou que o elenco não pode ficar preocupado com declarações polêmicas.
Ao ser questionado sobre o discurso do técnico Hélio dos Anjos, que dá como certa a vitória do Goiás sobre o São Paulo, ele usou de ironia ao retrucar.
"Se ele fosse profeta, até acreditaria. Mas o profeta está do nosso lado. Quem vai fazer a história do jogo são os jogadores que vão buscar os seus objetivos", comentou.
Ontem no treino, o técnico Muricy Ramalho realizou um trabalho de dois toques e deu ênfase aos cruzamentos e também às finalizações.
Arbitragem definida para o Bezerrão
Os primeiros artistas do espetáculo, programado para começar nesta domingo, às 17h, entre Goiás e São Paulo, no Bezerrão, no Gama, já são conhecidos. Ontem, a comissão de arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), escalou os árbitros para esse importante confronto entre goianos e paulistas em solo do Distrito Federal.
Wagner Tardelli Azevedo, da Fifa, vinculado atualmente à Federação Catarinense de Futebol (FCF), terá a difícil tarefa de dirigir a partida que pode dar o título do Brasileiro da Série A ao tricolor de São Paulo. Seus assistentes serão o norte-rio-grandense Milton Otaviano dos Santos e o baiano Alessandro Álvaro Rocha de Matos, ambos também do quadro internacional.
Ainda de acordo com a escala da comissão de arbitragem, o quarto árbitro será o brasiliense Sandro Ricci, o mesmo acontecendo com Nilson Carrijo, que nesta caso funcionará como o quinto árbitro. Edson Rezende de Oliveira, também de Brasília, será o observador.
Mas, afinal de contas, que é Wagner Tardelli? Ele é carioca de nascimento, está com 44 anos, é casado, exerce a função de auxiliar de cartório e está na Fifa desde o ano 2000. É o sétimo colocado entre os apitadores que mais apitaram na Série A deste ano – foram 17 partidas. Héber Roberto Lopes, do Paraná, figura no primeiro lugar com 22 atuações.
Wagner Tardelli Azevedo, da Fifa, vinculado atualmente à Federação Catarinense de Futebol (FCF), terá a difícil tarefa de dirigir a partida que pode dar o título do Brasileiro da Série A ao tricolor de São Paulo. Seus assistentes serão o norte-rio-grandense Milton Otaviano dos Santos e o baiano Alessandro Álvaro Rocha de Matos, ambos também do quadro internacional.
Ainda de acordo com a escala da comissão de arbitragem, o quarto árbitro será o brasiliense Sandro Ricci, o mesmo acontecendo com Nilson Carrijo, que nesta caso funcionará como o quinto árbitro. Edson Rezende de Oliveira, também de Brasília, será o observador.
Mas, afinal de contas, que é Wagner Tardelli? Ele é carioca de nascimento, está com 44 anos, é casado, exerce a função de auxiliar de cartório e está na Fifa desde o ano 2000. É o sétimo colocado entre os apitadores que mais apitaram na Série A deste ano – foram 17 partidas. Héber Roberto Lopes, do Paraná, figura no primeiro lugar com 22 atuações.
Tardelli apita jogo decisivo no Bezerrão
O sorteio de árbitros para a última rodada do Brasileiro, realizado ontem pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), definiu que Wagner Tardelli apitará o jogo entre Goiás e São Paulo, domingo, no Bezerrão, no Gama. No último final de semana, o apitador dirigiu Atlético-MG x Santos e anulou um gol legal da equipe de Belo Horizonte. O time do Morumbi precisa de apenas um empate para conquistar o hexacampeonato nacional.
Concorrente do São Paulo na briga pelo título, o Grêmio enfrentará o Atlético Mineiro, no Estádio Olímpico. O juiz do confronto decisivo será Luis Antônio Silva Santos.
Os três confrontos que definirão os dois últimos classificados para a Copa Libertadores terão árbitros da Fifa: Evandro Rogério Roman em Cruzeiro x Portuguesa, Leonardo Gaciba em Atlético Paranaense x Flamengo, e Heber Roberto Lopes em Palmeiras x Botafogo.
Alício Pena Júnior será o árbitro de Vasco x Vitória, em São Januário. Para os vascaínos supersticiosos, uma má notícia: o mineiro apitou o jogo entre Grêmio e Corinthians, que rebaixou o time paulista para a Série B. Já Wilson Luiz Seneme estará em Figueirense x Internacional e Sérgio da Silva Carvalho em Santos x Náutico.
Após se envolver em polêmica na partida entre Flamengo e Cruzeiro, Carlos Eugênio Simon parece estar em baixa com a comissão de arbitragem da CBF. Ele foi escalado para Fluminense x Ipatinga. Nenhuma das equipes tem qualquer interesse na competição. O mato-grossense Maurício Aparecido de Siqueira apitará Sport x Coritiba na Ilha do Retiro.
Concorrente do São Paulo na briga pelo título, o Grêmio enfrentará o Atlético Mineiro, no Estádio Olímpico. O juiz do confronto decisivo será Luis Antônio Silva Santos.
Os três confrontos que definirão os dois últimos classificados para a Copa Libertadores terão árbitros da Fifa: Evandro Rogério Roman em Cruzeiro x Portuguesa, Leonardo Gaciba em Atlético Paranaense x Flamengo, e Heber Roberto Lopes em Palmeiras x Botafogo.
Alício Pena Júnior será o árbitro de Vasco x Vitória, em São Januário. Para os vascaínos supersticiosos, uma má notícia: o mineiro apitou o jogo entre Grêmio e Corinthians, que rebaixou o time paulista para a Série B. Já Wilson Luiz Seneme estará em Figueirense x Internacional e Sérgio da Silva Carvalho em Santos x Náutico.
Após se envolver em polêmica na partida entre Flamengo e Cruzeiro, Carlos Eugênio Simon parece estar em baixa com a comissão de arbitragem da CBF. Ele foi escalado para Fluminense x Ipatinga. Nenhuma das equipes tem qualquer interesse na competição. O mato-grossense Maurício Aparecido de Siqueira apitará Sport x Coritiba na Ilha do Retiro.
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
Técnico diz que será difícil parar o São Paulo
Ainda sem título em sua biografia na Série A, o Goiás entrará em campo, domingo, às 17h, no Bezerrão, no Gama, como se disputasse com o São Paulo, a final da Série A desta temporada. Mas, vencer a partida será a maior barreira encontrada pela equipe ao longo da competição. "Parar o tricolor será o desafio da nossa equipe neste jogo", admitiu o técnico Hélio dos Anjos.
Ele comentou que a equipe está preparada, física e tecnicamente, para correr os 90 minutos. Os jogadores estão motivados e determinados, porém, entendem que a vitória é fundamental para outros planos, como, por exemplo, terminar a competição em sexto na classificação final.
"Para nós, o jogo de domingo é como disputar a final do campeonato", afirmou o treinador. "Mas para ganhar será preciso ser perfeito, trabalhar nos detalhes, em função da qualidade da equipe do Muricy". Fazer mistérios, esconder o jogo e a escalação fazem parte da estratégia do Goiás.
O meia-atacante Iarley, que recebeu o terceiro cartão amarelo no empate com o Flamengo, está fora do confronto e é o principal desfalque. Hélio dos Anjos diz que sabe, mas não conta, quem entrará na vaga do jogador.
"Não vou dizer pra ninguém como vamos jogar", disse o treinador. "Sei quem entra no lugar do Iarley, mas só anuncio no sábado e em Brasília".
Hélio dos Anjos, que rejeitou há 15 dias um novo convite para voltar a trabalhar na Península Arábica, garante ter planos futuros com o Goiás. Daí a importância de tentar brilhar contra um adversário que levou a maioria das equipes a fracassar. "Vou continuar no alviverde até o mês de junho de 2009", garantiu o treinador.
Ele comentou que a equipe está preparada, física e tecnicamente, para correr os 90 minutos. Os jogadores estão motivados e determinados, porém, entendem que a vitória é fundamental para outros planos, como, por exemplo, terminar a competição em sexto na classificação final.
"Para nós, o jogo de domingo é como disputar a final do campeonato", afirmou o treinador. "Mas para ganhar será preciso ser perfeito, trabalhar nos detalhes, em função da qualidade da equipe do Muricy". Fazer mistérios, esconder o jogo e a escalação fazem parte da estratégia do Goiás.
O meia-atacante Iarley, que recebeu o terceiro cartão amarelo no empate com o Flamengo, está fora do confronto e é o principal desfalque. Hélio dos Anjos diz que sabe, mas não conta, quem entrará na vaga do jogador.
"Não vou dizer pra ninguém como vamos jogar", disse o treinador. "Sei quem entra no lugar do Iarley, mas só anuncio no sábado e em Brasília".
Hélio dos Anjos, que rejeitou há 15 dias um novo convite para voltar a trabalhar na Península Arábica, garante ter planos futuros com o Goiás. Daí a importância de tentar brilhar contra um adversário que levou a maioria das equipes a fracassar. "Vou continuar no alviverde até o mês de junho de 2009", garantiu o treinador.
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
Goiás explica o que tornou possível a redução
Terminada a reunião com o governador José Roberto Arruda, esta tarde, o presidente do Goiás, Pedro Goulart, deu uma pista o que tornou possível reduzir o preço das entradas na partida decisiva deste domingo, no Bezerrão, contra o São Paulo.
O cartola goiano explicou que a administração do estádio abriu mão de alguns encargos, o que acabou permitindo a redução.
“Acabou que a gente atendeu ao pedido. É um valor real de um jogo de decisão do maior campeonato do mundo. O aluguel não será mais cobrado e conseguimos a liberação de outras taxas. Tivemos a cabeça fria de que havia a necessidade de entrar em acordo em benefício de todos e da CBF, que já estava de calça curta”, afirmou Goulart,
Após a confirmação dos novos valores, o dirigente diz acreditar que a partida, decisiva para o Tricolor Paulista, terá casa cheia. “O (estádio) Bezerrão vai lotar. Vai superlotar e vai sobrar gente fora”, prevê.
Com a polêmica próxima do fim, Pedro Goulart faz questão de exaltar o adversário de domingo, mas garante que seu clube trará dificuldades para o atual líder.
“Se o São Paulo for campeão, será com justiça. Mas não será fácil. O Goiás está preparado, precisa ganhar e queremos terminar bem. Tivemos um primeiro turno desastroso e melhoramos muito no segundo. Respeitamos demais o São Paulo e temos carinho por essa agremiação”, concluiu.
O cartola goiano explicou que a administração do estádio abriu mão de alguns encargos, o que acabou permitindo a redução.
“Acabou que a gente atendeu ao pedido. É um valor real de um jogo de decisão do maior campeonato do mundo. O aluguel não será mais cobrado e conseguimos a liberação de outras taxas. Tivemos a cabeça fria de que havia a necessidade de entrar em acordo em benefício de todos e da CBF, que já estava de calça curta”, afirmou Goulart,
Após a confirmação dos novos valores, o dirigente diz acreditar que a partida, decisiva para o Tricolor Paulista, terá casa cheia. “O (estádio) Bezerrão vai lotar. Vai superlotar e vai sobrar gente fora”, prevê.
Com a polêmica próxima do fim, Pedro Goulart faz questão de exaltar o adversário de domingo, mas garante que seu clube trará dificuldades para o atual líder.
“Se o São Paulo for campeão, será com justiça. Mas não será fácil. O Goiás está preparado, precisa ganhar e queremos terminar bem. Tivemos um primeiro turno desastroso e melhoramos muito no segundo. Respeitamos demais o São Paulo e temos carinho por essa agremiação”, concluiu.
Pressionado, Goiás reduz preços dos ingressos
Depois das críticas veladas, endereçadas ao clube por torcedores, jogadores, imprensa e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), finalmente o Goiás concordou em reduzir, pela metade, os preços dos ingressos para a partida final do Brasileiro, neste domingo, às 17h, no Bezerrão, no Gama.
Depois de muita pressão, o clube goiano definiu três faixas de preços e também está livre da taxa de 10% do total da renda para o aluguel do estádio.
Em vez do valor único de R$ 400, as entradas custarão R$ 250 (cadeira coberta), R$ 200 (cadeiras laterais) e R$ 150 (cadeiras nos fundos do gramado). Esses valores se referem ao preço da inteira. Estudantes pagam meia entrada.
Também foi suspensa a promoção de meia-entrada para quem levar 1 quilo de alimento não-perecível. O Goiás, que atuará no Distrito Federal porque perdeu o mando de campo, havia estipulado o preço de R$ 400 para a inteira e R$ 200 para as meia entradas.
O anúncio da diminuição dos preços foi feito pelo governador José Roberto Arruda, no final da tarde desta terça-feira. Houve negociação entre o chefe do executivo do DF e o presidente do Goiás, Pedro Goulart, além do vice-presidente, Edmo Pinheiro.
"Foram cinco horas de negociações. Muitas vezes, o ingresso mais caro não enche a casa. Eles levaram em consideração que seria uma frustração não ver o estádio lotado. Com esses preços, é possível que tenhamos uma festa mais bonita", explicou o governador Arruda.
O GDF tomou a iniciativa depois que o Procon/DF, a pedido da 1ª Promotoria de Defesa do Consumidor (Prodecon) do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), notificou a CBF e a Federação Brasiliense de Futebol (FBF), determinando a diminuição do preço do ingresso para a partida. Ainda assim, o valor também foi considerado abusivo pela Prodecon.
De acordo com a diretora do Procon-DF, Ildecer Amorim, que deu 24h à CBF e à FBF para que os valores cobrados fossem alterados, as duas instituições foram notificadas como responsáveis pelo fato de o clube de futebol estar sujeito a elas. O órgão afirmou ter feito uma pesquisa dos preços cobrados nas últimas partidas do Brasileirão, que ficaram na média de R$ 40 a entrada inteira e R$ 20 a meia.
"Os preços desses ingressos ferem o artigo 39 do Código de Defesa do Consumidor, que condena ações manifestamente abusivas contra o cidadão", afirmou Ildecer Amorim. Segundo o órgão, diante do não cumprimento da notificação dentro do prazo, poderia haver interdição das bilheterias e multa.
Segundo informações divulgadas no final dessa tarde, os ingressos começarão a ser comercializados a partir desta quinta-feira, nas bilheterias do Bezerrão e do Ginásio Nilson Nelson, no Plano Piloto.
Depois de muita pressão, o clube goiano definiu três faixas de preços e também está livre da taxa de 10% do total da renda para o aluguel do estádio.
Em vez do valor único de R$ 400, as entradas custarão R$ 250 (cadeira coberta), R$ 200 (cadeiras laterais) e R$ 150 (cadeiras nos fundos do gramado). Esses valores se referem ao preço da inteira. Estudantes pagam meia entrada.
Também foi suspensa a promoção de meia-entrada para quem levar 1 quilo de alimento não-perecível. O Goiás, que atuará no Distrito Federal porque perdeu o mando de campo, havia estipulado o preço de R$ 400 para a inteira e R$ 200 para as meia entradas.
O anúncio da diminuição dos preços foi feito pelo governador José Roberto Arruda, no final da tarde desta terça-feira. Houve negociação entre o chefe do executivo do DF e o presidente do Goiás, Pedro Goulart, além do vice-presidente, Edmo Pinheiro.
"Foram cinco horas de negociações. Muitas vezes, o ingresso mais caro não enche a casa. Eles levaram em consideração que seria uma frustração não ver o estádio lotado. Com esses preços, é possível que tenhamos uma festa mais bonita", explicou o governador Arruda.
O GDF tomou a iniciativa depois que o Procon/DF, a pedido da 1ª Promotoria de Defesa do Consumidor (Prodecon) do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), notificou a CBF e a Federação Brasiliense de Futebol (FBF), determinando a diminuição do preço do ingresso para a partida. Ainda assim, o valor também foi considerado abusivo pela Prodecon.
De acordo com a diretora do Procon-DF, Ildecer Amorim, que deu 24h à CBF e à FBF para que os valores cobrados fossem alterados, as duas instituições foram notificadas como responsáveis pelo fato de o clube de futebol estar sujeito a elas. O órgão afirmou ter feito uma pesquisa dos preços cobrados nas últimas partidas do Brasileirão, que ficaram na média de R$ 40 a entrada inteira e R$ 20 a meia.
"Os preços desses ingressos ferem o artigo 39 do Código de Defesa do Consumidor, que condena ações manifestamente abusivas contra o cidadão", afirmou Ildecer Amorim. Segundo o órgão, diante do não cumprimento da notificação dentro do prazo, poderia haver interdição das bilheterias e multa.
Segundo informações divulgadas no final dessa tarde, os ingressos começarão a ser comercializados a partir desta quinta-feira, nas bilheterias do Bezerrão e do Ginásio Nilson Nelson, no Plano Piloto.
São Paulo promete atacar o Goiás
Antagônicos em estilos e distantes em pretensões. Adversários neste domingo, na última rodada do Brasileiro da Série A, Goiás e São Paulo levarão propostas diferentes ao gramado do novíssimo Bezerrão, no Gama. O time tricolor precisa apenas de um empate para conquistar seu terceiro título nacional consecutivo, mas promete ser ofensivo e justificar seu volume de finalizações em toda a competição. Isso ratificará uma perspectiva pouco semelhante ao clube esmeraldino, que tem como maior meta na temporada, o sexto posto da tabela e se destaca por concluir poucas vezes em suas partidas.
Em 37 jogos, o São Paulo registrou a maior média de finalizações do campeonato. O time do Morumbi chuta 16,1 vezes contra o gol adversário a cada 90 minutos, mas nem precisará fazer gols para ficar com o título. Basta não levar nenhum.
O Goiás é o exemplo contrário. A equipe de Hélio dos Anjos tem uma média de 11,1 conclusões por partida, a pior do Brasileiro. Mas, neste domingo, precisará contrariar seu estilo e fazer gols se quiser terminar o certame no sexto lugar - precisa vencer e torcer por um tropeço do Internacional.
"Acho essa questão meio estranha. É como jogar com três zagueiros: todo mundo fala que é um esquema defensivo, mas nós usamos isso há anos e temos o melhor ataque do Campeonato Brasileiro. Hoje não existe time ofensivo ou defensivo no futebol. Eles vão atacar quando tiverem a bola e vão defender quando estiverem sem ela. Nós também. Vamos fazer no domingo o mesmo que temos feito", assegurou o técnico Muricy Ramalho, do time paulista.
Se mantiver o que tem feito, o São Paulo vai atacar no domingo. Além de ser o time que mais finaliza no Brasileiro, o elenco dirigido por Muricy detém o ataque mais positivo do certame (65 gols) e não deixa de marcar desde o empate por 0 x 0 com o Sport, no dia 21 de setembro.
"Vou falar em números: meu time não perde há 18 jogos [17 do Brasileiro e um da Copa Sul-Americana] e mostrou que é consistente. O que faremos no domingo é o que temos feito no campeonato todo. Só isso. O time vem mostrando há meses que tem condições e tem vencido o campeonato pouco a pouco", avaliou Muricy.
O problema para o São Paulo é que o Goiás se mostra bem mais eficiente. Enquanto o time tricolor precisa da maior média de finalizações para ter o principal ataque do Brasileiro, a equipe alviverde ignora o baixo número de finalizações por partida para ser a que mais marcou no segundo turno (34 vezes, o mesmo que o Flamengo).
"Nós sabemos que podemos ser campeões se não tomarmos gols, mas não podemos ficar só nos defendendo. Nosso time só joga para a frente, não tem como ficar esperando. No decorrer da partida, podemos até agradecer por um ou outro resultado favorável, mas não podemos abrir mão de atacar", projetou o zagueiro Rodrigo.
Em 37 jogos, o São Paulo registrou a maior média de finalizações do campeonato. O time do Morumbi chuta 16,1 vezes contra o gol adversário a cada 90 minutos, mas nem precisará fazer gols para ficar com o título. Basta não levar nenhum.
O Goiás é o exemplo contrário. A equipe de Hélio dos Anjos tem uma média de 11,1 conclusões por partida, a pior do Brasileiro. Mas, neste domingo, precisará contrariar seu estilo e fazer gols se quiser terminar o certame no sexto lugar - precisa vencer e torcer por um tropeço do Internacional.
"Acho essa questão meio estranha. É como jogar com três zagueiros: todo mundo fala que é um esquema defensivo, mas nós usamos isso há anos e temos o melhor ataque do Campeonato Brasileiro. Hoje não existe time ofensivo ou defensivo no futebol. Eles vão atacar quando tiverem a bola e vão defender quando estiverem sem ela. Nós também. Vamos fazer no domingo o mesmo que temos feito", assegurou o técnico Muricy Ramalho, do time paulista.
Se mantiver o que tem feito, o São Paulo vai atacar no domingo. Além de ser o time que mais finaliza no Brasileiro, o elenco dirigido por Muricy detém o ataque mais positivo do certame (65 gols) e não deixa de marcar desde o empate por 0 x 0 com o Sport, no dia 21 de setembro.
"Vou falar em números: meu time não perde há 18 jogos [17 do Brasileiro e um da Copa Sul-Americana] e mostrou que é consistente. O que faremos no domingo é o que temos feito no campeonato todo. Só isso. O time vem mostrando há meses que tem condições e tem vencido o campeonato pouco a pouco", avaliou Muricy.
O problema para o São Paulo é que o Goiás se mostra bem mais eficiente. Enquanto o time tricolor precisa da maior média de finalizações para ter o principal ataque do Brasileiro, a equipe alviverde ignora o baixo número de finalizações por partida para ser a que mais marcou no segundo turno (34 vezes, o mesmo que o Flamengo).
"Nós sabemos que podemos ser campeões se não tomarmos gols, mas não podemos ficar só nos defendendo. Nosso time só joga para a frente, não tem como ficar esperando. No decorrer da partida, podemos até agradecer por um ou outro resultado favorável, mas não podemos abrir mão de atacar", projetou o zagueiro Rodrigo.
Decisão tem ingressos mais caros que o Mundial
O que deveria custar mais caro? Assistir Goiás x São Paulo, no Bezerrão, no Gama, ou a decisão da final da Copa do Mundo no ano que vem, em Johanesburgo, na África do Sul? Por incrível que pareça, o preço para o jogo que pode definir o campeão brasileiro é maior que o piso estabelecido para a Fifa para a partida que pode dar o hexa para a Seleção Brasileira.
Para que os leitores possam ter uma idéia do absurdo praticado pelos dirigentes goianos, enquanto o bilhete para o jogo no DF vale R$ 400, o mínimo para ver a decisão na África é de US$ 150 (equivalentes hoje a R$ 360).
O valor do ingresso da partida decisiva no remodelado Bezerrão (R$ 400) é para ingressos inteiros. A meia-entrada custa R$ 200 e quem levar um quilo de alimento também pode pagar a metade.
O preço dos ingressos da decisão do Mundial da África do Sul foi decidido no ano passado pela Fifa. Uma cota de 15% dos bilhetes entra na Categoria 4, reservada para moradores da África do Sul. Nesse pacote, o valor para a decisão é de US$ 150 (R$ 360). Para estrangeiros, o mais barato custa US$ 400 (R$ 960).
Segundo dados do Fundo Monetário Internacional, o poder de compra de consumidores de Brasil e África do Sul é parecido. A renda per capita brasileira, em 2007, foi de US$ 9.703 contra US$ 9.767 dos africanos.
Outra comparação com ingressos para a Copa do Mundo mostra o quanto são altos os preços para o jogo do Bezerrão. O ingresso mais caro para a estréia da Seleção Brasileira no Mundial vai custar US$ 160 (R$ 385), mesmo para estrangeiros. O mais barato para os moradores da África custa US$ 20 (R$ 28). Para estrangeiros, dá para se garantir na estréia da seleção pagando US$ 80, equivalentes a R$ 192, menos que a meia-entrada em Gama.
O preço também é abusivo quando comparado a outros eventos que são sucesso de público no Brasil. O jogo do Bezerrão é mais caro que os ingressos mais baratos para o show da cantora Madonna, no Maracanã, que o concerto de fim de ano de Roberto Carlos na Arena do Pan e custa mais de quatro vezes que o ingresso mais barato da turnê do Cirque du Soleil que passou pelo Brasil em 2007. E também é mais caro que o bilhete do setor mais barato para os três dias do GP do Brasil de F-1.
Para que os leitores possam ter uma idéia do absurdo praticado pelos dirigentes goianos, enquanto o bilhete para o jogo no DF vale R$ 400, o mínimo para ver a decisão na África é de US$ 150 (equivalentes hoje a R$ 360).
O valor do ingresso da partida decisiva no remodelado Bezerrão (R$ 400) é para ingressos inteiros. A meia-entrada custa R$ 200 e quem levar um quilo de alimento também pode pagar a metade.
O preço dos ingressos da decisão do Mundial da África do Sul foi decidido no ano passado pela Fifa. Uma cota de 15% dos bilhetes entra na Categoria 4, reservada para moradores da África do Sul. Nesse pacote, o valor para a decisão é de US$ 150 (R$ 360). Para estrangeiros, o mais barato custa US$ 400 (R$ 960).
Segundo dados do Fundo Monetário Internacional, o poder de compra de consumidores de Brasil e África do Sul é parecido. A renda per capita brasileira, em 2007, foi de US$ 9.703 contra US$ 9.767 dos africanos.
Outra comparação com ingressos para a Copa do Mundo mostra o quanto são altos os preços para o jogo do Bezerrão. O ingresso mais caro para a estréia da Seleção Brasileira no Mundial vai custar US$ 160 (R$ 385), mesmo para estrangeiros. O mais barato para os moradores da África custa US$ 20 (R$ 28). Para estrangeiros, dá para se garantir na estréia da seleção pagando US$ 80, equivalentes a R$ 192, menos que a meia-entrada em Gama.
O preço também é abusivo quando comparado a outros eventos que são sucesso de público no Brasil. O jogo do Bezerrão é mais caro que os ingressos mais baratos para o show da cantora Madonna, no Maracanã, que o concerto de fim de ano de Roberto Carlos na Arena do Pan e custa mais de quatro vezes que o ingresso mais barato da turnê do Cirque du Soleil que passou pelo Brasil em 2007. E também é mais caro que o bilhete do setor mais barato para os três dias do GP do Brasil de F-1.
São-paulinos detonam preço dos ingressos
O técnico do São Paulo, Muricy Ramalho, aprovou a escolha do Bezerrão para a partida decisiva contra o Goiás. No entanto, o treinador lamentou pelo clube esmeraldino prometer cobrar ingresso de R$ 400 para o confronto de domingo.
O comandante são-paulino vê que o preço está fora da realidade mesmo com o desconto de 50% para quem doar um quilo de alimento não perecível.
“É um preço difícil porque R$ 400 não existem. Na verdade, o preço é R$ 200 e mais um quilo de alimento, mas, mesmo assim, é caro. Para nosso nível, R$ 200 não é brincadeira”, afirmou.
O Goiás não poderá mandar a partida para o Serra Dourada por conta de punição imposta pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva. Assim, o clube esmeraldino terá de jogar no Bezerrão, no Gama.
Como a capacidade do estádio da partida é de cerca de 20 mil espectadores, a diretoria do Goiás alega que terá de cobrar R$ 400 para não sair no prejuízo. O time mandante ainda planeja cobrar “apenas” R$ 200 para quem doar um quilo de alimento, que seria mandado para as vítimas das chuvas em Santa Catarina.
Assim como o treinador, o zagueiro Rodrigo também reclamou do preço estipulado pelo Goiás para a entrada no Bezerrão. O jogador afirmou que, se fosse torcedor, não desembolsaria uma grande quantia para ir a uma partida de futebol.
“Eu não iria, porque R$ 400 são muita coisa. O São Paulo vai ver se consegue abaixar. Lógico que futebol é uma paixão nacional, mas este valor não se enquadra a muitos torcedores. Com R$ 400, daria para sustentar uma família”, comparou o atleta.
Apesar de não concordar com o preço dos ingressos, o técnico Muricy Ramalho acredita que o estádio não trará problemas ao São Paulo. O comandante elogiou o campo que recebeu o amistoso entre Brasil e Portugal, no mês passado.
“O campo parece muito bom. A seleção esteve lá e é um campo que tem qualidade. Parece que é um local muito bom para o público também. Para a seleção jogar lá, o estádio tem de ser muito bom. Claro que o número de torcedores é pequeno, mas foi o estádio escolhido e temos de acatar”, comentou.
O comandante são-paulino vê que o preço está fora da realidade mesmo com o desconto de 50% para quem doar um quilo de alimento não perecível.
“É um preço difícil porque R$ 400 não existem. Na verdade, o preço é R$ 200 e mais um quilo de alimento, mas, mesmo assim, é caro. Para nosso nível, R$ 200 não é brincadeira”, afirmou.
O Goiás não poderá mandar a partida para o Serra Dourada por conta de punição imposta pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva. Assim, o clube esmeraldino terá de jogar no Bezerrão, no Gama.
Como a capacidade do estádio da partida é de cerca de 20 mil espectadores, a diretoria do Goiás alega que terá de cobrar R$ 400 para não sair no prejuízo. O time mandante ainda planeja cobrar “apenas” R$ 200 para quem doar um quilo de alimento, que seria mandado para as vítimas das chuvas em Santa Catarina.
Assim como o treinador, o zagueiro Rodrigo também reclamou do preço estipulado pelo Goiás para a entrada no Bezerrão. O jogador afirmou que, se fosse torcedor, não desembolsaria uma grande quantia para ir a uma partida de futebol.
“Eu não iria, porque R$ 400 são muita coisa. O São Paulo vai ver se consegue abaixar. Lógico que futebol é uma paixão nacional, mas este valor não se enquadra a muitos torcedores. Com R$ 400, daria para sustentar uma família”, comparou o atleta.
Apesar de não concordar com o preço dos ingressos, o técnico Muricy Ramalho acredita que o estádio não trará problemas ao São Paulo. O comandante elogiou o campo que recebeu o amistoso entre Brasil e Portugal, no mês passado.
“O campo parece muito bom. A seleção esteve lá e é um campo que tem qualidade. Parece que é um local muito bom para o público também. Para a seleção jogar lá, o estádio tem de ser muito bom. Claro que o número de torcedores é pequeno, mas foi o estádio escolhido e temos de acatar”, comentou.
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