domingo, 8 de fevereiro de 2009

Brasília deu uma aula no Periquito

Líder do campeonato e invicto antes que a bola começasse a rolar, o Gama era considerado favorito diante do Brasília, apesar de jogar no estádio do inimigo, afinal, tinha um grupo mais forte tecnicamente, uma folha salarial infinitamente maior que a do adversário, além de contar com o apoio de um grande número dos seus fanáticos torcedores que se deslocaram ao estadinho do Cave.

Porém, no futebol existe uma máxima que diz: “não se ganha uma partida antes que o árbitro apite o seu final”. E foi o aconteceu com o time alviverde. Ele decepcionou totalmente no Cave e acabou por se transformar em presa fácil para os comandados de Marquinhos Carioca. Resultado final: Brasília 2 x 0, com méritos.

Vamos ser realistas: o Gama jogou “pedra na lua” e não merecia melhor sorte. O Brasília, ao contrário, jogou como time grande. A marcação perfeita exercida a partir do meio-campo, aliada ao desempenho perfeito dos seus defensores, foram determinantes para o triunfo.

Posso lhes dizer uma coisa, se o Brasília continuar jogando da forma como o fez esta tarde, é forte candidato a figurar no G4. Apesar de ter no elenco vários jogadores experientes, o preparo físico do Brasília esteve perfeito, principalmente no segundo tempo, quando o Gama, disposto a reverter o resultado adverso, lançou-se ao ataque, mesmo que de forma desenfreada, sem nenhum esquema tático.

Os gols do garoto Tiago Silva, o primeiro aos 40 minutos de jogo e aos 10 do segundo período, mataram o Gama. Foram um duro golpe no time comandado por Giuliano Pariz. O segundo, então, foi uma pintura. Ele deixou seu marcador estendido no grama, chutando cruzado sem chances para o goleiro André Zandoná.

Portanto, parabéns aos jogadores do Brasília, ao técnico Evilásio, o seu assistente Evilásio e os torcedores, que viram o time jogar como time grande, nesta sua caminhada para realizar um bom campeonato do DF.

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