Confeço-lhes que estou um tanto quanto preocupado com o futuro do Brasiliense em relação às três competições que o clube disputará nesta temporada. E esta preocupação está relacionada ao envelhecimento do grupo de jogadores. Este filme eu já vi antes e foi tremendamente desagradável.
Refiro-me a mais recentemente contratação do Jacaré: Fábio Júnior, nome de cantor famoso, ex-integrante da Seleção Brasileira, mas que se encontra no limiar da carreira aos 31 anos. Dois outros jogadores experientes foram repatriados, como são os casos de Allain Delon e Wellington Dias.
E os mais jovens, qual a motivação deles na desenfreada corrida pela titularidade do time? Será que eles vão realmente estar motivados? Obrigatoriamente, pelo menos é assim que entendo, esses jogadores mais rodados serão titulares, não só pela carreira, mas também pelos altos salários que certamente passaram a ganhar.
A batata “quente” foi passada para as mãos do competente Reinaldo Gueldini. Ele foi escalado novamente pelo todo poderoso Luiz Estevão para administrar os egos, os medos e a pressão dos mais rodados para serem titulares. Ou estão errado.
Voltando a comentar a situação de Fábio Júnior, o ex-atacante do Cruzeiro, Roma, da Itália, Atlético Mineiro, Palmeiras e até da Seleção Brasileira, não entra em campo para disputar uma partida oficial desde junho do ano passado. Segundo dizem, seu último clube foi o Hapoel Tel Aviv, de Israel. Completamente fora do mercado, tentou jogar no Bahia, mas não conseguiu, devido a problemas de documentação.
Será que o presidente Luiz Estevão não enxerga que tem a obrigação, pelo menos no meu entendimento, de remoçar o time? Encher o Jacaré de jogadores acima de 30 anos é antecipar que o desempenho só será satisfatório por 45 minutos. Ou estou errado?
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