terça-feira, 11 de novembro de 2008

Brasília continua a ser um celeiro de craques

O avançado brasileiro Alípio (ex-Rio Ave), que jogará no Real Madrid, não mede as palavras para assumir-se como um “finalizador, com enorme potencial no drible” e disse que está vivendo um “sonho” com esta mudança repentina.

Com apenas 16 anos, ele assinará brevemente um contrato de quatro anos com os “merengues”, permitindo ao Rio Ave um encaixe financeiro de cerca de 600 mil euros.

“Quero trabalhar bastante no Real Madrid. Com seriedade e humildade, sinto que tenho capacidade para triunfar”, disse.

O jogador, satisfeito por poder realizar um “sonho de infância”, até porque um dos seus ídolos é o brasileiro Ronaldo, que já defendeu o Real Madrid, fala, no entanto, em “pés no chão”, porque sabe como muda rapidamente o mundo do futebol.

“É um sonho, porém, tenho de ter os pés no chão. Embora ainda não saiba quando viajo para Madrid, vou começar por trabalhar com a equipe B do Real”, avançou.

A jovem promessa, na hora de despedida do Rio Ave, não esqueceu também a importância do clube português na sua afirmação internacional: “Cresci muito como jogador e como pessoa. Quero agradecer muito a todas as pessoas de Vila do Conde. Todos me ajudaram e guardo muitos amigos”.

Alípio Duarte Brandão, descoberto pela Gestifute, do empresário Jorge Mendes, com apenas 14 anos e cobiçado por outros clubes europeus, já conversou com o zagueiro Pepe, que prometeu ajudá-lo na adaptação à capital espanhola.

“Falei com ele por telefone e ele me disse para contar com o seu apoio. Espero que seja possível estar brevemente com ele”, afirmou o ex-jogador do Rio Ave.

Alípio, de acordo com o site da Escola de Futebol Internacional Dois Toques, parceira da Gestifute no Brasil e responsável pela sua formação, também esteve na mira do Porto e chegou a ser observado por Carlos Secretário.

Comenta-se que a Gestifute adiantou-se no negócio, porque tinha o jogador sob contrato há mais tempo, revelando também que Helber Damião, um dos responsáveis da instituição, é o seu tutor desde o falecimento da mãe, quando Alípio tinha apenas 10 anos.

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