A torcida do Gama, lamentavelmente, a esta altura dos acontecimentos, não tem nenhuma razão para acreditar que o time tenha alguma condição de se reencontrar com o título do futebol candango desta temporada. O que se viu esta tarde no Bezerrão, foi uma apresentação medíocre contra o Dom Pedro, no empate por 1 x 1. Os jogadores alviverdes deram uma clara demonstração de que falta muita coisa para que os torcedores se mantenham fiéis, comparecendo aos jogadores e os incentivando.
Novamente hoje ficou claro que o Gama precisa contratar um goleiro de maior expressão, que transmita confiança, não só aos torcedores, mas também aos demais companheiros. Assim mesmo porque ele praticou duas boas defesas, nas raras vezes que o adversário ameaçou sua meta. O lateral-direito Lucas Silva nem de longe lembra aquele jogador voluntarioso da temporada passada.
Dos zagueiros que atuaram hoje, Gilvan teve a atuação prejudicada pela insegurança do seu companheiro João Vitor, autor do pênalti sobre Índio. Cada vez que o Dom Pedro chegava perto da área, era uma preocupação generalizada. Já o lateral-esquerdo Mendes, apesar do apoio que lhe tem sido dado pelo técnico Giuliano Pariz, caiu na desgraçada da torcida. Ele simplesmente não apoia, marca muito mal, erra muitos passes e deixa buracos pelo seu setor.
Alex Sassá, que hoje substituiu Índio, até que não foi mal. Fez o que pode para bloquear as investidas de Maninho, o principal articulador das jogadas do Dom Pedro. Ferrugem, ao que tudo indica, só jogou bem contra o Atlético-GO, na sua estréia. De lá para cá, não conseguiu jogar o mesmo futebol. Thiaguinho, atuando como primeiro homem da armação, está muito longe de ser o mesmo jogador da Série B do ano passado. Está sem velocidade e outros predicados. Está atuando mais com o nome.
O Gama precisa encontrar, urgentemente, um meio-campista. Eduardo, com a bola nos pés é bom, mas não consegue dar ritmo a sua tuação. Prejudica mais do que ajuda os companheiros. O time precisa muito dele, dos seus lançamentos e isso ele não tem conseguido. Não sei se existe algum problema físico que tem prejudicado sua atuação. Foi substituido por Kaike, que chegou ao Gama como lateral-esquerdo. Não fez muita coisa.
No ataque, o técnico Giuliano Pariz surpreendeu a todos ao promover a entrada de Kleyr. Totalmente sem ritmo, ele foi uma peça decorativa, facilmente marcável. Bebeto é outro que está longe de ser o mesmo goleador da última temporada. Tanto um como o outro tem potencial técnico, mas, falta para eles, jogadores de armação, que os coloque em condiçõe de finalizar. E isto não vem ocorrendo.
Confeço-lhes que fiquei intrigado quando o técnico alviverde tirou o lateral Mendes e colocou Marco Alagoano, que originalmente é meio-campista. A entrada de Kaike também não foi bem digerida. Pelo que se viu hoje no Bezerrão, o time alviverde corre o sério risco de levar uma goleada do Brasiliense, sábado, às 16h, no Serejão. A esta altura dos acontecimentos e jogando o futebol que vem jogando, o Gama demonstra que será um pato morto diante do Jacaré.
A coisa está feia pelos lados do Periquito. Se o time conseguir a quarta colocação e entrar na segunda fase do campeonato, já será um feito impressionante. Torço para que o presidente Paulo Goyaz, o gerente de futebol Flávio Raupp, além de Carlos Macedo e Agrício Braga se reunam o mais rápido possível e adote providências para que o time melhore o rendimento e afaste de uma vez por todas o fantasma de, sequer, entrar no G4.
domingo, 1 de março de 2009
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