quinta-feira, 31 de março de 2011
Para Ruy, os culpados estão do outro lado
O meia Ruy puxou pela memória o dia 16 de março para comentar a desclassificação do Brasiliense diante do Ceará, confirmada ontem, em jogo disputado no Castelão. Foi no dia 16 de março que Brasiliense e Ceará enfrentaram-se pelo jogo de ida da segunda fase e empataram em 0 x 0 - resultado que, na opinião de Ruy, ficou barato para o alvinegro cearense: "Eles tiveram sorte, porque lá na Boca do Jacaré, era para ter sido pelo menos 2 x 0 para a gente. O Ceará conseguiu a classificação lá na Boca do Jacaré. Eles devem muito ao Fernando Henrique, que fechou o gol lá. Se o nosso time tivesse feito um gol no nosso estádio, o resultado hoje teria sido bem diferente". E o experiente camisa 8 do time amarelo foi taxativo: "O Ceará deve sua classificação ao Fernando Henrique e ao Marcelo Nicácio, que foi feliz no segundo jogo". Ruy avaliou ainda a estratégia de jogo do adversário no segundo tempo, que acabou pressionando demais a defesa do Brasiliense até ela ceder o gol: "A gente começou com a posse de bola, mas depois o Ceará recorreu à bola alçada na área. E bola alçada na área é igual à loteria: uma hora você acerta. Eles foram felizes em achar este gol já nos acréscimos. A bola sobrou no pé do Nicácio e ele fez o gol que eliminou a gente". O meio-campista ressaltou ainda que a torcida do Ceará, que lotou o local do jogo na noite de despedida do Castelão, teve papel preponderante no resultado final da partida: "Eu conheço a torcida do Ceará e sei que é ela que empurra o time. É uma torcida de massa e a gente veio aqui para jogar no caldeirão deles, sabendo que a torcida não ia desistir do time. Acho que eles cansaram no segundo tempo, mas a torcida abraçou o time e fez com que eles continuassem vivos no jogo. E quando isso acontece, o time fica imbatível", conclui Ruy. Foi de Ruy o gol que colocaria o Brasiliense ainda vivo na competição. O Jacaré precisava de um empate com gols para avançar à próxima fase, mas acabou permitindo que o Ceará fizesse o gol da virada nos derradeiros minutos de jogo. O experiente ex-lateral-direito do Jacaré explicou como aconteceu o seu gol: "O professor Reinaldo (Gueldini) havia me pedido para que não me expusesse demais e ficasse mais preso atrás, na marcação. Mas fui avançando na jogada e tudo ia clareando para que eu tentasse a finalização". Com dois gols - o de ontem e o primeiro da vitória por 2 x 0 sobre o Águia de Marabá -, Ruy foi o maior goleador do Brasiliense em sua curta participação na Copa do Brasil.
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