quinta-feira, 31 de março de 2011

E os nossos estádios do Mundial?

Ainda recentemente, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, em franca campanha por sua reeleição, reclamou do ritmo das obras para a Copa do Mundo de 2014, e alertou o Brasil de que o Mundial "é amanhã" .

O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, reagiu dizendo que "não é papel da CBF pressionar governantes, ainda mais quando não há nenhum motivo para tal".

Neste espaço, vou mostrar ao público leitor/torcedor o estágio em que se encontra cada um dos estádios que foram escolhidos para sediarem jogos do Mundial.

MARACANÃ
Em recente vistoria na presença do ministro-chefe da Controladoria Geral da União (CGU), Jorge Hage Sobrinho, e do relator do Tribunal de Contas da União (TCU) para a Copa de 2014, ministro Valmir Campelo, o governador do Rio, Sérgio Cabral, confirmou que o estádio será entregue em dezembro de 2012 e, com uma nova cobertura, estará à disposição para a Copa das Confederações, com capacidade para 76 mil pessoas, a um custo máximo de R$ 1,05 bi.

ITAQUERÃO
Ainda estão sendo feitos ajustes no projeto para que seja possível captar carta de crédito de R$ 400 milhões no Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES). O início das obras está previsto para maio, com um custo estimado de R$ 600 milhões. A capacidade será de 65 mil torcedores. Dizem que pode receber o jogo de abertura.

BEIRA-RIO
O Internacional anunciou na semana passada que a construtora Andrade Gutierrez viabilizará financeiramente as obras do estádio, em troca da concessão de sua exploração pelos próximos 20 anos. O Beira-Rio terá capacidade ampliada para 60 mil lugares. O custo estimado é de R$ 270 milhões.

MINEIRÃO
É considerada a obra mais avançada da Copa. Está entrando em sua terceira fase. O custo total do projeto, entre a reforma do estádio e da esplanada, é de R$ 743 milhões.

ARENA DA BAIXADA
É um dos estádios privados do Mundial. O Atlético-PR prevê o início das obras para junho deste ano, a um custo de R$ 130 milhões. Serão construídos um quarto lance de arquibancada e a cobertura. O município liberou crédito de R$ 90 milhões para o clube paranaense. A capacidade será de 42 mil lugares.

MANÉ GARRINCHA
A demolição e o desmonte de partes da arquibancada já foram iniciados. O novo Mané Garrincha terá capacidade para 71 mil torcedores e custará R$ 671 milhões. O projeto inclui estacionamentos, área de apoio, vestiários e lojas.

ARENA DO PANTANAL
As obras de fundações deveriam terminar em dezembro, mas foram adiadas devido às chuvas. Com arquibancadas e cobertura desmontáveis, a capacidade de 43.600 lugares poderá ser reduzida em até 30% após o Mundial. O custo previsto é de R$ 342 milhões.

ARENA AMAZÔNIA
As obras continuam, e no momento, estão sendo instaladas as bases para a arquibancada inferior. A nova arena substituirá o Vivaldo Lima, em demolição. A capacidade será de 42.200 torcedores, a um custo de R$ 450 milhões.

CASTELÃO
As obras no entorno começaram, mas as internas estão previstas para esta sexta-feira. Com a reforma, o Castelão passará a ter 67.037 lugares, além de estacionamento, centro olímpico e um ginásio. O custo foi orçado em R$ 518,6 milhões. O Ceará pretende receber uma das semifinais da Copa.

ARENA DAS DUNAS
Assim como São Paulo, é o único local onde as obras para o Mundial de 2014 ainda não começaram. O início está previsto para o mês de maio e ficará a cargo da OAS, única participante da licitação. O custo total da obra, hoje, está calculado em R$ 593 milhões. As arquibancadas flexíveis permitirão remover parte dos 47 mil assentos do estádio depois da Copa.

ARENA NOVA FONTE
Substituirá a antiga Fonte Nova. Terá capacidade para 50.433 lugares e três aneis de arquibancada, mas como os baianos ainda mantêm a esperança de substituir São Paulo na abertura da Copa, poderá ser ampliada para 65 mil. A previsão de custos é de R$ 590 milhões.

ARENA PERNAMBUCO
A obra está na fase de terraplanagem e fundações. Localizada em São Lourenço da Mata, a 19 km de Recife, terá capacidade para 46 mil lugares e seis mil vagas para carros. Custará R$ 532 milhões.

Nenhum comentário: