terça-feira, 21 de junho de 2011

Uma triste partida

Acabo de receber uma triste notícia: morreu ontem em João Pessoa, aos 89 anos, vítima de um aneurisma cerebral, o húngaro e ex-técnico de futebol, Janos Tatray.
Conheci esta figura maravilhosa ao longo dos muitos anos que militei na crônica esportiva da Paraíba. Não resta a menor dúvida que deixará saudades.
Há menos de um mês noticiaram que ele havia morrido, mas tudo não passou de um boato. Mas, para tristeza de muitos, Tatray, considerado uma lenda viva do futebol paraibano, veio falecer nesta segunda-feira.
De acordo com as primeiras informações, Janos Tatray teve uma aneurisma, passou por uma cirurgia, mas não resistiu. Seu corpo chegou a Campina Grande e está sendo velado em uma mortuária no bairro de São José.
Há vários anos, o ex-treinador deixou Campina para morar na capital, ao lado das filhas, netos, bisnetos e amigos.
O mais brasileiro de todos os húngaros, profissionalizou o futebol paraibano e levou a Paraíba ao destaque nacional nos anos 50, colecionando mais de 20 títulos, em sua carreira de técnico, dirigente e empresário do Auto Esporte, Campinense e Treze. Figura conhecidíssima em Campina Grande, era considerado por muitos a lenda viva do futebol paraibano.
Janos Tatray chegou ao Brasil em 1953. Passou a morar em Campina Grande, de onde é Cidadão Honorário.
Respeitável técnico de futebol, foi também supervisor e treinador do Treze e do Campinense Clube, em Campina Grande; do Auto Esporte, de João Pessoa; do Ceará Sporting e do Fortaleza, de Fortaleza; do Santa Cruz e do Sport, de Recife; do Bahia, de Salvador; da Sociedade Esportiva Tiradentes, de Teresina; do Paissandu, de Belém; do Vitória, de Setúbal (Portugal); do Desportivo Português, de Caracas (Venezuela), e da seleção nacional do Haiti.
Ficará um imenso vazio, uma grande saudade.

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